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perda de pontos nos textos.</p> <p class="texto">Veja, tamb&eacute;m, algumas precau&ccedil;&otilde;es para ajudar na escrita de uma reda&ccedil;&atilde;o que alcance a nota mil.</p> <h2>Erro 1: N&atilde;o construir uma linha de argumenta&ccedil;&atilde;o</h2> <p class="texto">&Eacute; muito comum que as reda&ccedil;&otilde;es se "percam" ao longo do texto, sem seguir a linha exigida pelo Enem &mdash; de introdu&ccedil;&atilde;o, desenvolvimento do texto e conclus&atilde;o, diz Eva Albuquerque, professora de reda&ccedil;&atilde;o do Cursinho da Poli, em S&atilde;o Paulo.</p> <p class="texto">Nesses casos, falta o que ela chama de um "projeto de texto": o aluno n&atilde;o tem claro como vai abordar o tema, quais argumentos vai usar e qual proposta de interven&ccedil;&atilde;o (ou seja, como acha que o problema precisa ser atacado).</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: Primeiro, lembre-se de que a reda&ccedil;&atilde;o tem que ter come&ccedil;o, meio e fim, interconectados entre si &mdash;- em outras palavras, uma introdu&ccedil;&atilde;o que apresente uma tese bem elaborada, uma boa argumenta&ccedil;&atilde;o com dados factuais e refer&ecirc;ncias, e uma conclus&atilde;o, embasada pelos dados apresentados no pr&oacute;prio texto, diz Fabiano Gon&ccedil;alves, gerente de opera&ccedil;&otilde;es educacionais do Instituto Proa.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/6b43/live/f6af9210-987d-11ef-82c3-45a801b7330b.jpg" alt="Estudantes carrega saco pl&aacute;stico com alimentos e documentos " width="4500" height="3233" /><footer>Ag&ecirc;ncia Brasil</footer> <figcaption>Estudantes brasileiros far&atilde;o provas em dois domingos</figcaption> </figure> <p class="texto">Eva Albuquerque sugere tamb&eacute;m dedicar alguns minutos, antes mesmo de come&ccedil;ar o rascunho, a planejar o esqueleto de seu texto &mdash; assim como um arquiteto planeja a casa que vai construir: como vou entrar no tema? Quais meus argumentos principais e secund&aacute;rios? Qual vai ser a minha conclus&atilde;o?</p> <p class="texto">Uma grande dificuldade dos jovens &eacute; justamente ter repert&oacute;rio para construir uma boa argumenta&ccedil;&atilde;o, interpretar dados e colocar informa&ccedil;&otilde;es em contexto, afirma Fabiano Gon&ccedil;alves.</p> <p class="texto">Esse repert&oacute;rio vem de nossas experi&ecirc;ncias pessoais e culturais: os livros que lemos, filmes, eios em museus, not&iacute;cias que acompanhamos, os debates que temos com os amigos, familiares e professores. E, tamb&eacute;m, nossos conhecimentos das demais disciplinas, como hist&oacute;ria, geografia e at&eacute; mesmo a matem&aacute;tica.</p> <p class="texto">Quanto mais o jovem tiver dessa "bagagem", mais f&aacute;cil vai ser ar informa&ccedil;&otilde;es na cabe&ccedil;a para construir uma argumenta&ccedil;&atilde;o coerente e relevante na reda&ccedil;&atilde;o do Enem.</p> <p class="texto">Gon&ccedil;alves sugere tamb&eacute;m treinar antes o uso do tempo, cronometrando para escrever sobre um determinado tema dentro de uma hora, que &eacute; mais ou menos o tempo que se dedica &agrave; reda&ccedil;&atilde;o no dia do Enem.</p> <p class="texto">O ideal, para quem puder, &eacute; fazer simulados que sejam corrigidos por pessoas que entendam as compet&ecirc;ncias exigidas no Enem.</p> <h2>Erro 2: Escrever em primeira pessoa</h2> <p class="texto">Fazer a reda&ccedil;&atilde;o em primeira pessoa ("eu"), escrever "acho que" ou "opino que", ou fazer conclus&otilde;es que n&atilde;o tenham nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com os argumentos citados no texto &eacute; motivo comum de perda de pontos na reda&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">"Isso &eacute; visto como uma evid&ecirc;ncia de que o aluno n&atilde;o entende a estrutura das reda&ccedil;&otilde;es exigidas pelo Enem, que devem ser embasadas por dados e fatos", explica Gon&ccedil;alves.</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: Diferenciar fatos de opini&otilde;es &eacute; um bom come&ccedil;o para n&atilde;o se perder, diz Albuquerque.</p> <p class="texto">"A proposta de interven&ccedil;&atilde;o (ou seja, a conclus&atilde;o) &eacute; algo pessoal, mas n&atilde;o pode ser escrita em primeira pessoa, porque ela &eacute; embasada pelas refer&ecirc;ncias (de argumento) do texto. Se minha conclus&atilde;o &eacute; de que 'sou contra o Ex&eacute;rcito nas ruas', tenho de dizer que isso pode ser ruim por tais e tais motivos, mas n&atilde;o 'porque eu acho'."</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/fdb5/live/81039960-987f-11ef-b849-a32232f57296.jpg" alt="M&atilde;o escrevendo uma reda&ccedil;&atilde;o" width="2084" height="1172" /><footer>Getty Images</footer></figure> <h2>Erro 3: Fugir do tema proposto</h2> <p class="texto">Quando o aluno n&atilde;o entende bem o tema proposto pelo Enem ou quando se dispersa ao longo do texto, &eacute; comum que as conclus&otilde;es n&atilde;o sejam consistentes com o que os corretores esperam.</p> <p class="texto">Albuquerque conta que, no Enem de 2017, cujo tema da reda&ccedil;&atilde;o eram os "desafios para a forma&ccedil;&atilde;o educacional de surdos no Brasil", alguns alunos se perderam em assuntos relacionados, mas diferentes, como a educa&ccedil;&atilde;o de cadeirantes.</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: O jeito &eacute; ficar muito atento, ao longo de todo o texto, e "puxar a si mesmo" para o tema central se voc&ecirc; vir que come&ccedil;a a se dispersar dele.</p> <p class="texto">"Cuidado para n&atilde;o tangenciar, que &eacute; estar pr&oacute;ximo do tema, mas n&atilde;o falando do tema em si", adverte Daniely do Nascimento, que j&aacute; foi corretora do Enem e corretora volunt&aacute;ria no projeto Salvaguarda, que atende a jovens de escolas p&uacute;blicas em Ribeir&atilde;o Preto (SP).</p> <h2>Erro 4: Repetir frases e 'encher lingui&ccedil;a'</h2> <p class="texto">Corretores afirmam que muitos simulados cont&ecirc;m muitas frases, palavras e argumentos repetidos, que acrescentam pouca informa&ccedil;&atilde;o ao texto.</p> <p class="texto">"Muitos alunos tentam encher lingui&ccedil;a, criar volume de linhas escritas, com frases gen&eacute;ricas que n&atilde;o dizem nada", diz Fabiano Gon&ccedil;alves, do Instituto Proa..</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: Olhe para cada palavra e frase e se pergunte: ela agrega informa&ccedil;&atilde;o ao texto? Se voc&ecirc; retir&aacute;-la e isso fizer pouca diferen&ccedil;a no texto, &eacute; sinal de que ela n&atilde;o agrega valor &agrave; sua reda&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">"Lembre-se de que o espa&ccedil;o previsto pelo Enem d&aacute; justo para apresentar o tema, falar sobre ele e da&iacute; apresentar uma conclus&atilde;o", diz Gon&ccedil;alves.</p> <h2>Erro 5: Usar linguagem informal</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/b530/live/6a911910-987e-11ef-9260-19e6a950e830.jpg" alt="Alunos chegando para fazer prova do Enem numa escola" width="3475" height="2301" /><footer>Ag&ecirc;ncia Brasil</footer> <figcaption>Os port&otilde;es abrem a partir de 12h</figcaption> </figure> <p class="texto">A primeira compet&ecirc;ncia exigida pelo Enem &eacute; o dom&iacute;nio da escrita formal. Mesmo assim, esse &eacute; um dos itens mais descumpridos pelos alunos, afirma Daniely do Nascimento.</p> <p class="texto">"&Eacute; muito comum que os jovens escrevam abrevia&ccedil;&otilde;es, como 'vc' e 'pq', porque est&atilde;o acostumados a escrever assim na internet", diz ela. Mas g&iacute;rias e express&otilde;es que usamos apenas na linguagem oral (e nas redes sociais) s&atilde;o garantia de pontos perdidos na reda&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: Nada de abrevia&ccedil;&otilde;es, e evite tamb&eacute;m palavras usadas na linguagem oral, como "ficou ligado", "bem", "voc&ecirc;", e express&otilde;es variantes, "bem, para come&ccedil;ar", "de repente voc&ecirc; v&ecirc; que&hellip;".</p> <p class="texto">Mas, aten&ccedil;&atilde;o: isso n&atilde;o significa usar palavras dif&iacute;ceis, apenas usar a norma culta.</p> <p class="texto">"O aluno que tenta ser muito rebuscado no texto acaba se atrapalhando ainda mais, porque ele n&atilde;o domina aquela linguagem", diz Eva Albuquerque. "O ideal &eacute; ser objetivo e claro."</p> <h2>Erro 6: Fazer um texto desorganizado</h2> <p class="texto">Frases incompletas, em que a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fica clara para o corretor, ou par&aacute;grafos soltos, que n&atilde;o tenham conex&atilde;o com o que veio antes ou vem depois, podem levar a perdas de pontos em duas das cinco compet&ecirc;ncias exigidas pelo Enem, adverte Nascimento.</p> <p class="texto">Isso porque a reda&ccedil;&atilde;o acaba n&atilde;o tendo coes&atilde;o.</p> <p class="texto"><strong>Como se precaver</strong>: Elaborar um "projeto de texto", como o sugerido no item 1 por Eva Albuquerque, pode ajudar a evitar essa desorganiza&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">A professora do Cursinho da Poli afirma, ainda, que, para alunos que tenham dificuldade em iniciar um texto, uma boa estrat&eacute;gia &eacute; citar alguma refer&ecirc;ncia hist&oacute;rica ou obra cultural relacionada ao tema da reda&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">Por exemplo, se o tema &eacute; viol&ecirc;ncia urbana, pode-se abrir citando algum epis&oacute;dio recente de bala perdida que tenha causado como&ccedil;&atilde;o, algum caso hist&oacute;rico no Brasil ou mesmo alguma frase relevante de livro, filme ou seriado que aborde o mesmo assunto.</p> <p class="texto">Mas &eacute; preciso ter cuidado para n&atilde;o cair em uma "enrascada", diz Nascimento. "&Agrave;s vezes os alunos citam autores s&oacute; por citar, sem ter nenhuma conex&atilde;o com a argumenta&ccedil;&atilde;o do texto."</p> <p class="texto">Para a professora, o melhor jeito de ter um texto organizado &eacute; praticar antes. "N&atilde;o d&aacute; para ficar um ano sem escrever e deixar para faz&ecirc;-lo s&oacute; no dia do Enem. Escrita &eacute; treino &mdash; &eacute; escrever e ler bastante para al&eacute;m das redes sociais", diz Nascimento.</p> <p class="texto"><em>Esta reportagem foi publicada </em><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/geral-49977952?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D"><em>originalmente </em></a><em>em 10 de outubro de 2019 e republicada em 1&deg; de novembro de 2024</em></p> <ul> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/cdxyq4qw62go?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">'Come&ccedil;ar pelo exerc&iacute;cio mais f&aacute;cil' e outros erros comuns de alunos em provas como o Enem, segundo a ci&ecirc;ncia</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/geral-60332597?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Como usar as notas do Enem para entrar em faculdades no exterior</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/cevwj9p0278o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Por que ensino do Espanhol &eacute; deixado de lado no Brasil</a></li> </ul> <p class="texto"><img src="https://a1.api.bbc.co.uk/hit.xiti/?s=598346&amp;p=portuguese.articles.cj9n28zndreo.page&amp;x1=%5Burn%3Abbc%3Aoptimo%3Aasset%3Acj9n28zndreo%5D&amp;x4=%5Bpt-br%5D&amp;x5=%5Bhttps%3A%2F%2Fcorreiobraziliense-br.informativocarioca.com%2Fportuguese%2Farticles%2Fcj9n28zndreo%5D&amp;x7=%5Barticle%5D&amp;x8=%5Bsynd_nojs_ISAPI%5D&amp;x9=%5BOs+6+erros+mais+comuns+na+estrutura+da+reda%C3%A7%C3%A3o+do+Enem%2C+segundo+quem+corrige+simulados%5D&amp;x11=%5B2024-11-02T12%3A14%3A15.777Z%5D&amp;x12=%5B2024-11-02T12%3A14%3A15.777Z%5D&amp;x19=%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D" /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/02/675x450/1_4a170010_987d_11ef_8538_e1655f5a8342-41210161.jpg?20241102091825?20241102091825", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Paula Adamo Idoeta - Da BBC News Brasil em Londres" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 2x5l3r

Eu, Estudante 445c6h

ENEM 2024

Os 6 erros mais comuns na estrutura da redação do Enem, segundo quem corrige simulados 2z2q1d

Primeiro, lembre-se de que a redação tem que ter começo, meio e fim, interconectados entre si —- em outras palavras, uma introdução que apresente uma tese bem elaborada. 366e4f

O peso que ela tem na nota do Enem e as dificuldades de muitos alunos com a escrita fazem com que a redação seja uma das partes mais temidas pelos estudantes que se preparam para o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio, marcado para o dia 3 de novembro.

Em linhas gerais, é bom lembrar que ela é avaliada sob cinco competências, cada uma valendo de zero a 200 pontos: domínio da escrita formal; compreensão e desenvolvimento da proposta (tema); saber selecionar, relacionar, organizar e interpretar argumentos, informações e opiniões na defesa de um ponto de vista; demonstrar ter conhecimento dos mecanismos linguísticos para construir uma argumentação; e saber elaborar uma proposta de intervenção (conclusão) para o problema abordado no tema, sempre respeitando os direitos humanos.

A BBC News Brasil conversou com três pessoas que corrigem simulados de redação em cursinhos e projetos preparatórios voltados a jovens de escolas públicas, e ouviu deles quais são os erros comuns de estrutura (para além de erros de ortografia, gramática e pontuação) que levam à perda de pontos nos textos.

Veja, também, algumas precauções para ajudar na escrita de uma redação que alcance a nota mil.

Erro 1: Não construir uma linha de argumentação 63u3z

É muito comum que as redações se "percam" ao longo do texto, sem seguir a linha exigida pelo Enem — de introdução, desenvolvimento do texto e conclusão, diz Eva Albuquerque, professora de redação do Cursinho da Poli, em São Paulo.

Nesses casos, falta o que ela chama de um "projeto de texto": o aluno não tem claro como vai abordar o tema, quais argumentos vai usar e qual proposta de intervenção (ou seja, como acha que o problema precisa ser atacado).

Como se precaver: Primeiro, lembre-se de que a redação tem que ter começo, meio e fim, interconectados entre si —- em outras palavras, uma introdução que apresente uma tese bem elaborada, uma boa argumentação com dados factuais e referências, e uma conclusão, embasada pelos dados apresentados no próprio texto, diz Fabiano Gonçalves, gerente de operações educacionais do Instituto Proa.

Agência Brasil
Estudantes brasileiros farão provas em dois domingos

Eva Albuquerque sugere também dedicar alguns minutos, antes mesmo de começar o rascunho, a planejar o esqueleto de seu texto — assim como um arquiteto planeja a casa que vai construir: como vou entrar no tema? Quais meus argumentos principais e secundários? Qual vai ser a minha conclusão?

Uma grande dificuldade dos jovens é justamente ter repertório para construir uma boa argumentação, interpretar dados e colocar informações em contexto, afirma Fabiano Gonçalves.

Esse repertório vem de nossas experiências pessoais e culturais: os livros que lemos, filmes, eios em museus, notícias que acompanhamos, os debates que temos com os amigos, familiares e professores. E, também, nossos conhecimentos das demais disciplinas, como história, geografia e até mesmo a matemática.

Quanto mais o jovem tiver dessa "bagagem", mais fácil vai ser ar informações na cabeça para construir uma argumentação coerente e relevante na redação do Enem.

Gonçalves sugere também treinar antes o uso do tempo, cronometrando para escrever sobre um determinado tema dentro de uma hora, que é mais ou menos o tempo que se dedica à redação no dia do Enem.

O ideal, para quem puder, é fazer simulados que sejam corrigidos por pessoas que entendam as competências exigidas no Enem.

Erro 2: Escrever em primeira pessoa 3ny5u

Fazer a redação em primeira pessoa ("eu"), escrever "acho que" ou "opino que", ou fazer conclusões que não tenham nenhuma relação com os argumentos citados no texto é motivo comum de perda de pontos na redação.

"Isso é visto como uma evidência de que o aluno não entende a estrutura das redações exigidas pelo Enem, que devem ser embasadas por dados e fatos", explica Gonçalves.

Como se precaver: Diferenciar fatos de opiniões é um bom começo para não se perder, diz Albuquerque.

"A proposta de intervenção (ou seja, a conclusão) é algo pessoal, mas não pode ser escrita em primeira pessoa, porque ela é embasada pelas referências (de argumento) do texto. Se minha conclusão é de que 'sou contra o Exército nas ruas', tenho de dizer que isso pode ser ruim por tais e tais motivos, mas não 'porque eu acho'."

Getty Images

Erro 3: Fugir do tema proposto 2x335u

Quando o aluno não entende bem o tema proposto pelo Enem ou quando se dispersa ao longo do texto, é comum que as conclusões não sejam consistentes com o que os corretores esperam.

Albuquerque conta que, no Enem de 2017, cujo tema da redação eram os "desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", alguns alunos se perderam em assuntos relacionados, mas diferentes, como a educação de cadeirantes.

Como se precaver: O jeito é ficar muito atento, ao longo de todo o texto, e "puxar a si mesmo" para o tema central se você vir que começa a se dispersar dele.

"Cuidado para não tangenciar, que é estar próximo do tema, mas não falando do tema em si", adverte Daniely do Nascimento, que já foi corretora do Enem e corretora voluntária no projeto Salvaguarda, que atende a jovens de escolas públicas em Ribeirão Preto (SP).

Erro 4: Repetir frases e 'encher linguiça' 1w1543

Corretores afirmam que muitos simulados contêm muitas frases, palavras e argumentos repetidos, que acrescentam pouca informação ao texto.

"Muitos alunos tentam encher linguiça, criar volume de linhas escritas, com frases genéricas que não dizem nada", diz Fabiano Gonçalves, do Instituto Proa..

Como se precaver: Olhe para cada palavra e frase e se pergunte: ela agrega informação ao texto? Se você retirá-la e isso fizer pouca diferença no texto, é sinal de que ela não agrega valor à sua redação.

"Lembre-se de que o espaço previsto pelo Enem dá justo para apresentar o tema, falar sobre ele e daí apresentar uma conclusão", diz Gonçalves.

Erro 5: Usar linguagem informal 1i4z6o

Agência Brasil
Os portões abrem a partir de 12h

A primeira competência exigida pelo Enem é o domínio da escrita formal. Mesmo assim, esse é um dos itens mais descumpridos pelos alunos, afirma Daniely do Nascimento.

"É muito comum que os jovens escrevam abreviações, como 'vc' e 'pq', porque estão acostumados a escrever assim na internet", diz ela. Mas gírias e expressões que usamos apenas na linguagem oral (e nas redes sociais) são garantia de pontos perdidos na redação.

Como se precaver: Nada de abreviações, e evite também palavras usadas na linguagem oral, como "ficou ligado", "bem", "você", e expressões variantes, "bem, para começar", "de repente você vê que…".

Mas, atenção: isso não significa usar palavras difíceis, apenas usar a norma culta.

"O aluno que tenta ser muito rebuscado no texto acaba se atrapalhando ainda mais, porque ele não domina aquela linguagem", diz Eva Albuquerque. "O ideal é ser objetivo e claro."

Erro 6: Fazer um texto desorganizado g38w

Frases incompletas, em que a informação não fica clara para o corretor, ou parágrafos soltos, que não tenham conexão com o que veio antes ou vem depois, podem levar a perdas de pontos em duas das cinco competências exigidas pelo Enem, adverte Nascimento.

Isso porque a redação acaba não tendo coesão.

Como se precaver: Elaborar um "projeto de texto", como o sugerido no item 1 por Eva Albuquerque, pode ajudar a evitar essa desorganização.

A professora do Cursinho da Poli afirma, ainda, que, para alunos que tenham dificuldade em iniciar um texto, uma boa estratégia é citar alguma referência histórica ou obra cultural relacionada ao tema da redação.

Por exemplo, se o tema é violência urbana, pode-se abrir citando algum episódio recente de bala perdida que tenha causado comoção, algum caso histórico no Brasil ou mesmo alguma frase relevante de livro, filme ou seriado que aborde o mesmo assunto.

Mas é preciso ter cuidado para não cair em uma "enrascada", diz Nascimento. "Às vezes os alunos citam autores só por citar, sem ter nenhuma conexão com a argumentação do texto."

Para a professora, o melhor jeito de ter um texto organizado é praticar antes. "Não dá para ficar um ano sem escrever e deixar para fazê-lo só no dia do Enem. Escrita é treino — é escrever e ler bastante para além das redes sociais", diz Nascimento.

Esta reportagem foi publicada originalmente em 10 de outubro de 2019 e republicada em 1° de novembro de 2024

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