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Com anulação de condenações no STF 4ll66 Zé Dirceu poderá se candidatar
JUDICIÁRIO

Com anulação de condenações no STF, Zé Dirceu poderá se candidatar 266n48

Ministro do Supremo Gilmar Mendes anula sentenças de ex-ministro petista assinadas pelo ex-juiz Sergio Moro e estendeu a Dirceu o entendimento que considerou o agora senador suspeito de julgal ações contra Lula 5d4819

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, ontem, todos os atos processuais feitos pelo ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União-PR, contra José Dirceu, no âmbito da Lava-Jato. A decisão do magistrado torna sem efeito, inclusive, as condenações do ex-ministro da Casa Civil do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que atuou no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Com isso, Dirceu poderá voltar a se candidatar nas próximas eleições.

Uma cópia do despacho foi enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde a defesa de Dirceu tinha apresentado recursos contra decisões judiciais desfavoráveis contra o cliente. Gilmar atendeu ao pedido dos advogados de José Dirceu e estendeu a ele o entendimento que considerou Moro suspeito para julgar ações contra Lula. As condenações anuladas somavam 23 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. "Usaram o processo penal para fins ilegítimos, numa tentativa de organizar um projeto de poder que pressupunha a derrubada do grupo político liderado por Lula", afirmou o ministro, na decisão.

A defesa do réu afirmou, em nota, que Dirceu sempre acreditou na Justiça. "Dirceu recebeu com tranquilidade a decisão do STF. A decisão, que restitui seus direitos políticos, entende que os processos contra Dirceu tinham por objetivo real atingir o presidente Lula, o que demonstra a quebra de parcialidade das ações", destaca o texto assinado pelo advogado Roberto Podval. O caso segue em segredo de Justiça.

Já o procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi contra o pedido de Dirceu para anular as condenações impostas a ele na Lava-Jato e argumentou que o caso do ex-ministro não guarda semelhanças ao de Lula. Em sua decisão, contudo, Gilmar Mendes contestou o argumento de Gonet sobre o impedimento da extensão, vez que Lula e Dirceu não eram corréus. Segundo o decano do STF, a imbricação das condutas atribuídas aos petistas é "tão profunda" que, apesar de Dirceu não ter sido acusado no caso do triplex, seu nome foi citado 72 vezes na denúncia da força-tarefa do MPF em Curitiba.

À noite, Gilmar reforçou a decisão e defendeu a prerrogativa de magistrado. "É um direito nosso decidir contra o parecer da Procuradoria, a despeito das relações muito afáveis e cordiais e fraternas que temos com o atual procurador-geral, Gonet. No sábado, inclusive, fizemos cooper juntos", disse ele a jornalistas.

O advogado penal e constitucional Ilmar Muniz avaliou que a decisão do magistrado reforça que houve uma parcialidade dos procuradores em conluio com o ex-juiz Moro. Para ele, a parcialidade de Moro no processo é uma mancha que todo o judiciário brasileiro carregará. "O fato em que o juiz tinha uma proximidade muito grande nas falas com o Ministério Público, com os procuradores, só por esse motivo, sem se adentrar a qualquer acusação direta a alguém, só por essa proximidade das falas de relacionar estratégia jurídicas, já seria suficiente para anular qualquer processo. Então no caso do Moro já é o suficiente para que a gente possa ter um processo prejudicado. Uma mancha muito triste. Inclusive, a gente vai ter que carregar isso no judiciário durante tantos anos", destaca.

O advogado do escritório Morad Advocacia Empresarial Antônio Carlos Morad concordou com Muniz e afirmou que Moro deve servir de exemplo. "Diria que ainda temos um longo caminho a percorrer. Precisamos fazer de Sergio Moro um exemplo para todos e principalmente para alguns que ainda tentam adotar medidas semelhantes à do ex-juiz dentro do ambiente judicial", disse Morad. Na avaliação dele, a decisão do ministro é coerente. "Tal decisão está alinhada com o entendimento do Supremo sobre casos similares. Portanto, já está formada a jurisprudência a respeito para todo o Judiciário Nacional. Não há prejuízo algum e sim coerência nessa decisão ou em outro caso análogo", acrescentou.

Nas redes sociais, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), comemorou a decisão e parabenizou o ex-ministro. Já Moro fez críticas e afirmou que o "combate à corrupção foi esvaziado". "Não existe base convincente para anulação da condenação de José Dirceu na Lava-Jato. Além da condenação anterior no Mensalão, foi ele condenado na Lava-Jato por três instâncias, inclusive pelo STJ", escreveu o senador.

 

 

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