{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2024/03/6811033-para-ser-verde-e-preciso-agir.html", "name": "Para ser verde é preciso agir", "headline": "Para ser verde é preciso agir", "description": "", "alternateName": "Transição energética ", "alternativeHeadline": "Transição energética ", "datePublished": "2024-03-02T06:01:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Na história do mundo, as grandes transformações são resultado de mudanças em diferentes níveis e amplitudes. Envolvem decisões de governo, aperfeiçoamentos legislativos, engajamento do setor privado e, principalmente, envolvimento da sociedade. É assim com o enfrentamento das mudanças climáticas. Poucas vezes, na trajetória da humanidade, um tema ou a mobilizar a atenção de tantas nações do planeta à medida em que os efeitos do clima se tornam palpáveis na vida das pessoas.</p> <p class="texto">Nessa questão, que envolve transformações transversais no modo de produção global, o Brasil está melhor posicionado do que muitos países desenvolvidos. Somos uma superpotência verde: segundo maior produtor mundial de etanol e com 79% de participação de fontes renováveis na sua matriz elétrica, contra menos de 20% nas nações mais ricas.</p> <p class="texto">Boa parte dessa posição não é resultado apenas das riquezas naturais do país. Veio, principalmente, de iniciativas públicas e privadas para o correto aproveitamento das aptidões nacionais em direção a fontes limpas. É o que ocorre desde os anos 1970 e continua ainda hoje com a campanha #Vai de Etanol, lançada recentemente pela Única (União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia), além de ações de estados, como o de Minas Gerais, e de empresas e instituições públicas, como Correios e o Supremo Tribunal Federal (STF), de adotar o etanol como combustível preferencial no abastecimento de veículos flex. São políticas que transpõem do papel para as ruas a questão climática.</p> <p class="texto">O etanol é reconhecidamente um dos protagonistas da transição energética no Brasil e no mundo. Sua cadeia produtiva é, notadamente, um dos exemplos mais bem acabados de economia circular. Da cana-de-açúcar e do milho, que são matéria-prima para o biocombustível, também é possível produzir fertilizante, proteína vegetal para alimentação animal e levedura; e gerar créditos de carbono para o setor de combustíveis líquidos, por meio do programa RenovaBio. Além disso, essa indústria entrega energia elétrica (cogeração, biogás) e biometano, um substituto renovável do gás natural.</p> <p class="texto">Mato Grosso é parte importante dessa mudança. É hoje o maior produtor de etanol de milho, deve finalizar a safra 23/24 como segundo maior de etanol (milho e cana) do Brasil e pode sediar, no médio prazo, a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono).</p> <p class="texto">O protagonismo do etanol pode ser ainda maior. Está em tramitação no Congresso o projeto de lei que cria o programa Combustível do Futuro. A proposta prevê aumento para até 30% da mistura de etanol na gasolina, além de estabelecer marcos regulatórios para o Combustível Sustentável de Aviação (QAV, na sigla em inglês) e para o diesel verde.</p> <p class="texto">Essa mudança precisa ganhar maior tração nas ruas, no consumo de combustíveis veiculares. Há algum tempo, a sociedade tem mudado seus hábitos de compra para atender às necessidades urgentes do mundo, como o cuidado com o meio ambiente. E, há algum tempo, os mitos sobre o uso de etanol caíram por terra. O etanol é bom para o motor do carro. Impede formação de depósitos de sujeira; tem um preço competitivo em relação à gasolina; além de reduzir as emissões de CO² em até 90%. Reúne benefícios para você e para o planeta.</p> <p class="texto">Entre 2003, ano do lançamento dos carros flex, e março de 2022, o uso de etanol evitou que mais de 630 milhões de toneladas de CO² fossem lançadas na atmosfera. Para efeito semelhante na natureza, seria necessário cultivar 4,5 bilhões de árvores pelos próximos 20 anos. É um benefício e tanto. Cada vez que você abastece com biocombustíveis, a qualidade do ar melhora. É como se estivesse plantando árvores.</p> <p class="texto">Hoje, o etanol é uma das rotas tecnológicas mais promissoras para a construção de uma nova era da mobilidade sustentável. E o consumidor tem papel fundamental nessa transformação global, que a pela escolha do combustível para abastecer o seu carro. Construir um novo futuro, mais sustentável, é um processo coletivo, erguido o a o. Tanque a tanque.</p> <p class="texto"><strong>SILVIO RANGEL</strong><br />Presidente do Bioind MT (Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso) e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT)<br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/opiniao/2024/03/6811962-a-selecao-precisa-de-diva.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/02/selecaonodiva-35260662.jpg?20240302093048" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>A Seleção precisa de divã</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2024/03/6811909-dengue-uma-luta-de-todos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/22/mosquito_1548948_1280-35153407.jpg?20240426235020" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Dengue, uma luta de todos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2024/03/6811426-preco-e-o-que-conta.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/02/22/sem_titulo-27489021.jpg?20240627235631" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Preço é o que conta</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/22/1200x800/1_whatsapp_image_2023_03_22_at_00_23_03-27665268.jpeg?20240802202743?20240802202743", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/22/1000x1000/1_whatsapp_image_2023_03_22_at_00_23_03-27665268.jpeg?20240802202743?20240802202743", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/22/800x600/1_whatsapp_image_2023_03_22_at_00_23_03-27665268.jpeg?20240802202743?20240802202743" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1b3f17

Para ser verde é preciso agir 6h265
Transição energética

Para ser verde é preciso agir 461w4r

O Brasil está melhor posicionado do que muitos países desenvolvidos. Somos uma superpotência verde: segundo maior produtor mundial de etanol e com 79% de participação de fontes renováveis na sua matriz elétrica, contra menos de 20% nas nações mais ricas 4h554q

Na história do mundo, as grandes transformações são resultado de mudanças em diferentes níveis e amplitudes. Envolvem decisões de governo, aperfeiçoamentos legislativos, engajamento do setor privado e, principalmente, envolvimento da sociedade. É assim com o enfrentamento das mudanças climáticas. Poucas vezes, na trajetória da humanidade, um tema ou a mobilizar a atenção de tantas nações do planeta à medida em que os efeitos do clima se tornam palpáveis na vida das pessoas.

Nessa questão, que envolve transformações transversais no modo de produção global, o Brasil está melhor posicionado do que muitos países desenvolvidos. Somos uma superpotência verde: segundo maior produtor mundial de etanol e com 79% de participação de fontes renováveis na sua matriz elétrica, contra menos de 20% nas nações mais ricas.

Boa parte dessa posição não é resultado apenas das riquezas naturais do país. Veio, principalmente, de iniciativas públicas e privadas para o correto aproveitamento das aptidões nacionais em direção a fontes limpas. É o que ocorre desde os anos 1970 e continua ainda hoje com a campanha #Vai de Etanol, lançada recentemente pela Única (União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia), além de ações de estados, como o de Minas Gerais, e de empresas e instituições públicas, como Correios e o Supremo Tribunal Federal (STF), de adotar o etanol como combustível preferencial no abastecimento de veículos flex. São políticas que transpõem do papel para as ruas a questão climática.

O etanol é reconhecidamente um dos protagonistas da transição energética no Brasil e no mundo. Sua cadeia produtiva é, notadamente, um dos exemplos mais bem acabados de economia circular. Da cana-de-açúcar e do milho, que são matéria-prima para o biocombustível, também é possível produzir fertilizante, proteína vegetal para alimentação animal e levedura; e gerar créditos de carbono para o setor de combustíveis líquidos, por meio do programa RenovaBio. Além disso, essa indústria entrega energia elétrica (cogeração, biogás) e biometano, um substituto renovável do gás natural.

Mato Grosso é parte importante dessa mudança. É hoje o maior produtor de etanol de milho, deve finalizar a safra 23/24 como segundo maior de etanol (milho e cana) do Brasil e pode sediar, no médio prazo, a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono).

O protagonismo do etanol pode ser ainda maior. Está em tramitação no Congresso o projeto de lei que cria o programa Combustível do Futuro. A proposta prevê aumento para até 30% da mistura de etanol na gasolina, além de estabelecer marcos regulatórios para o Combustível Sustentável de Aviação (QAV, na sigla em inglês) e para o diesel verde.

Essa mudança precisa ganhar maior tração nas ruas, no consumo de combustíveis veiculares. Há algum tempo, a sociedade tem mudado seus hábitos de compra para atender às necessidades urgentes do mundo, como o cuidado com o meio ambiente. E, há algum tempo, os mitos sobre o uso de etanol caíram por terra. O etanol é bom para o motor do carro. Impede formação de depósitos de sujeira; tem um preço competitivo em relação à gasolina; além de reduzir as emissões de CO² em até 90%. Reúne benefícios para você e para o planeta.

Entre 2003, ano do lançamento dos carros flex, e março de 2022, o uso de etanol evitou que mais de 630 milhões de toneladas de CO² fossem lançadas na atmosfera. Para efeito semelhante na natureza, seria necessário cultivar 4,5 bilhões de árvores pelos próximos 20 anos. É um benefício e tanto. Cada vez que você abastece com biocombustíveis, a qualidade do ar melhora. É como se estivesse plantando árvores.

Hoje, o etanol é uma das rotas tecnológicas mais promissoras para a construção de uma nova era da mobilidade sustentável. E o consumidor tem papel fundamental nessa transformação global, que a pela escolha do combustível para abastecer o seu carro. Construir um novo futuro, mais sustentável, é um processo coletivo, erguido o a o. Tanque a tanque.

SILVIO RANGEL
Presidente do Bioind MT (Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso) e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT)

Mais Lidas 2f4e64