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Você devolveria uma carteira perdida? O curioso experimento para medir a felicidade ao redor do mundo 1p4k2d
FELICIDADE

Você devolveria uma carteira perdida? O curioso experimento para medir a felicidade ao redor do mundo 5h651n

Relatório aponta que desconhecidos são duas vezes mais gentis do que imaginamos — e isso está ligado à felicidade w232k

"Sempre dependi da gentileza de estranhos", diz a icônica frase de Blanche DuBois ao final da peça Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams.

Um estudo recente sobre a felicidade ao redor do mundo indica que desconhecidos são cerca de duas vezes mais gentis do que imaginamos.

O Relatório Mundial da Felicidade, publicado anualmente e divulgado nesta quinta-feira (20/03), mediu o grau de confiança nas outras pessoas por meio de um experimento: carteiras foram propositalmente "perdidas" para observar quantas seriam devolvidas — e comparar esse número com a expectativa das pessoas sobre a devolução.

O resultado surpreendeu: a taxa de devolução foi quase o dobro do que se previa, e o estudo, com evidências coletadas em diversos países, concluiu que a confiança na bondade alheia está mais intimamente ligada à felicidade do que se pensava.

John F. Helliwell, economista da Universidade de British Columbia, no Canadá, e editor do relatório, afirmou que os dados do experimento demonstram que "as pessoas são mais felizes vivendo em lugares onde acreditam que há cuidado mútuo entre os cidadãos".

Ele acrescentou que o estudo sugere que as pessoas tendem a ser excessivamente pessimistas em todos os lugares, quando, na realidade, as carteiras foram devolvidas com muito mais frequência do que o previsto.

Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia lidera o ranking como o país mais feliz do mundo. Já Estados Unidos e Reino Unido caíram de posição.

O Brasil figura em 36º lugar, tendo melhorado oito posições em relação ao ranking anterior. Na América do Sul, apenas o Uruguai aparece em 2025 melhor colocado do que o Brasil, em 29º.

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O relatório coincide com o Dia Internacional da Felicidade da ONU

O 13º Relatório Mundial da Felicidade, publicado em ocasião do Dia Internacional da Felicidade da ONU, classifica os países mais felizes com base em como os moradores avaliam suas próprias vidas.

A pesquisa, coordenada pelo Centro de Pesquisa em Bem-Estar da Universidade de Oxford, pediu que os entrevistados dessem uma nota de 0 a 10, sendo 0 a pior possível e 10 a melhor. A classificação de cada país se baseia na média de três anos dessas avaliações.

A Finlândia, primeira colocada, obteve média de 7,736. Pela primeira vez, México e Costa Rica entraram no top 10.

Já Reino Unido e Estados Unidos caíram para as posições 23 e 24, respectivamente — sendo este o pior desempenho histórico dos EUA no ranking.

Os 10 países mais felizes do mundo: f192b

  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Países Baixos
  6. Costa Rica
  7. Noruega
  8. Israel
  9. Luxemburgo
  10. México

Outras conclusões do Relatório Mundial da Felicidade 2025:

  • A combinação entre a queda na felicidade e na confiança social nos EUA e em partes da Europa ajuda a explicar a ascensão e direção da polarização política.
  • Compartilhar refeições com outras pessoas está fortemente associado ao bem-estar, em escala global.
  • O tamanho da residência ou do núcleo doméstico está intimamente ligado à felicidade — quatro em cada cinco pessoas que moram com outras relataram os maiores níveis de felicidade em países como México e diversas regiões da Europa.
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Um fator importante para a felicidade é o tamanho do lar, aponta o relatório

Jeffrey D. Sachs, presidente da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, afirmou que os resultados reafirmam que "a felicidade está enraizada na confiança, na gentileza e nas conexões sociais".

"Está em nossas mãos, como indivíduos e cidadãos éticos, transformar essa verdade essencial em ações concretas — que promovam paz, civilidade e bem-estar nas comunidades ao redor do mundo", disse Sachs.

Jan-Emmanuel De Neve, diretor do Centro de Pesquisa em Bem-Estar de Oxford, acrescentou:

"Nesta era de isolamento social e polarização política, precisamos encontrar maneiras de reunir as pessoas à mesa novamente — isso é essencial para nosso bem-estar individual e coletivo."

* Com informações de Alex Boyd e Robert Greenall, da BBC News

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