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Comissão reconhece violações de direitos que Dilma sofreu na ditadura militar 543a3m
sociedade

Comissão reconhece violações de direitos que Dilma sofreu na ditadura militar d4s6z

Reconhecimento de que ela tinha sofrido violações de direitos na ditadura foi negado no governo de Jair Bolsonaro 3s1e3z

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania concedeu, ontem, a anistia política à ex-presidente Dilma Rousseff. Reconheceu, oficialmente, as violações de direitos que ela sofreu na ditadura militar. O colegiado também concordou com o pagamento de uma indenização de R$ 100 mil, em parcela única, conforme preveem com os critérios estabelecidos pela Lei 10.559/02 — que regulamenta a reparação aos perseguidos políticos no Brasil.

"Esta comissão, pelos poderes que lhe são conferidos, lhe declara [Dilma Vana Rousseff] anistiada política brasileira e, em nome do Estado brasileiro, lhe pede desculpas por todas as atrocidades que lhe causou o estado ditatorial; causou à senhora, à sua família, aos seus companheiros de luta e, ao fim e ao cabo, a toda a sociedade brasileira", disse a presidente da comissão, a procuradora federal aposentada Ana Maria Oliveira.

A solicitação de Dilma era considerada uma das mais simbólicas da atual composição do colegiado, que acompanhou o conselheiro Rodrigo Lentz, relator do processo. A ex-presidente, que atualmente está à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, o banco do Brics) e mora na China, foi presa em 1970, aos 22 anos, por integrar organizações de resistência à ditadura. Ela foi submetida a tortura física e psicológica, impedida de concluir o curso de economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Demissão 4j4r15

Depois de deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul. Porém, continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o então ministro do Exército, general Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de "comunistas infiltrados", que incluía o nome de Dilma. Acabou demitida.

O processo do pedido de anistia foi iniciado em 2002, mas ficou suspenso enquanto Dilma exerceu cargos no Poder Executivo. Retomado em 2016, depois do impeachment, a solicitação foi indeferida em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Durante o período da ditadura, a requerente dedicou-se à defesa da democracia, da igualdade, da educação estudantil e dos direitos sociais, por meio de intensa atividade política e de oposição aos abusos cometidos pelo regime militar. Por tais motivos, foi perseguida, monitorada por 20 anos, expulsa do curso universitário, demitida, além de ter sido presa e severamente torturada", diz o pedido de Dilma, lido pelo relator Rodrigo Lentz.

Com a redemocratização, em 1985, a ex-presidente teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia — do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo — e, por conta disso, recebeu reparações econômicas simbólicas. No Rio Grande do Sul, foi atestada a motivação exclusivamente política de sua demissão e, em 1990, Dilma foi reitida, com a de um novo contrato de trabalho.

Em fevereiro de 2023, a Justiça Federal reconheceu a presidente como anistiada política e determinou o pagamento de R$ 400 mil por danos morais. (Com Agência Brasil)

*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi

 

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