O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou, nesta terça-feira (6/5), ranking mundial de desenvolvimento humano de 193 países. O levantamento analisa as implicações da inteligência artificial e as escolhas que a sociedade pode fazer para garantir que essa tecnologia potencialize as capacidades humanas.
"Estamos em uma encruzilhada: embora a IA prometa redefinir nosso futuro, ela também corre o risco de aprofundar as divisões de um mundo já desequilibrado", diz um trecho do relatório Uma questão de escolha: pessoas e possibilidades na era da Inteligência Artificial.
O do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Achim Steiner, afirmou que é importante que o mundo não seja governado por uma tecnologia, mas sim usá-la para o progresso do desenvolvimento humano.
“Nossa capacidade de explorar no sentido positivo essa nova fronteira, mas também de nos proteger, exige, por definição, cooperação internacional, inclusive por parte de países mais ricos, ajudando os países mais pobres a, antes de tudo, se tornarem parte dessa economia de desenvolvimento emergente do futuro”, citou.
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O relatório aponta que seis em cada dez pessoas esperam que a IA tenha um impacto positivo nos empregos, criando oportunidades em postos que talvez ainda não existam hoje. Apenas 13% dos entrevistados temem que a IA possa levar à perda de empregos.
Em países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo e médio, 70% esperam que a IA aumente a produtividade e dois terços preveem o uso da IA na educação, saúde ou trabalho no próximo ano. Além disso, cerca de um em cada cinco entrevistados relata já usar IA.
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Pedro Conceição, diretor do Relatório de Desenvolvimento Humano, frisa que com as políticas certas e foco nas pessoas, a IA pode ser uma ponte crucial para novos conhecimentos, habilidades e ideias que podem capacitar desde agricultores até pequenos empresários.
"As escolhas que fizermos nos próximos anos definirão o legado dessa transição tecnológica para o desenvolvimento humano", afirma Pedro.
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O Brasil avançou cinco posições no ranking mundial de desenvolvimento humano realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país saltou da 89ª posição para a 84ª, em uma lista com 193 países.
O levantamento analisa dados de 2023. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para o Brasil é 0.786. O IDH varia de 0 a 1.
Segundo a ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde.
Os 10 países com maior IDH 19m25
- Islândia: 0.972
- Noruega: 0.970
- Suíça: 0.970
- Dinamarca: 0.962
- Alemanha: 0.959
- Suécia: 0.959
- Austrália: 0.958
- Hong Kong: 0.955
- Holanda: 0.955
- Bélgica: 0.951
Os 10 países com menor IDH: 3i5j1w
- Iêmen: 0.470
- Serra Leoa: 0.467
- Burkina Faso: 0.459
- Burundi: 0.439
- Mali: 0.419
- Niger: 0.419
- Chad: 0.416
- República Centro-Africana: 0.414
- Somália: 0.404
- Sudão do Sul: 0.388
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