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Em novembro de 2025, a COP30 concentrará, em Belém, no Pará, as discussões sobre as questões envolvendo os desafios que as mudanças climáticas colocam para os governos, além de outros temas, como a transição energética. Depois da frustração com a COP29, encerrada sábado no Azerbaijão, a responsabilidade das autoridades brasileiras na condução do próximo encontro ganha mais peso.</p> <p class="texto">Em Baku, as conversas não conseguiram atingir o esperado consenso sobre o financiamento para as necessárias medidas de prevenção e de socorro diante de eventos extremos. A meta anual na casa do trilhão de dólares, valor pedido pelos países em desenvolvimento aos mais ricos para possibilitar as ações globais, ficou muito distante. O acordo, firmado em US$ 300 bilhões por ano, foi considerado irrisório por especialistas. Com isso, a presidência do Brasil precisará apresentar uma atuação diplomática bastante eficiente para tentar reajustar o fracasso do documento assinado no fim de semana.</p> <p class="texto">Ciente da importância da futura plenária, a ministra Marina Silva recebeu o bastão e destacou: "É com grande senso de responsabilidade e cientes do enorme desafio coletivo que nos está sendo entregue, que o Brasil recebe do Azerbaijão a presidência designada da Conferência das Partes. Sabemos como chegamos até aqui e sabemos dos desafios que estão postos aqui para cada um de nós".</p> <p class="texto">A busca por solução das urgentes demandas, que tendem a aumentar em consequência do resultado ruim da COP29, exige um esforço imediato — e constante — de negociações para que os trabalhos em Belém entreguem o que se espera. Como anfitrião, o Brasil precisa dar a largada nesse processo e desde já assumir o protagonismo nos debates. 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VISÃO DO CORREIO

COP30 e a liderança do Brasil 6o422u

Em novembro de 2025, a COP30 concentrará, em Belém, no Pará, as discussões sobre as questões envolvendo os desafios que as mudanças climáticas colocam para os governos 9l30

Detentor da maior biodiversidade do planeta, o Brasil sediará, pela primeira vez, uma edição da Conferência do Clima das Nações Unidas. Em novembro de 2025, a COP30 concentrará, em Belém, no Pará, as discussões sobre as questões envolvendo os desafios que as mudanças climáticas colocam para os governos, além de outros temas, como a transição energética. Depois da frustração com a COP29, encerrada sábado no Azerbaijão, a responsabilidade das autoridades brasileiras na condução do próximo encontro ganha mais peso.

Em Baku, as conversas não conseguiram atingir o esperado consenso sobre o financiamento para as necessárias medidas de prevenção e de socorro diante de eventos extremos. A meta anual na casa do trilhão de dólares, valor pedido pelos países em desenvolvimento aos mais ricos para possibilitar as ações globais, ficou muito distante. O acordo, firmado em US$ 300 bilhões por ano, foi considerado irrisório por especialistas. Com isso, a presidência do Brasil precisará apresentar uma atuação diplomática bastante eficiente para tentar reajustar o fracasso do documento assinado no fim de semana.

Ciente da importância da futura plenária, a ministra Marina Silva recebeu o bastão e destacou: "É com grande senso de responsabilidade e cientes do enorme desafio coletivo que nos está sendo entregue, que o Brasil recebe do Azerbaijão a presidência designada da Conferência das Partes. Sabemos como chegamos até aqui e sabemos dos desafios que estão postos aqui para cada um de nós".

A busca por solução das urgentes demandas, que tendem a aumentar em consequência do resultado ruim da COP29, exige um esforço imediato — e constante — de negociações para que os trabalhos em Belém entreguem o que se espera. Como anfitrião, o Brasil precisa dar a largada nesse processo e desde já assumir o protagonismo nos debates. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a ambição de que a edição no Norte do país seja um marco para o meio ambiente global, mas, para tanto, deve começar a alinhar a colaboração entre as lideranças.

A jornada de 2025, além da missão de ampliar significativamente os recursos destinados para subsidiar o enfrentamento das mudanças climáticas, terá ainda de tratar do mercado internacional de carbono, da elevação das temperaturas e outros assuntos que seguem com lacunas. A pressão para encontrar um equilíbrio no regramento e nas fontes de financiamento para mitigar os efeitos dos desastres é enorme, porém não se pode deixar de lado a formação de alianças fortes para barrar o avanço da destruição do planeta.

O Brasil tem de encarar desde já a tarefa de mobilizar governos, setores privados e sociedade civil se quiser assegurar o sucesso da COP30. A solidariedade que faltou nas mesas de Baku precisa agora sobrar nos gabinetes, e alinhavar esses pontos cabe aos donos da casa do encontro de 2025.

 

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