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Barroso encerra recursos sobre condenações no massacre do Carandiru 5j3l33
CHACINA

Barroso encerra recursos sobre condenações no massacre do Carandiru 4h2w1i

Chacina completou 30 anos sem que nenhuma prisão fosse efetuada k6e2c

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu o trânsito em julgado de dois recursos que mantiveram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em restabelecer as condenações de policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru. Há 30 anos, a chacina deixou 111 detentos mortos.

"Decorrido o prazo legal para a impugnação da decisão que negou seguimento ao presente recurso, à Secretaria para que certifique o trânsito em julgado e providencie a baixa dos autos ao Tribunal de Justiça de São Paulo", escreveu o magistrado na decisão.

A Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, foi cenário do maior massacre em presídios do mundo pelas mãos da polícia, que, em 2 de outubro de 1992, matou 111 detentos. Os despachos de Barroso foram assinados na última quarta-feira (16/11), um dia depois da morte do ex-governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho — que estava no cargo quando ocorreram os assassinatos.

Quando a ação transita em julgado, significa que não se faz possível novos debates judiciais, tais como recursos, por exemplo. Com a decisão do ministro Barroso, foi encerrada a tramitação do caso no STF, que analisava dois recursos extraordinários com agravo. O ministro comunicou a decisão para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

30 anos sem punições 3k534l

O massacre do Carandiru completou 30 anos sem que os 74 policiais militares denunciados pelo assassinato de 111 presos após uma rebelião no pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, na zona norte da capital, tenham começado a cumprir sentenças. Eles foram condenados a penas que chegam a 624 anos de prisão, mas o desfecho do processo tem sido atrasado por sucessivos recursos.

A condenação pelo Tribunal do Júri em 2013 e 2014 não significou a prisão dos PMs. Eles receberam autorização para aguardar a conclusão do processo em liberdade. Depois, o caso tem sido marcado por reviravoltas judiciais. O Tribunal de Justiça de São Paulo chegou a anular as condenações, o que acabou revertido em instâncias superiores.

Há ainda a chance de o caso prescrever, o que significa que o Estado perde o direito de punir os responsáveis pelo massacre. A condenação reinicia a contagem da prescrição, mas o risco é maior para réus com mais de 70 anos. Isso porque o prazo prescricional, que para os crimes de homicídio é de 20 anos, cai pela metade.

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