{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2024/02/6797253-dez-anos-depois-da-copa.html", "name": "Dez anos depois da Copa...", "headline": "Dez anos depois da Copa...", "description": "", "alternateName": "Futebol", "alternativeHeadline": "Futebol", "datePublished": "2024-02-03T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">A Copa do Mundo de 2014 completará 10 anos em 12 de junho. Quase uma década depois, as mazelas do ex-país do futebol continuam expostas. Incuráveis. Antes, durante e depois do evento, a competição era tratada pelo governo local, federal, a CBF, o Comitê Organizador e a Fifa como santo remédio. O choque de realidade necessário para reinventar — e modernizar — a relação de 200 milhões de apaixonados com o esporte.</p> <p class="texto">Palavras ao vento. Quantas vezes você ouviu a turma do oba-oba apelar ao legado para justificar investimentos insanos em obras. Algumas inacabadas ou abandonadas. O Brasil zombou do padrão Fifa. Fabricou memes em série para tripudiar da excelência da organização. Uma década depois, mantém sociedade com a esculhambação. Até outro dia, a CBF não tinha presidente; e a Seleção, técnico. Em novembro do ano ado, o pau quebrou na arquibancada do Maracanã antes de Brasil 0 x 1 Argentina.</p> <p class="texto">O Pan-2007, a Copa das Confederações-2013, a Copa do Mundo-2014, a Olimpíada do Rio-2016 e a Copa América em 2019 e em 2021 foram aulas magnas no quintal de casa sobre gestão de grandes eventos. Hoje, há quem venda ingressos on-line e exija que o torcedor saia de casa e dirija-se à fila presencialmente para retirar o tíquete impresso.</p> <p class="texto">O Brasil recebeu gramados de ponta na Copa de 2014. Dez anos depois, é incompetente para oferecer campos naturais ou sintéticos de alto padrão. A semana começou com imagens horripilantes do piso artificial do interditado Allianz Parque do Palmeiras.</p> <p class="texto">Dez anos depois da Copa, perdemos para a violência. O DF é incapaz de dar segurança ao duelo de maior rivalidade da capital: Gama x Brasiliense terá torcida única, no Bezerrão. O maior público recente do duelo é 14.599 pagantes na final de 2019, no Mané Garrincha. Não há garantia de paz aqui nem em São Paulo ou Belo Horizonte. Dérbis paulistas e mineiros são s ao mandante, no entanto, a Supercopa Rei entre Palmeiras e São Paulo, organizada pela CBF, receberá tricolores e alviverdes no Gigante da Pampulha. O Carioca e o Gaúcho recebem duas torcidas. Amanhã, o Clássico dos Milhões terá flamenguistas e vascaínos, no Maracanã.</p> <p class="texto">Um dos legados da Copa são arenas erguidas em cidades cujos torneios domésticos não as lotam. O público total dos 51 jogos do Candangão em 2023 deu 26.467 pagantes. Construído por R$ 1,575 bilhão, o Mané Garrincha tem capacidade para 72.788 pagantes.</p> <p class="texto">Resultado: lá se vão 10 anos do "projeto" adote um elefante branco. Em um mês, jogos do Carioca aram por três estádios deficitários do Mundial de 2014: Mané Garrincha, Arena das Dunas e Arena da Amazônia. Manaus evoluiu. Em uma década, a cidade saltou da Série D para a B. Campeão da C em 2023, o Amazonas FC figura na segunda em 2024. Brasília engatou marcha à ré. Dizia-se que o Mané mudaria o patamar do futebol local. Dez anos depois da Copa, só temos times na última divisão de um Brasileirão que deve virar Liga em 2025, mas hoje é dividido em duas ligas que não conseguem virar uma.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/03/1200x801/1_brazil_vs_-34805116.jpg?20240203154853?20240203154853", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/03/1000x1000/1_brazil_vs_-34805116.jpg?20240203154853?20240203154853", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/03/800x600/1_brazil_vs_-34805116.jpg?20240203154853?20240203154853" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Marcos Paulo Lima", "url": "/autor?termo=marcos-paulo-lima" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6l2s1z

Dez anos depois da Copa... 2c1e2h
Futebol

Dez anos depois da Copa... 5tm5x

Choque de realidade necessário para reinventar — e modernizar — a relação de 200 milhões de apaixonados com o esporte 2n6h4

A Copa do Mundo de 2014 completará 10 anos em 12 de junho. Quase uma década depois, as mazelas do ex-país do futebol continuam expostas. Incuráveis. Antes, durante e depois do evento, a competição era tratada pelo governo local, federal, a CBF, o Comitê Organizador e a Fifa como santo remédio. O choque de realidade necessário para reinventar — e modernizar — a relação de 200 milhões de apaixonados com o esporte.

Palavras ao vento. Quantas vezes você ouviu a turma do oba-oba apelar ao legado para justificar investimentos insanos em obras. Algumas inacabadas ou abandonadas. O Brasil zombou do padrão Fifa. Fabricou memes em série para tripudiar da excelência da organização. Uma década depois, mantém sociedade com a esculhambação. Até outro dia, a CBF não tinha presidente; e a Seleção, técnico. Em novembro do ano ado, o pau quebrou na arquibancada do Maracanã antes de Brasil 0 x 1 Argentina.

O Pan-2007, a Copa das Confederações-2013, a Copa do Mundo-2014, a Olimpíada do Rio-2016 e a Copa América em 2019 e em 2021 foram aulas magnas no quintal de casa sobre gestão de grandes eventos. Hoje, há quem venda ingressos on-line e exija que o torcedor saia de casa e dirija-se à fila presencialmente para retirar o tíquete impresso.

O Brasil recebeu gramados de ponta na Copa de 2014. Dez anos depois, é incompetente para oferecer campos naturais ou sintéticos de alto padrão. A semana começou com imagens horripilantes do piso artificial do interditado Allianz Parque do Palmeiras.

Dez anos depois da Copa, perdemos para a violência. O DF é incapaz de dar segurança ao duelo de maior rivalidade da capital: Gama x Brasiliense terá torcida única, no Bezerrão. O maior público recente do duelo é 14.599 pagantes na final de 2019, no Mané Garrincha. Não há garantia de paz aqui nem em São Paulo ou Belo Horizonte. Dérbis paulistas e mineiros são s ao mandante, no entanto, a Supercopa Rei entre Palmeiras e São Paulo, organizada pela CBF, receberá tricolores e alviverdes no Gigante da Pampulha. O Carioca e o Gaúcho recebem duas torcidas. Amanhã, o Clássico dos Milhões terá flamenguistas e vascaínos, no Maracanã.

Um dos legados da Copa são arenas erguidas em cidades cujos torneios domésticos não as lotam. O público total dos 51 jogos do Candangão em 2023 deu 26.467 pagantes. Construído por R$ 1,575 bilhão, o Mané Garrincha tem capacidade para 72.788 pagantes.

Resultado: lá se vão 10 anos do "projeto" adote um elefante branco. Em um mês, jogos do Carioca aram por três estádios deficitários do Mundial de 2014: Mané Garrincha, Arena das Dunas e Arena da Amazônia. Manaus evoluiu. Em uma década, a cidade saltou da Série D para a B. Campeão da C em 2023, o Amazonas FC figura na segunda em 2024. Brasília engatou marcha à ré. Dizia-se que o Mané mudaria o patamar do futebol local. Dez anos depois da Copa, só temos times na última divisão de um Brasileirão que deve virar Liga em 2025, mas hoje é dividido em duas ligas que não conseguem virar uma.

Mais Lidas 2f4e64