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Ou seja, as regras da relatividade geral funcionam perfeitamente para as <a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c3ggpzq7evpo?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">galáxias</a>, bem como para tudo o que nos rodeia e é visível: uma árvore, um gato, uma pérola...</p> <p class="texto">Porém, assim que analisamos o comportamento de algo tão pequeno como um átomo, tudo muda.</p> <p class="texto">Os pesquisadores não conseguem nem usar a mesma <a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/topics/cwr9jr026q3t?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Matemática</a> para explicar uma teoria e outra.</p> <p class="texto">De alguma forma, a natureza consegue fazer com que os dois sistemas coexistam — mas a <a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/topics/cr50y580rjxt?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Ciência</a> ainda não fez o mesmo.</p> <p class="texto">Para muitos, esta incompatibilidade é a maior questão sem resposta da Física.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/062a/live/33cecca0-bfa3-11ef-bae2-2dae41e4c833.jpg" alt="Imagem de um céu estrelado" width="1024" height="576" /><footer>Getty Images</footer> <figcaption>Há mais de 100 anos vivemos num universo cujas bases foram estudadas e definidas por Einstein</figcaption> </figure> <p class="texto">Einstein e milhares de outros pesquisadores em todo o mundo procuraram criar uma teoria que unisse a física quântica e a relatividade geral.</p> <p class="texto">É o que muitos chamam de "teoria de tudo", um nome tão atraente que virou título do premiado filme biográfico de Stephen Hawking, um dos renomados cientistas que tentaram — também sem sucesso — encontrar o "Santo Graal" da Física.</p> <p class="texto">Agora, uma nova teoria propõe uma virada radical nesta charada secular.</p> <p class="texto">Seu nome, porém, é menos mercadológico: ela é chamada de teoria pós-quântica da gravidade clássica e é liderada pelo físico Jonathan Oppenheim, do Instituto de Ciência e Tecnologia Quântica da Universidade College London (UCL), no Reino Unido.</p> <p class="texto">Trata-se de algo tão revolucionário que mesmo alguns dos seus detratores reconhecem que essa é a primeira abordagem verdadeiramente original a surgir em pelo menos uma década.</p> <h2>A quarta força fundamental</h2> <p class="texto">Embora possa parecer contraditório, um dos aspectos mais inovadores da teoria de Oppenheim é o termo "clássico" em seu nome.</p> <p class="texto">Até agora, a abordagem predominante para resolver a incompatibilidade entre a física quântica e a relatividade geral envolve modificar o último sistema para ajustá-lo ao primeiro.</p> <p class="texto">É o que os físicos chamam de "quantização", porque no final ela se converte numa teoria quântica.</p> <p class="texto">"Quantizar" a relatividade geral faz ainda mais sentido se pensarmos que é algo que os cientistas já conseguiram fazer com as outras três forças fundamentais que governam o universo: a força nuclear fraca, a força nuclear forte e a força eletromagnética.</p> <p class="texto">Mas eles simplesmente não conseguiram fazer o mesmo com a gravidade — e não foi por falta de tentativa.</p> <p class="texto">"É um problema matemático muito difícil", contextualiza Oppenheim à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.</p> <p class="texto">"Mas também é conceitualmente complicado, porque essas duas teorias têm diferenças tão fundamentais que é muito difícil conciliá-las."</p> <p class="texto">Ele explica: "Quase todas as tentativas assumiram que devemos 'quantizar' a gravidade. A minha sensação sobre a razão pela qual essa tarefa tem sido tão difícil é que talvez não seja possível e que apontamos para a coisa errada."</p> <p class="texto">Por isso, o pesquisador e a equipe dele decidiram mudar o foco e "modificar um pouco, ou muito, a teoria quântica, para que esses dois sistemas possam se encaixar".</p> <p class="texto">Na nova teoria, publicada em dezembro de 2023 nas revistas Nature Communications e Physical Review X, a relatividade geral continua a ser uma teoria não quântica, ou clássica.</p> <p class="texto">A física Sabine Hossenfelder, do Centro de Filosofia Matemática de Munique, na Alemanha, que não fez parte da pesquisa da UCL, diz à BBC News Mundo que a ideia de Oppenheim "é muito legal".</p> <p class="texto">"É muito raro neste campo ver nascer uma nova ideia", observa a especialista.</p> <p class="texto">Hossenfelder fez parte de um comitê que revisou a teoria há seis anos e, embora a achasse interessante, considerou que ela era "muito especulativa, imatura e vaga".</p> <p class="texto">"Tinha tantas pontas soltas que parecia que poderia falhar completamente, por isso fiquei muito impressionada quando vi o que saiu vários anos depois, porque abordava quase todos esses pontos levantados", diz ela, que esclarece com um sorriso "sempre ter algo a comentar e a observar".</p> <h2>Dois conceitos básicos e um 'inaceitável'</h2> <p class="texto">Antes de seguir a explicação sobre a teoria de Oppenheim, é importante compreender o conceito básico da relatividade geral e uma das características da física quântica que mais perturbou Einstein.</p> <p class="texto">O que Einstein fez para revolucionar a Ciência em 1915 foi definir a gravidade como "uma deformação do espaço-tempo".</p> <p class="texto">A maneira mais fácil de compreender esse conceito é pensar em um trampolim onde colocamos uma bola pesada — por exemplo, uma bola de bilhar.</p> <p class="texto">Quando uma coisa dessas acontece, o tecido afunda no local onde a bola está.</p> <p class="texto">Agora, imagine jogar nesse mesmo trampolim uma bola mais leve (uma bola de gude), e tentar fazê-la girar na borda da curvatura do tecido relacionada ao peso da bola mais pesada.</p> <p class="texto">O que acontece é que a bola de gude vai se mover em círculos cada vez menores, aproximando-se da bola de bilhar.</p> <p class="texto">Segundo a teoria da relatividade geral, isso não acontece porque a bola de bilhar exerce sobre a bola de gude uma força de atração invisível, mas porque o formato do tecido — ou melhor, a sua deformação — a obriga a fazer essa curvatura.</p> <p class="texto">Na teoria de Einstein, o espaço-tempo faz a mesma coisa de forma quadridimensional — de modo que a Terra gire em torno do Sol, por exemplo.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/39d9/live/cb4c7020-ae6c-11ef-bdf5-b7cb2fa86e10.png" alt="O tecido (quadriculado branco) que representa o espaço-tempo deformado por uma bola (em amarelo) que representa uma 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que muda é que o espaço-tempo incorpora o acaso da física quântica, característica que deu origem a uma das frases mais famosas de Einstein: "Deus não joga dados."</p> <p class="texto">Einstein acreditava que faltava informação na "moda" da física quântica, mas o que décadas de estudos têm mostrado é que a aleatoriedade não se deve a um erro na teoria ou a uma falha nas medições, mas a uma característica inerente ao comportamento das partículas fundamentais.</p> <p class="texto">Oppenheim e sua equipe unem a física quântica e a relatividade geral, tornando o espaço-tempo também inerentemente aleatório.</p> <p class="texto">"Ainda temos essa aleatoriedade na teoria quântica, mas ela é mediada pelo próprio espaço-tempo", explica o físico.</p> <p class="texto">Em outras palavras, o próprio tecido começa a apresentar oscilações aleatórias.</p> <p class="texto">Isto é algo "inaceitável" para muitos dos seus colegas — e é provável que Einstein também pensasse o mesmo.</p> <p class="texto">"A estrutura aleatória do espaço-tempo é o que, em certo sentido, lança os dados na teoria quântica", compara Oppenheim, parafraseando Einstein.</p> <h2>'Ganha-ganha'</h2> <p class="texto">"Cada vez que você propõe uma nova teoria, é preciso fazer uma série de verificações para ver se ela é consistente com as observações", explica Oppenheim.</p> <p class="texto">"E é emocionante que esta teoria faz previsões que podem ser testadas experimentalmente."</p> <p class="texto">"Ao levar em conta que esta teoria exige que o espaço-tempo tenha flutuações, podemos busca-las", acrescenta ele.</p> <p class="texto">Para isso, os pesquisadores propõem medir o peso de uma massa com extrema precisão e verificar se ela é constante ou se apresenta certas oscilações.</p> <p class="texto">Por exemplo, o Escritório Internacional de Pesos e Medidas, localizado na França, pesa rotineiramente um objeto que foi usado para criar o padrão mundial do que é hoje considerado exatamente um quilo.</p> <p class="texto">Ao utilizar novas tecnologias de medição quântica, de acordo com a teoria pós-quântica da gravidade clássica, o peso do referido objeto deixaria de ser um quilo e se tornaria imprevisível.</p> <p class="texto">"Se encontrarmos as flutuações, provaremos que a teoria é verdadeira e, se não as encontrarmos, conseguiremos refutá-la", diz Oppenheim.</p> <p class="texto">"Isso é particularmente emocionante", confessa ele.</p> <p class="texto">Mas há ainda mais coisas a descobrir.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/1d8b/live/3fa0ef50-bfa7-11ef-bae2-2dae41e4c833.jpg" alt="Uma cabeça robótica de Einstein com um homem segurando-a" width="1024" height="576" /><footer>Getty Images</footer> <figcaption>O que Einstein pensaria se a sua teoria da relatividade geral incorporasse aum elemento de aleatoriedade?</figcaption> </figure> <p class="texto">Oppenheim entende que a nova teoria poderia responder a outra das grandes incógnitas da Física moderna: o que são a matéria escura e a energia escura.</p> <p class="texto">Para entender a importância disso, é primeiro antes saber o que esses conceitos são (e não são).</p> <p class="texto">Todos os planetas, estrelas e objetos cósmicos visíveis são feitos da chamada matéria normal. Juntos, eles representam cerca de 5% do universo.</p> <p class="texto">Os 95% restantes ainda são um mistério — e por isso são chamados de matéria escura e energia escura.</p> <p class="texto">Se nos estudos para verificar a nova teoria, as flutuações forem suficientemente intensas, elas "seriam candidatas muito fortes para o que pensamos ser matéria escura e energia escura", segundo Oppenheim.</p> <p class="texto">"Isso explicaria 95% da evolução do Universo, o que representaria um grande impacto", complementa o pesquisador.</p> <p class="texto">Por sua vez, Hossenfelder destaca que a equipe da UCL desenvolveu uma Matemática completamente nova para esta teoria e afirma que a mera existência desses trabalhos pode ser útil para outros fins.</p> <p class="texto">Em suma, a história da Ciência está repleta de pesquisas que tiveram aplicações inesperadas.</p> <p class="texto">O próprio Einstein, aliás, acendeu a centelha que levou à física quântica — a qual ele renunciou até o fim da vida.</p> <p class="texto">"Se houvesse algo que pudesse confirmar que estas previsões são verdadeiras, isso seria muito interessante e certamente atrairia diversas pessoas para observá-las mais de perto", considera Hossenfelder.</p> <p class="texto">Mas a teoria só foi publicada há um ano — e derrubar décadas de consenso científico baseados nos estudos encabeçados por Einstein não será fácil.</p> <p class="texto">Hossenfelder é cética sobre a nova teoria — algo que, na opinião dela, a coloca numa posição de "ganha-ganha".</p> <p class="texto">A cientista ganha se estiver certa no ceticismo dela. Mas também ganha se estiver errada, porque isso significaria que ela — e todos nós — testemunhamos em vida o nascimento de uma nova revolução da Física.</p> <p class="texto"><em>*Com reportagem de Max Seitz.</em></p> <ul> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c0q0188yzq7o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">O chip quântico do Google que resolve em 5 minutos problema que hoje levaria 10 septilhões de anos</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/cjdnn0r1pmro?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">A técnica de Feynman, o método de estudo criado por Nobel para aprender qualquer coisa</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c23vk2kdnzko?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Joaquim da Costa Ribeiro, o desconhecido cientista brasileiro que revolucionou a eletrônica</a></li> </ul> <p class="texto"><img src="https://a1.api.bbc.co.uk/hit.xiti/?s=598346&p=portuguese.articles.cy9qp2dwdpzo.page&x1=%5Burn%3Abbc%3Aoptimo%3Aasset%3Acy9qp2dwdpzo%5D&x4=%5Bpt-br%5D&x5=%5Bhttps%3A%2F%2Fcorreiobraziliense-br.informativocarioca.com%2Fportuguese%2Farticles%2Fcy9qp2dwdpzo%5D&x7=%5Barticle%5D&x8=%5Bsynd_nojs_ISAPI%5D&x9=%5BA+radical+teoria+p%C3%B3s-qu%C3%A2ntica%2C+que+tenta+responder+o+que+Einstein+n%C3%A3o+conseguiu%5D&x11=%5B2024-12-21T14%3A45%3A23.487Z%5D&x12=%5B2024-12-21T14%3A45%3A23.487Z%5D&x19=%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D" /><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016870-homem-encontra-mandibula-de-mastodonte-enterrada-no-quintal-de-casa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/20/mastodonteeth02-43333221.jpg?20241220123040" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Homem encontra mandíbula de mastodonte enterrada no quintal de casa</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016832-aneis-de-saturno-vao-desaparecer-em-2025.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/03/foto_18-38657757.jpg?20241220114345" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Anéis de Saturno vão 'desaparecer' em 2025</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016242-supervacina-contra-gripe-ataca-todos-os-subtipos-do-virus.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/19/gripe-43298208.jpg?20241220092612" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Supervacina contra gripe ataca todos os subtipos do vírus </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016173-ma-higiene-bucal-pode-aumentar-risco-de-hipertensao-depressao-e-demencia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/19/rafael_rocha_piiffy1onqg_unsplash-43298001.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Má higiene bucal pode aumentar risco de hipertensão, depressão e demência</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016096-brasileiro-cria-tecnica-que-trata-hematoma-subdural-em-2-minutos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/19/whatsapp_image_2024_12_19_at_12_46_50-43290802.jpeg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Brasileiro cria técnica que trata hematoma subdural em 2 minutos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7016047-arco-e-flecha-de-7-mil-anos-sao-encontrados-em-caverna-da-espanha.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/12/19/low_res_bertin_etal_fig_press_release1-43288814.png?20241219151748" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Arco e flecha de 7 mil anos são encontrados em caverna da Espanha</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/21/1200x801/1_de8b4620_b272_11ef_9986_8b0f7d8ab13a-43374552.jpg?20241221114633?20241221114633", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/21/1000x1000/1_de8b4620_b272_11ef_9986_8b0f7d8ab13a-43374552.jpg?20241221114633?20241221114633", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/21/800x600/1_de8b4620_b272_11ef_9986_8b0f7d8ab13a-43374552.jpg?20241221114633?20241221114633" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Ana Pais* - 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A radical teoria pós 3h3f6 quântica, que tenta responder o que Einstein não conseguiu
PESQUISA

A radical teoria pós-quântica, que tenta responder o que Einstein não conseguiu 3p6i2v

A Física moderna é baseada em dois pilares: a física quântica e a teoria da relatividade geral. O problema é que ambos são incompatíveis. 542r1f

"Uma nova moda surgiu na Física", queixou-se Albert Einstein no início da década de 1930.

Essa "moda" era nada menos que a física ou a mecânica quântica. A sua mera existência colocou em perigo a teoria da relatividade geral, a maior criação de Einstein, publicada em 1915.

"Se isso tudo for verdade, então significa o fim da Física", chegou a dizer o famoso cientista.

O ponto aqui é que a física quântica e a relatividade geral são incompatíveis.

Quase 100 anos se aram e nenhuma das duas teorias cancelou a outra. Na verdade, ambas formam os pilares de todos os avanços da Física moderna.

A física quântica provou repetidamente ser a melhor explicação do comportamento das menores partículas do universo, como elétrons, glúons e quarks que constituem os átomos.

Por sua vez, a relatividade geral, que é a moderna teoria da gravidade, provou ser a melhor descrição de tudo o que acontece em grande escala, desde o funcionamento do Sistema Solar e dos buracos negros até a origem do universo.

No entanto, elas permanecem contraditórias entre si. Ou seja, as regras da relatividade geral funcionam perfeitamente para as galáxias, bem como para tudo o que nos rodeia e é visível: uma árvore, um gato, uma pérola...

Porém, assim que analisamos o comportamento de algo tão pequeno como um átomo, tudo muda.

Os pesquisadores não conseguem nem usar a mesma Matemática para explicar uma teoria e outra.

De alguma forma, a natureza consegue fazer com que os dois sistemas coexistam — mas a Ciência ainda não fez o mesmo.

Para muitos, esta incompatibilidade é a maior questão sem resposta da Física.

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Há mais de 100 anos vivemos num universo cujas bases foram estudadas e definidas por Einstein

Einstein e milhares de outros pesquisadores em todo o mundo procuraram criar uma teoria que unisse a física quântica e a relatividade geral.

É o que muitos chamam de "teoria de tudo", um nome tão atraente que virou título do premiado filme biográfico de Stephen Hawking, um dos renomados cientistas que tentaram — também sem sucesso — encontrar o "Santo Graal" da Física.

Agora, uma nova teoria propõe uma virada radical nesta charada secular.

Seu nome, porém, é menos mercadológico: ela é chamada de teoria pós-quântica da gravidade clássica e é liderada pelo físico Jonathan Oppenheim, do Instituto de Ciência e Tecnologia Quântica da Universidade College London (UCL), no Reino Unido.

Trata-se de algo tão revolucionário que mesmo alguns dos seus detratores reconhecem que essa é a primeira abordagem verdadeiramente original a surgir em pelo menos uma década.

A quarta força fundamental 1w2u4c

Embora possa parecer contraditório, um dos aspectos mais inovadores da teoria de Oppenheim é o termo "clássico" em seu nome.

Até agora, a abordagem predominante para resolver a incompatibilidade entre a física quântica e a relatividade geral envolve modificar o último sistema para ajustá-lo ao primeiro.

É o que os físicos chamam de "quantização", porque no final ela se converte numa teoria quântica.

"Quantizar" a relatividade geral faz ainda mais sentido se pensarmos que é algo que os cientistas já conseguiram fazer com as outras três forças fundamentais que governam o universo: a força nuclear fraca, a força nuclear forte e a força eletromagnética.

Mas eles simplesmente não conseguiram fazer o mesmo com a gravidade — e não foi por falta de tentativa.

"É um problema matemático muito difícil", contextualiza Oppenheim à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"Mas também é conceitualmente complicado, porque essas duas teorias têm diferenças tão fundamentais que é muito difícil conciliá-las."

Ele explica: "Quase todas as tentativas assumiram que devemos 'quantizar' a gravidade. A minha sensação sobre a razão pela qual essa tarefa tem sido tão difícil é que talvez não seja possível e que apontamos para a coisa errada."

Por isso, o pesquisador e a equipe dele decidiram mudar o foco e "modificar um pouco, ou muito, a teoria quântica, para que esses dois sistemas possam se encaixar".

Na nova teoria, publicada em dezembro de 2023 nas revistas Nature Communications e Physical Review X, a relatividade geral continua a ser uma teoria não quântica, ou clássica.

A física Sabine Hossenfelder, do Centro de Filosofia Matemática de Munique, na Alemanha, que não fez parte da pesquisa da UCL, diz à BBC News Mundo que a ideia de Oppenheim "é muito legal".

"É muito raro neste campo ver nascer uma nova ideia", observa a especialista.

Hossenfelder fez parte de um comitê que revisou a teoria há seis anos e, embora a achasse interessante, considerou que ela era "muito especulativa, imatura e vaga".

"Tinha tantas pontas soltas que parecia que poderia falhar completamente, por isso fiquei muito impressionada quando vi o que saiu vários anos depois, porque abordava quase todos esses pontos levantados", diz ela, que esclarece com um sorriso "sempre ter algo a comentar e a observar".

Dois conceitos básicos e um 'inaceitável' 5r5h2k

Antes de seguir a explicação sobre a teoria de Oppenheim, é importante compreender o conceito básico da relatividade geral e uma das características da física quântica que mais perturbou Einstein.

O que Einstein fez para revolucionar a Ciência em 1915 foi definir a gravidade como "uma deformação do espaço-tempo".

A maneira mais fácil de compreender esse conceito é pensar em um trampolim onde colocamos uma bola pesada — por exemplo, uma bola de bilhar.

Quando uma coisa dessas acontece, o tecido afunda no local onde a bola está.

Agora, imagine jogar nesse mesmo trampolim uma bola mais leve (uma bola de gude), e tentar fazê-la girar na borda da curvatura do tecido relacionada ao peso da bola mais pesada.

O que acontece é que a bola de gude vai se mover em círculos cada vez menores, aproximando-se da bola de bilhar.

Segundo a teoria da relatividade geral, isso não acontece porque a bola de bilhar exerce sobre a bola de gude uma força de atração invisível, mas porque o formato do tecido — ou melhor, a sua deformação — a obriga a fazer essa curvatura.

Na teoria de Einstein, o espaço-tempo faz a mesma coisa de forma quadridimensional — de modo que a Terra gire em torno do Sol, por exemplo.

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O tecido (quadriculado branco na ilustração), que representa o espaço-tempo, deformado por uma bola (em amarelo), que faz alusão a uma estrela como o Sol
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Uma bola de menor massa (em verde) acompanha a curvatura do tecido quadriculado causada pela maior (em amarelo), como acontece com a Terra em relação ao Sol

Oppenheim explica que, na teoria pós-quântica da gravidade clássica "o espaço-tempo se mantém como aquele tecido em que vivem as partículas quânticas, tal como Einstein concebeu".

O que muda é que o espaço-tempo incorpora o acaso da física quântica, característica que deu origem a uma das frases mais famosas de Einstein: "Deus não joga dados."

Einstein acreditava que faltava informação na "moda" da física quântica, mas o que décadas de estudos têm mostrado é que a aleatoriedade não se deve a um erro na teoria ou a uma falha nas medições, mas a uma característica inerente ao comportamento das partículas fundamentais.

Oppenheim e sua equipe unem a física quântica e a relatividade geral, tornando o espaço-tempo também inerentemente aleatório.

"Ainda temos essa aleatoriedade na teoria quântica, mas ela é mediada pelo próprio espaço-tempo", explica o físico.

Em outras palavras, o próprio tecido começa a apresentar oscilações aleatórias.

Isto é algo "inaceitável" para muitos dos seus colegas — e é provável que Einstein também pensasse o mesmo.

"A estrutura aleatória do espaço-tempo é o que, em certo sentido, lança os dados na teoria quântica", compara Oppenheim, parafraseando Einstein.

'Ganha-ganha' 6e6s6e

"Cada vez que você propõe uma nova teoria, é preciso fazer uma série de verificações para ver se ela é consistente com as observações", explica Oppenheim.

"E é emocionante que esta teoria faz previsões que podem ser testadas experimentalmente."

"Ao levar em conta que esta teoria exige que o espaço-tempo tenha flutuações, podemos busca-las", acrescenta ele.

Para isso, os pesquisadores propõem medir o peso de uma massa com extrema precisão e verificar se ela é constante ou se apresenta certas oscilações.

Por exemplo, o Escritório Internacional de Pesos e Medidas, localizado na França, pesa rotineiramente um objeto que foi usado para criar o padrão mundial do que é hoje considerado exatamente um quilo.

Ao utilizar novas tecnologias de medição quântica, de acordo com a teoria pós-quântica da gravidade clássica, o peso do referido objeto deixaria de ser um quilo e se tornaria imprevisível.

"Se encontrarmos as flutuações, provaremos que a teoria é verdadeira e, se não as encontrarmos, conseguiremos refutá-la", diz Oppenheim.

"Isso é particularmente emocionante", confessa ele.

Mas há ainda mais coisas a descobrir.

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O que Einstein pensaria se a sua teoria da relatividade geral incorporasse aum elemento de aleatoriedade?

Oppenheim entende que a nova teoria poderia responder a outra das grandes incógnitas da Física moderna: o que são a matéria escura e a energia escura.

Para entender a importância disso, é primeiro antes saber o que esses conceitos são (e não são).

Todos os planetas, estrelas e objetos cósmicos visíveis são feitos da chamada matéria normal. Juntos, eles representam cerca de 5% do universo.

Os 95% restantes ainda são um mistério — e por isso são chamados de matéria escura e energia escura.

Se nos estudos para verificar a nova teoria, as flutuações forem suficientemente intensas, elas "seriam candidatas muito fortes para o que pensamos ser matéria escura e energia escura", segundo Oppenheim.

"Isso explicaria 95% da evolução do Universo, o que representaria um grande impacto", complementa o pesquisador.

Por sua vez, Hossenfelder destaca que a equipe da UCL desenvolveu uma Matemática completamente nova para esta teoria e afirma que a mera existência desses trabalhos pode ser útil para outros fins.

Em suma, a história da Ciência está repleta de pesquisas que tiveram aplicações inesperadas.

O próprio Einstein, aliás, acendeu a centelha que levou à física quântica — a qual ele renunciou até o fim da vida.

"Se houvesse algo que pudesse confirmar que estas previsões são verdadeiras, isso seria muito interessante e certamente atrairia diversas pessoas para observá-las mais de perto", considera Hossenfelder.

Mas a teoria só foi publicada há um ano — e derrubar décadas de consenso científico baseados nos estudos encabeçados por Einstein não será fácil.

Hossenfelder é cética sobre a nova teoria — algo que, na opinião dela, a coloca numa posição de "ganha-ganha".

A cientista ganha se estiver certa no ceticismo dela. Mas também ganha se estiver errada, porque isso significaria que ela — e todos nós — testemunhamos em vida o nascimento de uma nova revolução da Física.

*Com reportagem de Max Seitz.

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