{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2023/05/5093678-advogado-ligado-a-familia-bolsonaro-deixa-defesa-de-mauro-cid.html", "name": "Advogado ligado à família Bolsonaro deixa defesa de Mauro Cid", "headline": "Advogado ligado à família Bolsonaro deixa defesa de Mauro Cid", "alternateName": "INVESTIGAÇÃO", "alternativeHeadline": "INVESTIGAÇÃO", "datePublished": "2023-05-10-0322:02:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">O advogado Rodrigo Roca deixou, nesta quarta-feira (10/5), a defesa do <a href="http://fivenews.cbnet.net.br/PF%20investiga Mauro Cid por lavagem após apreensão de dinheiro vivo" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).</a> Ele alegou “razões de foro profissional” e “impedimentos familiares” da parte dele. 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Ele foi advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das "rachadinhas" e, em 2022, indicado pelo ex-chefe do Executivo ao cargo de Secretário Nacional do Consumidor (Senacon).</p> <p class="texto">Mauro Cid está preso há 1 semana, após ser alvo da Operação Venire, da Polícia Federal, que investiga um esquema de inserção de dados falsos da vacina da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Segundo a corporação, teriam sido falsificados os certificados de imunização do novo coronavírus de Bolsonaro e de sua filha caçula, hoje com 12 anos. O ex-ajudante de ordens também teria obtido o documento irregular para si, sua mulher e suas filhas.<br /></p> <p class="texto">De acordo com informações dos bastidores, a família de Cid não aceita que ele assuma total responsabilidade sobre o caso. Uma parte dos parentes, inclusive, defende que ele faça uma delação premiada. 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Jornal Correio Braziliense
INVESTIGAÇÃO

Advogado ligado à família Bolsonaro deixa defesa de Mauro Cid 706e4i

Profissional alegou "razões de foro profissional" e "impedimentos familiares". Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro está preso por suspeita de envolvimento em esquema de dados falsos de imunizantes da covid-19 2m2p30

O advogado Rodrigo Roca deixou, nesta quarta-feira (10/5), a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele alegou “razões de foro profissional” e “impedimentos familiares” da parte dele. A informação foi adiantada pelo GloboNews.

Rodrigo Roca é um nome próximo a família Bolsonaro. Ele foi advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das "rachadinhas" e, em 2022, indicado pelo ex-chefe do Executivo ao cargo de Secretário Nacional do Consumidor (Senacon).

Mauro Cid está preso há 1 semana, após ser alvo da Operação Venire, da Polícia Federal, que investiga um esquema de inserção de dados falsos da vacina da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Segundo a corporação, teriam sido falsificados os certificados de imunização do novo coronavírus de Bolsonaro e de sua filha caçula, hoje com 12 anos. O ex-ajudante de ordens também teria obtido o documento irregular para si, sua mulher e suas filhas.

De acordo com informações dos bastidores, a família de Cid não aceita que ele assuma total responsabilidade sobre o caso. Uma parte dos parentes, inclusive, defende que ele faça uma delação premiada. O jurista também deixou a defesa do ex-ministro e ex-secretário de segurança do Distrito Federal Anderson Torres — preso por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) comentou o caso nas redes sociais. O parlamentar acredita na possibilidade de delação. “Desde o início da descoberta da existência de uma quadrilha chefiada por Bolsonaro para fraudar o SUS e adulterar documentos públicos, é a primeira vez que existe um sinal real de que a delação, e a consequente prisão de Bolsonaro, podem ocorrer a qualquer momento”, escreveu via Twitter.

Outros inquéritos 142ce

Mauro Cid também é investigado no inquérito que investiga a propagação de notícias falsas por parte de Jair Bolsonaro. Em uma live realizada em outubro do ano ado, o ex-presidente relacionou a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) à vacina contra a covid-19. O militar ajudou a produzir o material divulgado pelo então presidente e, por isso, também foi incluído no inquérito.

Em outra polêmica, o coronel também auxiliou Bolsonaro a realizar o PowerPoint apresentado durante reunião com os embaixadores no Palácio da Alvorada, no ano ado, em que o ex-presidente atacou o processo eleitoral brasileiro. O militar ainda é alvo de uma investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) por vazamento de dados sigilosos de um inquérito sobre ameaças às urnas eletrônicas.