{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2024/03/6823976-mauro-cid-retorna-a-prisao-e-tem-delacao-ameacada.html", "name": "Mauro Cid retorna à prisão e tem delação ameaçada", "headline": "Mauro Cid retorna à prisão e tem delação ameaçada", "description": "", "alternateName": "atos golpistas", "alternativeHeadline": "atos golpistas", "datePublished": "2024-03-23T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Seis meses após deixar a prisão em razão da negociação de um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi novamente encarcerado. O retorno do militar à detenção ocorre em meio à revelação de áudios em que ele relata ter sofrido pressão da PF e classifica como "narrativa pronta" o inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.</p> <p class="texto">As acusações de Cid nos áudios fizeram com que ele fosse chamado a prestar depoimento, nesta sexta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o termo da audiência, divulgado pela Corte, na oitiva, o militar disse que a sua delação foi feita "de forma espontânea e voluntária". "Afirma não ter havido pressão do Judiciário ou da polícia", destaca um trecho.</p> <p class="texto">Também segundo o documento, Cid relatou não se recordar para quem "falou as frases de desabafo, num momento ruim". Ele listou nomes de parentes e amigos com quem tem mantido contato, mas frisou que não se comunica com "nenhum político, ninguém do Judiciário, ninguém de núcleo/esfera política".</p> <p class="texto">Questionado sobre quem são os "policiais" que queriam que ele falasse coisas que não sabia ou não teriam acontecido, respondeu que "ninguém o teria forçado". "Nunca houve induzimento às respostas. Nenhum membro da Polícia Federal o coagiu a falar algo que não teria acontecido", acrescentou.</p> <p class="texto">Ele também confirmou "integralmente" o último depoimento que deu à PF, no último dia 11. "Não foi pressionado e respondeu a todas as perguntas", enfatizou, conforme o termo da audiência. "Deseja manter o acordo de colaboração premiada. Deseja manter nos exatos termos que foi celebrado."</p> <p class="texto">Após o depoimento, Cid recebeu voz de prisão. Ele desmaiou e precisou ser avaliado pela equipe médica do STF. O militar foi levado ao batalhão de polícia do Exército, em Brasília, onde permanecerá. O Supremo informou que o encarceramento preventivo ocorreu por ordem de Moraes por descumprimento de medidas cautelares e obstrução de Justiça.</p> <ul> <li><a href="/politica/2024/01/6781530-atos-golpistas-de-8-de-janeiro-personagens-aguardam-desfecho.html">Atos golpistas de 8 de janeiro: personagens aguardam desfecho</a></li> <li><a href="/politica/2024/03/6821490-mp-de-contas-pede-bloqueio-de-rs-100-milhoes-do-pl-por-atos-golpistas.html">MP de Contas pede bloqueio de R$ 100 milhões do PL por atos golpistas</a></li> <li><a href="/politica/2024/02/6799845-pf-mauro-cid-e-major-do-exercito-coordenaram-e-financiaram-atos-golpistas.html">PF: Mauro Cid e major do Exército coordenaram e financiaram atos golpistas</a></li> </ul> <p class="texto">O depoimento de Cid ocorreu na sala de audiências do STF, foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Participaram a defesa e o representante da Procuradoria-Geral da República (PGR).</p> <p class="texto">Na avaliação dos investigadores e de Moraes, os áudios representam obstrução de Justiça porque foram feitos para difusão nas redes sociais, contra a corporação e o Supremo. Além disso, ele tratou nas gravações de temas que deveriam ter sido mantidos em sigilo, em razão da delação.</p> <p class="texto">Também nesta sexta-feira, foram realizadas buscas na casa do militar, em Brasília, e apreensão de documentos, celular e arquivos digitais que podem colaborar com as investigações.</p> <p class="texto">Para integrantes do Supremo e da PF, é alta a chance de que que o acordo de delação premiada seja suspenso. A decisão será tomada nos próximos dias. Se o acordo for anulado, Cid perde todos os benefícios a que teria direito, como redução de pena, responder em liberdade e retirada de medidas cautelares. As declarações feitas por ele durante as oitivas também podem ser desconsideradas. No entanto, provas apresentadas pelo militar, como troca de mensagens com outros investigados, documentos — caso da minuta golpista encontrada em um computador ligado a ele — e interceptação de ligações telefônicas, continuam válidas.</p> <p class="texto">Mauro Cid se tornou personagem central nas investigações sobre golpe de Estado. Ele se comunicou com militares, autoridades federais e estaduais e teria participado da elaboração de ações e estratégias que miravam a derrubada de instituições democráticas.</p> <p class="texto">Ao decidir por falar o que sabe, ele implicou o ex-presidente Jair Bolsonaro, integrantes da cúpula das Forças Armadas na gestão do ex-chefe do Executivo, entre outros.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/03/6823950-janja-recebera-bancada-feminina-no-alvorada-na-segunda-25-3.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/26/26012023ea_44-34565941.jpg?20240415221141" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Janja receberá bancada feminina no Alvorada na segunda (25/3)</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/03/6823924-parlamentares-repercutem-os-audios-vazados-de-mauro-cid.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/24/24082023ea_85-29125077.jpg?20240322222242" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Parlamentares repercutem os áudios vazados de Mauro Cid</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/03/6823906-saiba-quais-sao-as-medidas-cautelares-que-mauro-cid-pode-ter-descumprido.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/22/cid_e_1-35693542.jpg?20240322221845" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Saiba quais são as medidas cautelares que Mauro Cid pode ter descumprido</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/03/6823458-em-visita-de-macron-ao-brasil-governos-deverao-firmar-mais-de-15-atos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/22/whatsapp_image_2024_03_22_at_12_46_41_pm-35677110.jpeg?20240322135251" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Em visita de Macron ao Brasil, governos deverão firmar mais de 15 atos</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/22/1200x801/1_mauro_cid-35687292.jpg?20240504082036?20240504082036", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/22/1000x1000/1_mauro_cid-35687292.jpg?20240504082036?20240504082036", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/22/800x600/1_mauro_cid-35687292.jpg?20240504082036?20240504082036" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Renato Souza", "url": "/autor?termo=renato-souza" } , { "@type": "Person", "name": "Henrique Lessa", "url": "/autor?termo=henrique-lessa" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 24454q

Mauro Cid retorna à prisão e tem delação ameaçada 212o31
atos golpistas

Mauro Cid retorna à prisão e tem delação ameaçada 146844

Tenente-coronel é detido por descumprimento de medidas cautelares e obstrução de Justiça, após o vazamento de áudios em que ele classifica como "narrativa pronta" o inquérito sobre tentativa de golpe. Em audiência no STF, militar nega as próprias declarações 44k1n

Seis meses após deixar a prisão em razão da negociação de um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi novamente encarcerado. O retorno do militar à detenção ocorre em meio à revelação de áudios em que ele relata ter sofrido pressão da PF e classifica como "narrativa pronta" o inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

As acusações de Cid nos áudios fizeram com que ele fosse chamado a prestar depoimento, nesta sexta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o termo da audiência, divulgado pela Corte, na oitiva, o militar disse que a sua delação foi feita "de forma espontânea e voluntária". "Afirma não ter havido pressão do Judiciário ou da polícia", destaca um trecho.

Também segundo o documento, Cid relatou não se recordar para quem "falou as frases de desabafo, num momento ruim". Ele listou nomes de parentes e amigos com quem tem mantido contato, mas frisou que não se comunica com "nenhum político, ninguém do Judiciário, ninguém de núcleo/esfera política".

Questionado sobre quem são os "policiais" que queriam que ele falasse coisas que não sabia ou não teriam acontecido, respondeu que "ninguém o teria forçado". "Nunca houve induzimento às respostas. Nenhum membro da Polícia Federal o coagiu a falar algo que não teria acontecido", acrescentou.

Ele também confirmou "integralmente" o último depoimento que deu à PF, no último dia 11. "Não foi pressionado e respondeu a todas as perguntas", enfatizou, conforme o termo da audiência. "Deseja manter o acordo de colaboração premiada. Deseja manter nos exatos termos que foi celebrado."

Após o depoimento, Cid recebeu voz de prisão. Ele desmaiou e precisou ser avaliado pela equipe médica do STF. O militar foi levado ao batalhão de polícia do Exército, em Brasília, onde permanecerá. O Supremo informou que o encarceramento preventivo ocorreu por ordem de Moraes por descumprimento de medidas cautelares e obstrução de Justiça.

O depoimento de Cid ocorreu na sala de audiências do STF, foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Participaram a defesa e o representante da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na avaliação dos investigadores e de Moraes, os áudios representam obstrução de Justiça porque foram feitos para difusão nas redes sociais, contra a corporação e o Supremo. Além disso, ele tratou nas gravações de temas que deveriam ter sido mantidos em sigilo, em razão da delação.

Também nesta sexta-feira, foram realizadas buscas na casa do militar, em Brasília, e apreensão de documentos, celular e arquivos digitais que podem colaborar com as investigações.

Para integrantes do Supremo e da PF, é alta a chance de que que o acordo de delação premiada seja suspenso. A decisão será tomada nos próximos dias. Se o acordo for anulado, Cid perde todos os benefícios a que teria direito, como redução de pena, responder em liberdade e retirada de medidas cautelares. As declarações feitas por ele durante as oitivas também podem ser desconsideradas. No entanto, provas apresentadas pelo militar, como troca de mensagens com outros investigados, documentos — caso da minuta golpista encontrada em um computador ligado a ele — e interceptação de ligações telefônicas, continuam válidas.

Mauro Cid se tornou personagem central nas investigações sobre golpe de Estado. Ele se comunicou com militares, autoridades federais e estaduais e teria participado da elaboração de ações e estratégias que miravam a derrubada de instituições democráticas.

Ao decidir por falar o que sabe, ele implicou o ex-presidente Jair Bolsonaro, integrantes da cúpula das Forças Armadas na gestão do ex-chefe do Executivo, entre outros.

Mais Lidas 2f4e64