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O arroz brasileiro mais competitivo no contexto global 3z2v3w
Opinião

O arroz brasileiro mais competitivo no contexto global 5c2z48

O Brasil tem uma agricultura reconhecida mundialmente, e seu arroz é sinônimo de qualidade. O diálogo entre governos e indústrias de diferentes países pode ser um caminho para construir um modelo comercial sustentável 424y48

ELTON DOELER, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz)

Referência em qualidade no mercado internacional, o arroz brasileiro — embarcado para mais de 100 países no ano ado — inicia 2025 com o desafio de aprimorar sua competitividade e ampliar sua participação no comércio exterior. ada a abertura oficial da colheita da nova safra, a expectativa é de aumento de 11,4% na produção do grão em relação ao ciclo anterior. Serão 11,8 milhões de toneladas colhidas, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Somos o 10º maior produtor de arroz do mundo — e o primeiro fora da Ásia. Temos plenas condições de atender à demanda externa, com fluxo de exportação estável, sem comprometer o abastecimento interno. Mais do que isso: nossa capacidade produtiva pode ser ampliada a depender da exigência, uma vez que dispomos de áreas agricultáveis, tecnologia avançada e condições climáticas favoráveis, além de disponibilidade industrial para aumento do volume beneficiado. Somos parte do Mercosul, bloco econômico que conta com excedentes de produção, o que reforça a necessidade de exportação do grão para assegurar a sustentabilidade do setor orizícola e a manutenção da segurança alimentar mundial. 

Nesse contexto, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), por meio do projeto de exportação Brazilian Rice — realizado junto à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) —, tem trabalhado na abertura, ampliação e manutenção de mercados internacionais. O projeto favorece, entre outros aspectos, a construção de parcerias estratégicas, por meio da promoção comercial e de imagem do arroz brasileiro.

Um exemplo de parceria com potencial de expansão tem sido desenvolvida com o México — destino incluído no rol de mercados prioritários do Brazilian Rice. O país norte-americano é um grande consumidor de arroz e depende de importações para garantir a segurança alimentar de sua população. Nesse sentido, o Brasil tem se consolidado como um parceiro estratégico e confiável no suprimento de arroz de qualidade.

O Pacote contra a Inflação e a Carestia (PACIC), política doméstica do governo mexicano para garantir o o a alimentos essenciais a preços justos, permitiu que o arroz brasileiro ampliasse significativamente sua presença nesse mercado, a partir da isenção de tarifa de importação para o produto brasileiro. 

Com a implementação do programa, em maio de 2022, as exportações para o México cresceram mais de 10 vezes, ando de 32 mil para 450 mil toneladas. Esse avanço demonstra a confiança dos importadores e consumidores mexicanos na qualidade do nosso produto e reforça o potencial de cooperação entre os dois países no abastecimento desse item essencial.

A renovação do PACIC até o fim deste ano é uma medida positiva, mas também uma oportunidade de aprimoramento da parceria comercial. Atualmente, apenas o arroz em casca continua isento de tarifas, enquanto o grão beneficiado pela indústria voltou a ser taxado em 16%, impactando a competitividade no mercado mexicano. Nesse sentido, tem-se trabalhado por um tratamento isonômico, principalmente em relação a outros países do Mercosul.

A ampliação do comércio de arroz entre Brasil e México pode ser ainda mais fortalecida por meio de acordos comerciais que garantam condições justas de competitividade. Já possuímos Acordos de Complementação Econômica (ACEs) com o México, como o ACE 55, que prevê livre comércio de automóveis, e o ACE 53, que elimina ou reduz tarifas de importação para cerca de 800 posições tarifárias. O arroz também tem de ser considerado nessas tratativas.

O caso do México é um exemplo, mas evidencia um desafio maior enfrentado pelo Brasil: a necessidade de fortalecer políticas de abertura comercial, com ampliação e manutenção de acordos internacionais. 

Essa missão torna-se ainda mais desafiadora frente a um contexto em que o multilateralismo tem perdido terreno para o protecionismo. Temos poucos acordos comerciais vigentes que incluem o arroz, o que restringe nosso potencial exportador e reduz nossa competitividade global. Para que os produtos nacionais ganhem maior escala sem entraves desnecessários, o livre mercado é que deve reger essas relações.

O Brasil tem uma agricultura reconhecida mundialmente, e seu arroz é sinônimo de qualidade. O diálogo entre governos e indústrias de diferentes países pode ser um caminho para construir um modelo comercial sustentável, que promova o desenvolvimento econômico conjunto e favoreça a segurança alimentar. Valorizar o arroz brasileiro e defendê-lo de obstáculos vãos é valorizar uma cadeia importante da nossa economia, a nossa vocação agrícola e um comércio global mais livre e justo, que considera as aptidões de cada país.

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