{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2025/03/7089635-visao-do-correio-o-alto-custo-de-uma-vida-saudavel.html", "name": "Visão do Correio: O alto custo de uma vida saudável", "headline": "Visão do Correio: O alto custo de uma vida saudável", "description": "", "alternateName": "Opinião ", "alternativeHeadline": "Opinião ", "datePublished": "2025-03-21T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O brasileiro está preocupado com a qualidade do que consome, mas esbarra na questão do preço dos alimentos. Entre 2 mil pessoas das classes A, B e C de todo o país ouvidas no levantamento Do prato ao copo: como os brasileiros tomam suas decisões no consumo de alimentos e bebidas?, feito pela empresa de pesquisas MindMiners, 61% afirmaram que têm evitado comprar algum produto devido ao impacto no bolso.   </p> <p class="texto">Esse incômodo (totalmente justificável) com a alta dos preços tem sido percebido pelo próprio governo e por seus aliados como principal fator para a queda na popularidade da gestão Lula. Dados de pesquisa Datafolha divulgados há uma semana mostram que o indicador despencou e chegou ao nível mais baixo de todos os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aprovação caiu de 35% para 24% em dois meses; e a reprovação seguiu  trajetória inversa: subiu de 34% para 41%.</p> <ul> <li> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> </li> </ul> <p class="texto">Medidas para conter a elevação dos preços e aliviar o custo de vida têm sido anunciadas claramente como ações para reverter essa má impressão. Foi o caso da decisão, no início deste mês, de zerar a alíquota de importação de nove produtos alimentícios — entre eles, carne, açúcar, café, azeite, milho, biscoitos e massas — e o projeto, apresentado nesta semana, para isentar do Imposto de Renda as pessoas que recebem até R$ 5 mil mensais.      </p> <p class="texto">Mas o consumidor não pode esperar. Com os preços nas alturas, os brasileiros estão repensando a maneira de comprar, especialmente no que diz respeito à carne vermelha. Voltando ao levantamento da MindMiners, ao responder à pergunta O que você tem evitado comprar devido ao preço elevado?, as cinco respostas mais comuns foram: carnes, queijo e laticínios, azeite, bebidas alcoólicas e refrigerante.</p> <p class="texto">E o ovo, muitas vezes opção como substituto da carne, também não traz alívio às despesas domésticas. Vários fatores podem ter contribuído para a alta do preço da proteína, como questões climáticas, que afetaram a produção, o aumento da demanda, o preço de insumos (milho e farelo de soja, que compõem 80% da ração das galinhas, em média) e, por fim, a Quaresma. O fato é que, no atacado, em fevereiro, o consumidor pagou 40% a mais em diversas regiões produtoras do país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea - Esalq/USP). Trata-se do maior aumento do segmento de alimentação e bebidas, e de um produto até então conhecido pela ibilidade e pelo valor nutritivo.</p> <p class="texto">A boa notícia apontada pela MindMiners é o interesse dos brasileiros por produtos e alimentos que oferecem benefícios à saúde — 32% dos respondentes buscam itens que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e 26% desejam opções que ajudem no controle ou na manutenção do peso. Mais detalhadamente, o levantamento revelou que 25% preferem alimentos e bebidas que proporcionem mais energia e disposição no dia a dia; 24% valorizam produtos que contribuam para o foco e a saúde mental; e 22% se preocupam com a proteção da saúde cardiovascular.  </p> <p class="texto">Mas aí, novamente, esbarram na questão dos preços. O principal obstáculo apontado para o consumo de alimentos e bebidas saudáveis é o custo. Metade dos entrevistados respondeu assim, seguido pela dificuldade de mudar antigos hábitos (41%).</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/opiniao/2025/03/7088745-abandono-de-idosos-desafia-o-pais.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2016/09/18/1000x1000/1_cbifot180920164192-21382494.jpg?20250319215511" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Visão do Correio: Abandono de idosos desafia o país</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/03/7087667-visao-do-correio-racismo-sem-disfarce-no-futebol.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/18/000_372v379-48217590.jpg?20250318203154" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Visão do Correio: Racismo sem disfarce no futebol </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/03/7086941-visao-do-correio-e-preciso-ir-alem-da-polarizacao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/16/000_372m8k2-48110285.jpg?20250316145140" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Visão do Correio: É preciso ir além da polarização</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/05/1200x801/1_mj0502_11-45977053.jpg?20250320224400?20250320224400", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/05/1000x1000/1_mj0502_11-45977053.jpg?20250320224400?20250320224400", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/05/800x600/1_mj0502_11-45977053.jpg?20250320224400?20250320224400" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 355v3r

Visão do Correio 596o2c O alto custo de uma vida saudável
Opinião

Visão do Correio: O alto custo de uma vida saudável 696a6h

Entre 2 mil pessoas das classes A, B e C de todo o país ouvidas no levantamento Do prato ao copo, 61% afirmaram que têm evitado comprar algum produto devido ao impacto no bolso 6q242y

O brasileiro está preocupado com a qualidade do que consome, mas esbarra na questão do preço dos alimentos. Entre 2 mil pessoas das classes A, B e C de todo o país ouvidas no levantamento Do prato ao copo: como os brasileiros tomam suas decisões no consumo de alimentos e bebidas?, feito pela empresa de pesquisas MindMiners, 61% afirmaram que têm evitado comprar algum produto devido ao impacto no bolso.   

Esse incômodo (totalmente justificável) com a alta dos preços tem sido percebido pelo próprio governo e por seus aliados como principal fator para a queda na popularidade da gestão Lula. Dados de pesquisa Datafolha divulgados há uma semana mostram que o indicador despencou e chegou ao nível mais baixo de todos os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aprovação caiu de 35% para 24% em dois meses; e a reprovação seguiu  trajetória inversa: subiu de 34% para 41%.

Medidas para conter a elevação dos preços e aliviar o custo de vida têm sido anunciadas claramente como ações para reverter essa má impressão. Foi o caso da decisão, no início deste mês, de zerar a alíquota de importação de nove produtos alimentícios — entre eles, carne, açúcar, café, azeite, milho, biscoitos e massas — e o projeto, apresentado nesta semana, para isentar do Imposto de Renda as pessoas que recebem até R$ 5 mil mensais.      

Mas o consumidor não pode esperar. Com os preços nas alturas, os brasileiros estão repensando a maneira de comprar, especialmente no que diz respeito à carne vermelha. Voltando ao levantamento da MindMiners, ao responder à pergunta O que você tem evitado comprar devido ao preço elevado?, as cinco respostas mais comuns foram: carnes, queijo e laticínios, azeite, bebidas alcoólicas e refrigerante.

E o ovo, muitas vezes opção como substituto da carne, também não traz alívio às despesas domésticas. Vários fatores podem ter contribuído para a alta do preço da proteína, como questões climáticas, que afetaram a produção, o aumento da demanda, o preço de insumos (milho e farelo de soja, que compõem 80% da ração das galinhas, em média) e, por fim, a Quaresma. O fato é que, no atacado, em fevereiro, o consumidor pagou 40% a mais em diversas regiões produtoras do país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea - Esalq/USP). Trata-se do maior aumento do segmento de alimentação e bebidas, e de um produto até então conhecido pela ibilidade e pelo valor nutritivo.

A boa notícia apontada pela MindMiners é o interesse dos brasileiros por produtos e alimentos que oferecem benefícios à saúde — 32% dos respondentes buscam itens que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e 26% desejam opções que ajudem no controle ou na manutenção do peso. Mais detalhadamente, o levantamento revelou que 25% preferem alimentos e bebidas que proporcionem mais energia e disposição no dia a dia; 24% valorizam produtos que contribuam para o foco e a saúde mental; e 22% se preocupam com a proteção da saúde cardiovascular.  

Mas aí, novamente, esbarram na questão dos preços. O principal obstáculo apontado para o consumo de alimentos e bebidas saudáveis é o custo. Metade dos entrevistados respondeu assim, seguido pela dificuldade de mudar antigos hábitos (41%).

Mais Lidas 2f4e64