{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/mundo/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/mundo/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/mundo/", "name": "Mundo", "description": "Fique por dentro sobre o que acontece no mundo. Américas, Europa, África, Ásia, Oceania e Oriente Médio estão em destaque ", "url": "/mundo/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/mundo/2024/06/6868887-eleicoes-na-africa-do-sul-partido-de-mandela-tem-o-pior-resultado-da-historia-o-que-acontece-agora.html", "name": "Eleições na África do Sul: partido de Mandela tem o pior resultado da história — o que acontece agora?", "headline": "Eleições na África do Sul: partido de Mandela tem o pior resultado da história — o que acontece agora?", "description": "", "alternateName": "Eleições na África Sul", "alternativeHeadline": "Eleições na África Sul", "datePublished": "2024-06-01T09:36:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O partido do Congresso Nacional Africano (ANC), que governa a África do Sul, foi um dos grandes derrotados das eleições realizadas nesta semana, segundo a apuração de quase todos os votos divulgada neste sábado (1/6).</p> <p class="texto">Apesar de conquistar 40% dos votos, o ANC perdeu a maioria que possuía no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anos. Este foi o pior resultado eleitoral do partido de Nelson Mandela desde a sua grandiosa vitória de 1994, após o fim do sistema racista do apartheid.</p> <p class="texto">O resultado eleitoral é um duro golpe para o presidente Cyril Ramaphosa e o seu partido. Muitos especialistas previam que o partido chegaria perto de 50% e, na pior das hipóteses, perto de 45%. Na eleição anterior, o partido havia conquistado 58% dos votos.</p> <p class="texto">Com 97% dos distritos eleitorais já com resultados declarados, o ANC está com 40% das cadeiras. Os sul-africanos foram às urnas na quarta-feira (29/5). O resultado final deve ser divulgado no domingo (2/6).</p> <p class="texto">Analistas dizem que muitos eleitores culpam o ANC por elevados níveis de corrupção, criminalidade e desemprego no país.</p> <h2>O que acontece agora?</h2> <p class="texto">O ANC será forçado a formar uma coligação, inaugurando uma nova era para a política sul-africana. Analistas dizem que a escolha do parceiro de coalizão terá enorme impacto na direção futura da África do Sul.</p> <p class="texto">As suas opções são o Aliança Democrática (DA), que está em segundo lugar na apuração dos votos, com 22%, o partido uMkhonto we Sizwe (MK) liderado pelo ex-presidente Jacob Zuma, com 15%, ou os radicais Combatentes pela Liberdade Económica (EFF) com 9%.</p> <p class="texto">A liderança do ANC já começou a realizar consultas internas para se preparar para negociações complexas de formação de coligação.</p> <p class="texto">O partido MK, liderado por Zuma, disse que não formará coalizão com o ANC enquanto Ramaphosa continuar como seu líder. Ramaphosa substituiu Zuma como presidente e líder do ANC, após uma disputa ferrenha pelo poder em 2018.</p> <p class="texto">A Aliança Democrática, um partido com uma forte política pró-mercado livre, ficou em segundo lugar e poderia ser uma alternativa para o ANC. Mas existe resistência dentro do partido à uma coligação com a DA por causa da sua agenda e da sua reputação como partido da minoria branca.</p> <p class="texto">O presidente do ANC, Gwede Mantashe, disse que é improvável que o seu partido forme uma aliança com a DA.</p> <p class="texto">Ele disse que precisaria haver "alinhamento político" entre os partidos para formar um acordo de coalizão.</p> <p class="texto">Tanto a EFF como o MK defendem a apreensão de terras pertencentes a brancos e a nacionalização das minas do país.</p> <p class="texto">Os eleitores do MK celebraram durante a noite em Durban, o maior reduto do partido, na província de KwaZulu-Natal. O partido só recém-formado em dezembro.</p> <p class="texto">Não está claro se o presidente Cyril Ramaphosa permanecerá no poder. Neste sábado, havia especulações de que ele poderia renunciar.</p> <p class="texto">"O ANC pode transformá-lo num bode expiatório, e grupos dentro do partido podem fazer pressão para que ele seja substituído pelo seu vice, Paul Mashatile. A EFF e o MK também provavelmente exigirão sua demissão antes de concordarem com qualquer coligação com o ANC”, disse o professor William Gumede, presidente da organização sem fins lucrativos Democracy Works Foundation, à BBC antes da divulgação dos resultados.</p> <p class="texto">Um analista disse à BBC que outra alternativa para o ANC seria fazer um convite para negociações com os partidos da oposição.</p> <p class="texto">Os sul-africanos não votam diretamente para presidente. Em vez disso, elegem os membros do parlamento que escolherão o presidente.</p> <p class="texto">Os resultados mostraram que o ANC sofreu pesadas perdas para o MK, especialmente em KwaZulu-Natal, onde o partido de Zuma lidera com 43% dos votos contra 21% do ANC.</p> <p class="texto">Zuma causou uma grande surpresa ao anunciar, em dezembro, que estava abandonando o ANC para fazer campanha pelo MK.</p> <p class="texto">KwaZulu-Natal é a região natal de Zuma e a província com o segundo maior número de votos, o que a tornou crucial para determinar se o ANC manteria a sua maioria parlamentar.</p> <p class="texto">Embora Zuma tenha sido impedido de concorrer ao parlamento devido a uma condenação por desacato ao tribunal, o nome dele ainda apareceu no boletim de voto como líder do MK.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/b589/live/f17ec8a0-1ed5-11ef-a11d-431c53fd88c8.jpg" alt="Filas de eleitores em frente à Câmara Municipal de Joanesburgo" width="1024" height="576" /><footer>Getty Images</footer> <figcaption>As filas, como esta em Joanesburgo, lembram a votação de 1994 na África do Sul</figcaption> </figure> <p class="texto">Um responsável eleitoral em Joanesburgo disse à BBC que as filas lembravam as históricas eleições de 1994, quando os negros puderam votar pela primeira vez.</p> <p class="texto">Sifiso Buthelezi, que votou no Joubert Park de Joanesburgo – o maior colégio eleitoral da África do Sul – disse à BBC: "A liberdade é ótima, mas precisamos combater a corrupção."</p> <p class="texto">A mudança tem sido um sentimento recorrente, especialmente entre os eleitores mais jovens.</p> <p class="texto">"A participação entre eles foi elevada e votaram contra o ANC", diz o professor Gumede.</p> <p class="texto">Ayanda Hlekwane, membro da chamada geração "nascida livre" da África do Sul, o que significa que nasceu depois de 1994, disse que, apesar de ter três diplomas, ainda não tem um emprego.</p> <p class="texto">"Estou trabalhando na minha proposta de doutorado para poder voltar a estudar caso não consiga um emprego", disse ele à BBC em Durban.</p> <p class="texto">Mas Hlekwane disse estar otimista quanto à possibilidade de as coisas mudarem.</p> <p class="texto">O apoio ao ANC é maior entre a geração mais velha.</p> <p class="texto">Uma mulher de 89 anos, Elayne Dykman, disse à BBC que espera que os jovens na África do Sul não considerem o voto dela como garantido.</p> <p class="texto">Concorreram um recorde de 70 partidos e 11 independentes, com os sul-africanos votando num novo parlamento e em nove legislaturas provinciais.</p> <p class="texto">O DA assinou um pacto com dez deles, concordando em formar um governo de coligação se obtiverem votos suficientes para tirar o ANC do poder.</p> <p class="texto">Mas isso é altamente improvável, prevendo-se que o ANC continue a sendo o maior partido, colocando-o na primeira posição para liderar uma coligação.</p> <h2>BBC Africa podcasts</h2> <ul> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c2llvevvz0vo?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Os sul-africanos que ainda vivem sob 'apartheid econômico' 30 anos após fim da segregação racial</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c0kl44720r5o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Quem compete com o Brasil pela liderança do 'Sul Global'?</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.informativocarioca.com/portuguese/articles/c51e65jljn6o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Botsuana: uma história de sucesso na África?</a></li> </ul> <p class="texto"><img src="https://a1.api.bbc.co.uk/hit.xiti/?s=598346&p=portuguese.articles.c722rwq4zpvo.page&x1=%5Burn%3Abbc%3Aoptimo%3Aasset%3Ac722rwq4zpvo%5D&x4=%5Bpt-br%5D&x5=%5Bhttps%3A%2F%2Fcorreiobraziliense-br.informativocarioca.com%2Fportuguese%2Farticles%2Fc722rwq4zpvo%5D&x7=%5Barticle%5D&x8=%5Bsynd_nojs_ISAPI%5D&x9=%5BElei%C3%A7%C3%B5es+na+%C3%81frica+do+Sul%3A+partido+de+Mandela+tem+o+pior+resultado+da+hist%C3%B3ria+%E2%80%94+o+que+acontece+agora%3F%5D&x11=%5B2024-06-01T12%3A35%3A59.353Z%5D&x12=%5B2024-06-01T12%3A35%3A59.353Z%5D&x19=%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D" /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/01/1200x801/1_c050d330_2011_11ef_80aa_699d54c46324-37623803.jpg?20240601093659?20240601093659", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/01/1000x1000/1_c050d330_2011_11ef_80aa_699d54c46324-37623803.jpg?20240601093659?20240601093659", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/01/800x600/1_c050d330_2011_11ef_80aa_699d54c46324-37623803.jpg?20240601093659?20240601093659" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "BBC Geral", "url": "/autor?termo=bbc-geral" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1l6r4p

Eleições na África do Sul 6ez2f partido de Mandela tem o pior resultado da história — o que acontece agora?
Eleições na África Sul

Eleições na África do Sul: partido de Mandela tem o pior resultado da história — o que acontece agora? 1x595y

Muitos eleitores culpam partido governista pelos elevados níveis de corrupção, criminalidade e desemprego no país. 6af1p

O partido do Congresso Nacional Africano (ANC), que governa a África do Sul, foi um dos grandes derrotados das eleições realizadas nesta semana, segundo a apuração de quase todos os votos divulgada neste sábado (1/6).

Apesar de conquistar 40% dos votos, o ANC perdeu a maioria que possuía no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anos. Este foi o pior resultado eleitoral do partido de Nelson Mandela desde a sua grandiosa vitória de 1994, após o fim do sistema racista do apartheid.

O resultado eleitoral é um duro golpe para o presidente Cyril Ramaphosa e o seu partido. Muitos especialistas previam que o partido chegaria perto de 50% e, na pior das hipóteses, perto de 45%. Na eleição anterior, o partido havia conquistado 58% dos votos.

Com 97% dos distritos eleitorais já com resultados declarados, o ANC está com 40% das cadeiras. Os sul-africanos foram às urnas na quarta-feira (29/5). O resultado final deve ser divulgado no domingo (2/6).

Analistas dizem que muitos eleitores culpam o ANC por elevados níveis de corrupção, criminalidade e desemprego no país.

O que acontece agora? b60m

O ANC será forçado a formar uma coligação, inaugurando uma nova era para a política sul-africana. Analistas dizem que a escolha do parceiro de coalizão terá enorme impacto na direção futura da África do Sul.

As suas opções são o Aliança Democrática (DA), que está em segundo lugar na apuração dos votos, com 22%, o partido uMkhonto we Sizwe (MK) liderado pelo ex-presidente Jacob Zuma, com 15%, ou os radicais Combatentes pela Liberdade Económica (EFF) com 9%.

A liderança do ANC já começou a realizar consultas internas para se preparar para negociações complexas de formação de coligação.

O partido MK, liderado por Zuma, disse que não formará coalizão com o ANC enquanto Ramaphosa continuar como seu líder. Ramaphosa substituiu Zuma como presidente e líder do ANC, após uma disputa ferrenha pelo poder em 2018.

A Aliança Democrática, um partido com uma forte política pró-mercado livre, ficou em segundo lugar e poderia ser uma alternativa para o ANC. Mas existe resistência dentro do partido à uma coligação com a DA por causa da sua agenda e da sua reputação como partido da minoria branca.

O presidente do ANC, Gwede Mantashe, disse que é improvável que o seu partido forme uma aliança com a DA.

Ele disse que precisaria haver "alinhamento político" entre os partidos para formar um acordo de coalizão.

Tanto a EFF como o MK defendem a apreensão de terras pertencentes a brancos e a nacionalização das minas do país.

Os eleitores do MK celebraram durante a noite em Durban, o maior reduto do partido, na província de KwaZulu-Natal. O partido só recém-formado em dezembro.

Não está claro se o presidente Cyril Ramaphosa permanecerá no poder. Neste sábado, havia especulações de que ele poderia renunciar.

"O ANC pode transformá-lo num bode expiatório, e grupos dentro do partido podem fazer pressão para que ele seja substituído pelo seu vice, Paul Mashatile. A EFF e o MK também provavelmente exigirão sua demissão antes de concordarem com qualquer coligação com o ANC”, disse o professor William Gumede, presidente da organização sem fins lucrativos Democracy Works Foundation, à BBC antes da divulgação dos resultados.

Um analista disse à BBC que outra alternativa para o ANC seria fazer um convite para negociações com os partidos da oposição.

Os sul-africanos não votam diretamente para presidente. Em vez disso, elegem os membros do parlamento que escolherão o presidente.

Os resultados mostraram que o ANC sofreu pesadas perdas para o MK, especialmente em KwaZulu-Natal, onde o partido de Zuma lidera com 43% dos votos contra 21% do ANC.

Zuma causou uma grande surpresa ao anunciar, em dezembro, que estava abandonando o ANC para fazer campanha pelo MK.

KwaZulu-Natal é a região natal de Zuma e a província com o segundo maior número de votos, o que a tornou crucial para determinar se o ANC manteria a sua maioria parlamentar.

Embora Zuma tenha sido impedido de concorrer ao parlamento devido a uma condenação por desacato ao tribunal, o nome dele ainda apareceu no boletim de voto como líder do MK.

Getty Images
As filas, como esta em Joanesburgo, lembram a votação de 1994 na África do Sul

Um responsável eleitoral em Joanesburgo disse à BBC que as filas lembravam as históricas eleições de 1994, quando os negros puderam votar pela primeira vez.

Sifiso Buthelezi, que votou no Joubert Park de Joanesburgo – o maior colégio eleitoral da África do Sul – disse à BBC: "A liberdade é ótima, mas precisamos combater a corrupção."

A mudança tem sido um sentimento recorrente, especialmente entre os eleitores mais jovens.

"A participação entre eles foi elevada e votaram contra o ANC", diz o professor Gumede.

Ayanda Hlekwane, membro da chamada geração "nascida livre" da África do Sul, o que significa que nasceu depois de 1994, disse que, apesar de ter três diplomas, ainda não tem um emprego.

"Estou trabalhando na minha proposta de doutorado para poder voltar a estudar caso não consiga um emprego", disse ele à BBC em Durban.

Mas Hlekwane disse estar otimista quanto à possibilidade de as coisas mudarem.

O apoio ao ANC é maior entre a geração mais velha.

Uma mulher de 89 anos, Elayne Dykman, disse à BBC que espera que os jovens na África do Sul não considerem o voto dela como garantido.

Concorreram um recorde de 70 partidos e 11 independentes, com os sul-africanos votando num novo parlamento e em nove legislaturas provinciais.

O DA assinou um pacto com dez deles, concordando em formar um governo de coligação se obtiverem votos suficientes para tirar o ANC do poder.

Mas isso é altamente improvável, prevendo-se que o ANC continue a sendo o maior partido, colocando-o na primeira posição para liderar uma coligação.

BBC Africa podcasts 58642u

Mais Lidas 2f4e64

Tags v1t2m