{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2025/01/7037779-territorializacao-do-crime-organizado.html", "name": "Territorialização do crime organizado", "headline": "Territorialização do crime organizado", "description": "", "alternateName": "Artigo", "alternativeHeadline": "Artigo", "datePublished": "2025-01-18T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Houve queda de 6% no número de mortes violentas contabilizadas pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), em relação a 2023, quando foram 40.768 mortes violentas intencionais. O Brasil registrou um total de 38.075 assassinatos em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgados nesta sexta-feira.</p> <p class="texto">Homicídios dolosos (quando há intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte são considerados mortes violentas. O monitoramento é feito desde 2015, quando o Sinesp ou a divulgar os números on-line. Há uma queda dos assassinatos nos últimos quatro anos, desde 2020, quando o país registrou 45.522 mortes, queda acumulada de 16% em relação ao ano ado.</p> <p class="texto">Em 2024, as polícias do país mataram 6.028 pessoas, segundo o Ministério da Justiça. Em 2023, foram 6.399 vítimas de policiais em todo país, o que também indica redução de 6% em um ano. O total de agentes de segurança mortos em 2024 foi de 192, número que mantém o patamar ao se comparar aos 191 profissionais mortos em 2023. O ano com maior vitimização foi 2017, com 396.</p> <p class="texto">Entretanto, esses indicadores não devem nos iludir quanto à gravidade do problema da segurança pública no país. A redução do número de mortes violentas tem como contrapartida, sem que isso signifique uma relação de causalidade, a ampliação das áreas controladas pelo tráfico de drogas e pelas milícias nas cidades brasileiras, territorialização associada à infiltração criminosa e corrupção na segurança pública e na política.</p> <p class="texto">Houve transformação do Brasil de centro consumidor em rota para o tráfico de drogas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), e disseminação de atividades mafiosas ligadas às organizações criminosas nas periferias, seja para lavagem de dinheiro e/ou para exploração de atividades comerciais e serviços da economia informal.</p> <p class="texto">Nesse sentido, como destacou o ex-ministro da Defesa e Segurança Pública Raul Jungmann, em artigo publicado ontem no Correio, é de fundamental importância a PEC proposta pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que reorganiza e fortalece o sistema de segurança por meio da integração entre os entes federados. Cabe ao Congresso Nacional priorizar sua tramitação, para barrar o avanço assustador do crime organizado no Estado brasileiro.</p> <p class="texto">Segundo o DataFolha, 23 milhões de brasileiros vivem subjugados por traficantes e milicianos em seus próprios bairros, sob suas próprias leis. As forças policiais desses entes federados têm atribuições específicas que segmentam e dispersam a atuação policial, enquanto as organizações criminosas se espalham por todo o território e se internacionalizam. A coluna vertebral do crime organizado no Brasil, por incrível que pareça, é o sistema prisional, que conta com 888 mil presos, sendo 216 mil sem condenação, dominados por 88 facções criminosas em atividade.</p> <p class="texto">É impossível que estados e municípios enfrentem esse problema sem que haja um Sistema Unificado de Segurança Pública, regulamentado constitucionalmente, de maneira a garantir coordenação e cooperação entre o governo federal, os estados e os municípios, além de fontes de financiamento para dotar a segurança pública de treinamento adequado, recursos tecnológicos e serviços de inteligência eficientes.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/opiniao/2025/01/7037824-os-novos-candidatos-a-idolo.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/13/rayssa_gaspar2-43007588.jpg?20250117230455" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Os novos candidatos a ídolo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/01/7037779-territorializacao-do-crime-organizado.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/17/0051-44909434.jpg?20250117222647" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Territorialização do crime organizado</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/01/7037647-artigo-um-discurso-para-historia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/14/110385ga01-44679130.jpg?20250115063525" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Artigo: Um discurso para história</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/17/1200x801/1_0051-44909434.jpg?20250117222647?20250117222647", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/17/1000x1000/1_0051-44909434.jpg?20250117222647?20250117222647", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/17/800x600/1_0051-44909434.jpg?20250117222647?20250117222647" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } a6y8

Territorialização do crime organizado 5e96e
Artigo

Territorialização do crime organizado 4k4l5f

A coluna vertebral do crime organizado no Brasil, por incrível que pareça, é o sistema prisional, que conta com 888 mil presos, sendo 216 mil sem condenação, dominados por 88 facções criminosas em atividade 713l3j

Houve queda de 6% no número de mortes violentas contabilizadas pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), em relação a 2023, quando foram 40.768 mortes violentas intencionais. O Brasil registrou um total de 38.075 assassinatos em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgados nesta sexta-feira.

Homicídios dolosos (quando há intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte são considerados mortes violentas. O monitoramento é feito desde 2015, quando o Sinesp ou a divulgar os números on-line. Há uma queda dos assassinatos nos últimos quatro anos, desde 2020, quando o país registrou 45.522 mortes, queda acumulada de 16% em relação ao ano ado.

Em 2024, as polícias do país mataram 6.028 pessoas, segundo o Ministério da Justiça. Em 2023, foram 6.399 vítimas de policiais em todo país, o que também indica redução de 6% em um ano. O total de agentes de segurança mortos em 2024 foi de 192, número que mantém o patamar ao se comparar aos 191 profissionais mortos em 2023. O ano com maior vitimização foi 2017, com 396.

Entretanto, esses indicadores não devem nos iludir quanto à gravidade do problema da segurança pública no país. A redução do número de mortes violentas tem como contrapartida, sem que isso signifique uma relação de causalidade, a ampliação das áreas controladas pelo tráfico de drogas e pelas milícias nas cidades brasileiras, territorialização associada à infiltração criminosa e corrupção na segurança pública e na política.

Houve transformação do Brasil de centro consumidor em rota para o tráfico de drogas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), e disseminação de atividades mafiosas ligadas às organizações criminosas nas periferias, seja para lavagem de dinheiro e/ou para exploração de atividades comerciais e serviços da economia informal.

Nesse sentido, como destacou o ex-ministro da Defesa e Segurança Pública Raul Jungmann, em artigo publicado ontem no Correio, é de fundamental importância a PEC proposta pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que reorganiza e fortalece o sistema de segurança por meio da integração entre os entes federados. Cabe ao Congresso Nacional priorizar sua tramitação, para barrar o avanço assustador do crime organizado no Estado brasileiro.

Segundo o DataFolha, 23 milhões de brasileiros vivem subjugados por traficantes e milicianos em seus próprios bairros, sob suas próprias leis. As forças policiais desses entes federados têm atribuições específicas que segmentam e dispersam a atuação policial, enquanto as organizações criminosas se espalham por todo o território e se internacionalizam. A coluna vertebral do crime organizado no Brasil, por incrível que pareça, é o sistema prisional, que conta com 888 mil presos, sendo 216 mil sem condenação, dominados por 88 facções criminosas em atividade.

É impossível que estados e municípios enfrentem esse problema sem que haja um Sistema Unificado de Segurança Pública, regulamentado constitucionalmente, de maneira a garantir coordenação e cooperação entre o governo federal, os estados e os municípios, além de fontes de financiamento para dotar a segurança pública de treinamento adequado, recursos tecnológicos e serviços de inteligência eficientes.

Mais Lidas 2f4e64