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Se as falhas persistirem, e não forem corrigidas, se poderá considerar a caducidade do contrato”, salienta o engenheiro.</p> <p class="texto">O rompimento arbitrário do contrato, por meio da decretação da caducidade, pode até mesmo comprometer a continuidade da prestação do serviço — que é considerado problemático desde a falha de energia de novembro de 2023. Paiva diz ainda que a situação relacionada à Enel se complica devido ao momento político. 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Intervenção na concessão da Enel pode ser compulsória 6a4t6i
poder

Intervenção na concessão da Enel pode ser compulsória 5m2153

MP remete pedido ao TCU para intervenção imediata do governo federal no contrato da geradora de energia. Argumento é o de "assegurar a adequação na prestação do serviço" à população de São Paulo 21f26

O Ministério Público enviou um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando a intervenção imediata do governo federal na concessão da Enel Distribuição São Paulo. De acordo com a representação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, esse é o caminho para “assegurar a adequação na prestação do serviço”.

Em caso de decisão favorável, o TCU poderá determinar que o governo edite um decreto de intervenção. “A falha no serviço e a demora excessiva do retorno à normalidade, acima de qualquer expectativa razoável, já se tornou pública e notória. A situação vivida pelos consumidores da região metropolitana da cidade de São Paulo converteu- se em verdadeiro escândalo”, argumenta Furtado.

De acordo com o subprocurador-geral, houve “demonstração de hesitação” pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao afirmar que a pasta “carece de fundamentação técnica para considerar a intervenção ou a caducidade da concessão”. Na última quarta-feira, ele justificou que o governo não pode tomar medidas em relação à concessão até que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inicie o processo istrativo para a eventual suspensão da concessão.

Furtado impetrou uma segunda representação, na qual sugere que seria cabível a aplicação, pelo TCU, da sanção de declaração de inidoneidade contra a Enel.

Ontem, a Aneel anunciou que intimará a Enel, em um processo que pode resultar na caducidade do contrato de concessão. Porém, ainda aguarda a conclusão de um relatório de falhas e transgressões que está sendo finalizado pela área de fiscalização da agência. De acordo com a autarquia, a intimação dá início a “um processo de avaliação de uma eventual recomendação de caducidade a ser apreciado pela diretoria da Aneel e, em última instância, pelo Ministério de Minas e Energia”.

Processo 376o3e

O engenheiro elétrico Lucas Paiva explica que um processo istrativo inclui uma fiscalização minuciosa e precisa garantir que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de se manifestar antes que se chegue ao ponto de cassar a concessão. “A Aneel não pode simplesmente romper o contrato. Um processo istrativo é iniciado para apurar as infrações, garantindo que a distribuidora tenha o direito de defesa. Se as falhas persistirem, e não forem corrigidas, se poderá considerar a caducidade do contrato”, salienta o engenheiro.

O rompimento arbitrário do contrato, por meio da decretação da caducidade, pode até mesmo comprometer a continuidade da prestação do serviço — que é considerado problemático desde a falha de energia de novembro de 2023. Paiva diz ainda que a situação relacionada à Enel se complica devido ao momento político. O segundo turno das eleições municipais é dia 27 e os dois concorrentes à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, travam uma disputa sobre de quem é a culpa pelo apagão na capital paulista — se é do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apadrinha o candidato do PSol, ou se é do prefeito do MDB que tenta a reeleição e do seu principal apoiador, o governador do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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