{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2023/05/5094748-novo-arcabouco-fiscal-proibe-concursos-se-governo-exceder-gastos.html", "name": "Novo arcabouço fiscal proíbe concursos se governo exceder gastos", "headline": "Novo arcabouço fiscal proíbe concursos se governo exceder gastos", "alternateName": "REGRA FISCAL", "alternativeHeadline": "REGRA FISCAL", "datePublished": "2023-05-16-0303:30:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">O relator do <a href="/economia/2023/04/5088350-entenda-proposta-de-arcabouco-fiscal-apresentada-pelo-governo.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">arcabouço fiscal </a>na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou, na segunda-feira (16/5), o seu parecer, após reunião de líderes na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O texto será detalhado hoje, às 9h, na Casa, e o requerimento de urgência, votado amanhã. 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"Todos os acordos que foram feitos são no sentido de que haja credibilidade e sustentabilidade fiscal das contas públicas."</p> <p class="texto">Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), quase todas as legendas — a exceção é o PL — firmaram acordo pela votação por unanimidade tanto da urgência quanto do mérito da <a href="/politica/2023/05/5094736-relatorio-do-novo-arcabouco-exclui-cortes-no-bolsa-familia-e-salario-minimo.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">proposta</a>.</p> <p class="texto">Um dos acertos feitos entre os líderes é sobre a previsão dos gatilhos de contingenciamento para as contas públicas. Após o primeiro ano sem cumprir a meta fiscal, o governo fica sujeito a sanções, como não poder criar cargos, empregos, funções, ou alterar estruturas de carreira — caso de aumentos para servidores. As penalidades também serão aplicadas se as despesas crescerem acima de 95% da arrecadação.</p> <p class="texto">De acordo com Cajado, as sanções serão obrigatórias. Foi incluído, porém, um dispositivo para que o presidente da República, em caso de descumprimento da meta, possa acionar o Congresso para que algumas sanções sejam suspensas, se demonstrar que as ações em curso são suficientes para corrigir o rumo fiscal. Também foi acordado que a política de valorização real do salário mínimo ficará fora dos contingenciamentos. O Bolsa Família também não está sujeito a sanções, segundo o relator, por ser despesa obrigatória.</p> <p class="texto"></p> <p class="texto">Todos os líderes da Câmara estavam presentes no encontro: Eduardo Bolsonaro (PL-SP), André Fufuca (PP-MA), Hugo Motta (Republicanos-PB), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Antônio Brito (PSD-BA) e Fábio Macedo (Podemos-MA). Além de Haddad, estava presente o atual secretário executivo da Fazenda e indicado a um cargo de diretoria do Banco Central, Gabriel Galípolo.</p> <h3>Prioridade</h3> <p class="texto">Depois da reunião, Lira comentou nas redes sociais: "O dia foi bastante produtivo. Avançamos nas conversas com os líderes partidários para garantir o regime de urgência para a proposta do relator Cláudio Cajado sobre o novo Regime Fiscal Sustentável, na presença do ministro Fernando Haddad. O novo regime fiscal é prioridade para o desenvolvimento econômico e social do país".</p> <p class="texto">Horas antes, Lira destacou que o novo arcabouço fiscal deve ar por "ajustes" até ser votado. "Os ajustes serão necessários. Temos de construir votos no plenário, e há determinados partidos que não votarão se o projeto for muito frouxo, for muito flexível, se não demonstrar as amarras e os enforcements necessários", alegou o presidente da Câmara, em entrevista à BandNews TV.</p> <p class="texto">Também mais cedo, Haddad comentou que técnicos da pasta estão auxiliando os parlamentares com os cálculos dos impactos das mudanças no arcabouço. 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Novo arcabouço fiscal proíbe concursos se governo exceder gastos 2r1n4
Jornal Correio Braziliense
REGRA FISCAL

Novo arcabouço fiscal proíbe concursos se governo exceder gastos 2xo15

Acordo com líderes da Câmara define que o primeiro ano sem cumprir a meta fiscal deixará Executivo sujeito a penalidades, como impedimento de reajustar salário de servidor e criar cargos. Urgência será apreciada amanhã; votação fica para semana que vem 1c4561

O relator do arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou, na segunda-feira (16/5), o seu parecer, após reunião de líderes na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O texto será detalhado hoje, às 9h, na Casa, e o requerimento de urgência, votado amanhã. O cronograma atual é que o mérito da proposta seja votado até a quarta-feira da semana que vem.

Em conversa com jornalistas, depois do encontro, Cajado explicou que o relatório ainda está sujeito a mudanças e disse que acatará sugestões. "Não tenho nenhuma vaidade em querer construir as ideias da minha cabeça", ressaltou. "Todos os acordos que foram feitos são no sentido de que haja credibilidade e sustentabilidade fiscal das contas públicas."

Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), quase todas as legendas — a exceção é o PL — firmaram acordo pela votação por unanimidade tanto da urgência quanto do mérito da proposta.

Um dos acertos feitos entre os líderes é sobre a previsão dos gatilhos de contingenciamento para as contas públicas. Após o primeiro ano sem cumprir a meta fiscal, o governo fica sujeito a sanções, como não poder criar cargos, empregos, funções, ou alterar estruturas de carreira — caso de aumentos para servidores. As penalidades também serão aplicadas se as despesas crescerem acima de 95% da arrecadação.

De acordo com Cajado, as sanções serão obrigatórias. Foi incluído, porém, um dispositivo para que o presidente da República, em caso de descumprimento da meta, possa acionar o Congresso para que algumas sanções sejam suspensas, se demonstrar que as ações em curso são suficientes para corrigir o rumo fiscal. Também foi acordado que a política de valorização real do salário mínimo ficará fora dos contingenciamentos. O Bolsa Família também não está sujeito a sanções, segundo o relator, por ser despesa obrigatória.

Todos os líderes da Câmara estavam presentes no encontro: Eduardo Bolsonaro (PL-SP), André Fufuca (PP-MA), Hugo Motta (Republicanos-PB), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Antônio Brito (PSD-BA) e Fábio Macedo (Podemos-MA). Além de Haddad, estava presente o atual secretário executivo da Fazenda e indicado a um cargo de diretoria do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Prioridade 6t4448

Depois da reunião, Lira comentou nas redes sociais: "O dia foi bastante produtivo. Avançamos nas conversas com os líderes partidários para garantir o regime de urgência para a proposta do relator Cláudio Cajado sobre o novo Regime Fiscal Sustentável, na presença do ministro Fernando Haddad. O novo regime fiscal é prioridade para o desenvolvimento econômico e social do país".

Horas antes, Lira destacou que o novo arcabouço fiscal deve ar por "ajustes" até ser votado. "Os ajustes serão necessários. Temos de construir votos no plenário, e há determinados partidos que não votarão se o projeto for muito frouxo, for muito flexível, se não demonstrar as amarras e os enforcements necessários", alegou o presidente da Câmara, em entrevista à BandNews TV.

Também mais cedo, Haddad comentou que técnicos da pasta estão auxiliando os parlamentares com os cálculos dos impactos das mudanças no arcabouço. Ele, porém, evitou comentar sobre o texto, porque, conforme destacou, os líderes deveriam ser informados do conteúdo antes de todos.