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Mas continua fazendo a massa de macarrão que vai comer e fazendo a faxina na própria cozinha. É graduada em língua portuguesa, latim e grego. Mestrado em literatura brasileira. Adora filosofia, especialmente os gregos, tem memória invejável e continua sendo motivo de orgulho e referência para toda a família. Para mim, agora, também. </p> <p dir="auto">A gente não precisa viver e fazer tudo conforme Cléa, que, a propósito, já aceitou o convite da filha Suzana para assistir ao megashow de seu ídolo Diogo Nogueira. O artista vai dar a largada para o pré-carnaval de Brasília, no próximo dia 15, no Eixo Monumental, entre a Praça do Cruzeiro e a Igreja Rainha da Paz. </p> <p dir="auto">A gente tampouco precisa ser exemplo e referência. Mas deveríamos viver a vida de forma inspiradora até para nós mesmos. Abre aí o seu note e escreve tudo o que fez depois dos 45 anos, 50 anos. Certifique-se de que tenha uma boa lista, colecione boas memórias e gente que importa. 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Tá esperando o que para viver a vida? 3z2a5c
Artigo

Tá esperando o que para viver a vida? 6nw2u

A gente tampouco precisa ser exemplo e referência. Mas deveríamos viver a vida de forma inspiradora até para nós mesmos 5l426j

Muita gente coleciona referências. Abre um note no celular ou escreve numa folha de agenda os livros que gostaria de ler; as séries ou filmes que deseja ver; os lugares para onde viajar. Eu coleciono pessoas. Histórias de gente que me inspiram a levar a vida com mais inteligência, desapego e leveza. Elas servem para dar um reset no nosso HD interno, refrescando nossa memória para o que realmente importa. Servem para ser nossas amigas também. Vez por outra, eu conto a história delas aqui. 

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Hoje é dia de falar de Cléa de Macedo Rodrigues, de 92 anos, natural de Santa Catarina, mas que veio parar nessas bandas cerratenses em 1968. Tem sete filhos (de parto normal), 21 netos e 20 bisnetos. Gente demais para seguir inspirando. O fato é que Cléa não para. E, não parando, sempre foi e continua indo longe. 

Ela é mãe de uma amiga que fiz na aula da Canoa Havaiana. Sua rotina inclui musculação e hidroginástica diariamente na academia do Sesc 504 Sul. Malha a cuca também, lendo notícias diariamente no computador. a também portais de gastronomia e religião. Interage nos grupos de WhatsApp e não se amofina em casa. Vai ao mercado e à farmácia, anda de Uber, assiste à missa presencialmente todos os dias e, quinzenalmente, vai para sua fazenda, que fica a 170 quilômetros de Brasília.

Já fez andanças mais longas. Após ganhar a bolsa na Cultura Hispânica, ou um mês em Madri e, depois, foi de mochila se hospedando em albergues e conheceu 11 países. Fez intercâmbio nos EUA, em Coral Gables. Tudo depois dos 45 anos. Foi professora universitária, ou no concurso de professora no GDF com 65 anos e foi corretora do Enem. 

Plástica e procedimentos estéticos? Nunca fez. Mas continua fazendo a massa de macarrão que vai comer e fazendo a faxina na própria cozinha. É graduada em língua portuguesa, latim e grego. Mestrado em literatura brasileira. Adora filosofia, especialmente os gregos, tem memória invejável e continua sendo motivo de orgulho e referência para toda a família. Para mim, agora, também. 

A gente não precisa viver e fazer tudo conforme Cléa, que, a propósito, já aceitou o convite da filha Suzana para assistir ao megashow de seu ídolo Diogo Nogueira. O artista vai dar a largada para o pré-carnaval de Brasília, no próximo dia 15, no Eixo Monumental, entre a Praça do Cruzeiro e a Igreja Rainha da Paz. 

A gente tampouco precisa ser exemplo e referência. Mas deveríamos viver a vida de forma inspiradora até para nós mesmos. Abre aí o seu note e escreve tudo o que fez depois dos 45 anos, 50 anos. Certifique-se de que tenha uma boa lista, colecione boas memórias e gente que importa. Está esperando o quê para viver sua própria vida? Sair do casulo, do on-line, das próprias certezas pode ser muito libertador. 

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