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PL que muda cotas em concurso público pode ser votado nesta semana 1n3r2m
Lei de Cotas

PL que muda cotas em concurso público pode ser votado nesta semana 64246

Projeto de lei já ou pelo Senado e aguarda aprovação na Câmara 351s5s

Um projeto de lei que pretende substituir a Lei de Cotas no Serviço Público e implementar uma série de mudanças no mecanismo pode ser votado ainda nesta semana pelo plenário da Câmara dos Deputados.

O projeto, PL 1.958/2021, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), traz mudanças como o aumento de percentual das cotas nos concursos públicos de 20% para 30%. Outra mudança é a extensão da reserva das vagas em concursos para quilombolas e indígenas, além de pretos e pardos, hoje já contemplados.

Em entrevista ao Correio, o senador Paulo Paim justificou a importância do projeto. "A renovação da lei de cotas nos concursos públicos é fundamental para que possamos equalizar a dignidade social no Brasil. Promover ações afirmativas nas mais variadas áreas de um país pavimentado no legado da escravidão é garantir inclusão social, promoção da igualdade racial, correção das desigualdades estruturais, reparação histórica e respeito à diversidade. A expectativa é que a matéria avance pela celeridade do tema", disse.

Em seu relatório na Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, a relatora do projeto, Carol Dartora (PT-PR), defendeu que, se mantidas as regras como são atualmente, o percentual de 48% de representatividade no corpo de servidores seria alcançado apenas em 2060. Com o aumento proposto para 30% e a inclusão de pessoas indígenas na política, essa meta seria atingida em 2047, antecipando o resultado em 13 anos. Para cargos de ensino médio, essa proporção de 50% seria alcançada já em 2036, enquanto para cargos de nível superior, a previsão é de atingir a meta em 2050.

À reportagem, a deputada comentou sobre o projeto e afirmou que o projeto de lei das cotas “reafirma o compromisso do Brasil com os com os acordos internacionais de combate ao racismo, aos quais somos signatários”. “Essa política não apenas cumpre o dever constitucional do Estado em reparar injustiças históricas, mas também assegura uma istração pública mais eficiente e representativa, capaz de refletir a diversidade do povo brasileiro e atender melhor às demandas da sociedade”, destacou.

Projeto de lei 5m256z

A proposta prevê a padronização nacional das bancas de heteroidentificação, com participação de especialistas e garantia de recurso da decisão, para coibir fraudes. Também com esse intuito, em casos de fraudes ou má-fé na autodeclaração, o órgão ou entidade responsável deverá instaurar processo istrativo para apurar a conduta.

Caso seja atestada a fraude, o candidato pode ser eliminado, se o certame ainda estiver em andamento, ou até mesmo ter a issão do cargo anulada, caso o tenha assumido. O resultado do processo será enviado ao Ministério Público para apurar ilícito penal e para a Advocacia-Geral da União (AGU) para verificar a necessidade de ressarcimento ao erário. 

O projeto garante que as cotas sejam aplicadas quando o número de vagas do concurso público seja superior ou igual a dois. Quando o certame tiver apenas uma vaga ou cadastro reserva, os candidatos poderão se inscrever por meio de reserva de vagas para negros, pardos, indígenas e quilombolas.

Por fim, o Poder Executivo federal, segundo o texto, deverá promover a revisão do programa de ação afirmativa em 10 anos, a partir da sanção presidencial. 

A proposta foi aprovada pelo Senado em abril deste ano, e seguiu na Câmara dos Deputados com um pedido de regime de urgência na última semana, que foi aprovado. Caso seja aprovada sem mudanças pela Casa, o texto seguirá diretamente para sanção do presidente Lula.

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