
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que é preciso avançar na discussão sobre a integração dos mercados de crédito de carbono e no pagamento por serviços ambientais durante a COP30, que acontece no fim do ano em Belém, no Pará. As falas foram feitas nesta segunda-feira (17/1), durante a Conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Al-Ula, na Arábia Saudita.
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No que diz respeito ao mercado de carbono, o chefe da equipe econômica do Brasil exaltou a parceria com o FMI para o debate de modelos integrativos para evitar que outros países utilizem a crise climática mundial como pretexto para elevar os bloqueios comerciais. Segundo ele, que participou do “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes”, a discussão dos modelos de integração de mercado de carbono é “crucial” para evitar que a proteção ambiental seja utilizada como justificativa para “práticas protecionistas”.
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Além disso, Haddad ressaltou, em relação ao pagamento de serviços ambientais, que diversos países emergentes realizam fortes investimentos no mantimento de suas florestas naturais. O Brasil defende a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, sigla em inglês) — um fundo destinado para a conservação ambiental —, e durante sua presidência do G20, reforçou a criação do TFFF.
O ministro também enfatizou que é do desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conciliar as agendas econômica e socioambiental. “Não parece que é impossível a conciliação desses interesses múltiplos em uma agenda que, efetivamente, demanda mais sustentabilidade física, social e ambiental para o mundo”, explicou.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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Nesta segunda-feira (17/1), durante a Conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Al-Ula, na Arábia Saudita, o participou do “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes”. Haddad