Equipe desenvolveu um soro antibotrópico, antiofídico utilizado em casos de envenenamento de cobras do gênero Bothrops, do qual a B.jararaca é a espécie mais comum
Resultado foi obtido a partir da combinação de técnicas clássicas e modernas para aumentar concentração de proteínas que fazem a neutralização do veneno e reduzir efeitos colaterais
Para produzir o soro, pesquisadores extraem o veneno e injetam uma dose subletal de veneno em um animal de grande porte, como um cavalo
Após dias, os cientistas retiram uma dose de sangue do animal enriquecido com anticorpos produzido por ele. Em seguida, o líquido a por processamento e purificação.
A pesquisa identificou que apenas 27,8% dos elementos do soro interagem com o veneno, enquanto 72,2% correspondiam a outros anticorpos, incluindo a albumina, proteína produzida pelos cavalos que pode gerar efeitos adversos em humanos
A pesquisa possibilitou uma nova purificação, que reduziu a albumina em 87% e outras proteínas entre 37% e 83%. Com isso, o soro a a ser mais 'puro', com concentração 2,9 vezes maior de anticorpos que se ligam diretamente ao veneno.
Além do aumento da eficácia, o novo procedimento diminuiu as chances de efeitos colaterais
Agora, a pesquisa deve ar pela fase de testes clínicos e regulamentação do produto. Estudo foi publicado no Journal of Proteome Research