/* 1rem = 16px, 0.625rem = 10px, 0.5rem = 8px, 0.25rem = 4px, 0.125rem = 2px, 0.0625rem = 1px */ :root { --cor: #073267; --fonte: "Roboto", sans-serif; --menu: 12rem; /* Tamanho Menu */ } @media screen and (min-width: 600px){ .site{ width: 50%; margin-left: 25%; } .logo{ width: 50%; } .hamburger{ display: none; } } @media screen and (max-width: 600px){ .logo{ width: 100%; } } p { text-align: justify; } .logo { display: flex; position: absolute; /* Tem logo que fica melhor sem position absolute*/ align-items: center; justify-content: center; } .hamburger { font-size: 1.5rem; padding-left: 0.5rem; z-index: 2; } .sidebar { padding: 10px; margin: 0; z-index: 2; } .sidebar>li { list-style: none; margin-bottom: 10px; z-index: 2; } .sidebar a { text-decoration: none; color: #fff; z-index: 2; } .close-sidebar { font-size: 1.625em; padding-left: 5px; height: 2rem; z-index: 3; padding-top: 2px; } #sidebar1 { width: var(--menu); background: var(--cor); color: #fff; } #sidebar1 amp-img { width: var(--menu); height: 2rem; position: absolute; top: 5px; z-index: -1; } .fonte { font-family: var(--fonte); } .header { display: flex; background: var(--cor); color: #fff; align-items: center; height: 3.4rem; } .noticia { margin: 0.5rem; } .assunto { text-decoration: none; color: var(--cor); text-transform: uppercase; font-size: 1rem; font-weight: 800; display: block; } .titulo { color: #333; } .autor { color: var(--cor); font-weight: 600; } .chamada { color: #333; font-weight: 600; font-size: 1.2rem; line-height: 1.3; } .texto { line-height: 1.3; } .galeria {} .retranca {} .share { display: flex; justify-content: space-around; padding-bottom: 0.625rem; padding-top: 0.625rem; } .tags { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; text-decoration: none; } .tags ul { display: flex; flex-wrap: wrap; list-style-type: disc; margin-block-start: 0.5rem; margin-block-end: 0.5rem; margin-inline-start: 0px; margin-inline-end: 0px; padding-inline-start: 0px; flex-direction: row; } .tags ul li { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; padding-inline-end: 2px; padding-bottom: 3px; padding-top: 3px; } .tags ul li a { color: var(--cor); text-decoration: none; } .tags ul li a:visited { color: var(--cor); } .citacao {} /* Botões de compartilhamento arrendodados com a cor padrão do site */ amp-social-share.rounded { border-radius: 50%; background-size: 60%; color: #fff; background-color: var(--cor); } --> { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/euestudante/trabalho-e-formacao/2024/11/6971587-conheca-mais-sobre-a-vida-e-a-carreira-do-chef-henrique-fogaca.html", "name": "Conheça mais sobre a vida e a carreira do chef Henrique Fogaça", "headline": "Conheça mais sobre a vida e a carreira do chef Henrique Fogaça", "alternateName": "Entrevista", "alternativeHeadline": "Entrevista", "datePublished": "2024-11-03-0306:00:00-10800", "dateModified": "2024-11-03-0306:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">H&aacute; tr&ecirc;s d&eacute;cadas &agrave; frente de renomados restaurantes e h&aacute; 10 anos como jurado do programa MasterChef Brasil, da Band, Henrique Foga&ccedil;a abriu m&atilde;o das faculdades de arquitetura e com&eacute;rcio exterior para construir uma carreira na gastronomia que o consolidou como um dos nomes mais influentes do Brasil. O chef, empres&aacute;rio e apresentador de televis&atilde;o se destaca por um estilo hardcore que reflete uma abordagem ousada e direta que vai al&eacute;m das as.</p> <p class="texto">Em meio &agrave; atua&ccedil;&atilde;o nos fog&otilde;es, Foga&ccedil;a &eacute; um fervoroso defensor de causas sociais, utilizando sua imagem para promover a inclus&atilde;o e o apoio a iniciativas comunit&aacute;rias, assim como multiplicar seu conhecimento por meio de palestras e cursos, inspirando novas gera&ccedil;&otilde;es de cozinheiros e amantes da culin&aacute;ria. &ldquo;A din&acirc;mica do Masterchef exige que a gente n&atilde;o s&oacute; julgue, mas tamb&eacute;m mostre o caminho&rdquo;, afirma o chef, em entrevista.</p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m: </strong><a href="/diversao-e-arte/2024/05/6861928-masterchef-brasil-estreia-nova-temporada-celebrando-uma-decada-de-paixao.html">Masterchef Brasil estreia nova temporada celebrando uma d&eacute;cada de paix&atilde;o</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m: </strong><a href="/diversao-e-arte/2023/06/5100675-fogaca-celebra-retorno-ao-masterchef-brasil-comecando-os-trabalhos.html">Foga&ccedil;a celebra retorno ao MasterChef Brasil: "Come&ccedil;ando os trabalhos"</a></li> </ul> <div>Com uma hist&oacute;ria que ultraa a din&acirc;mica dos sabores, a paix&atilde;o pela m&uacute;sica tamb&eacute;m &eacute; um elemento central da vida de Foga&ccedil;a. Tanto que ele montou a pr&oacute;pria banda de punk rock, a Oit&atilde;o, onde canta e comp&otilde;e. &ldquo;Uma v&aacute;lvula de escape&rdquo;, sublinha o piracicabano. J&aacute; seu esp&iacute;rito empreendedor o leva a explorar novos horizontes, alcan&ccedil;ando o mercado da moda com uma linha exclusiva de &oacute;culos e uma cole&ccedil;&atilde;o de joias feita em parceria com a marca Convex Joias &mdash; a Cole&ccedil;&atilde;o C&aacute;psula &mdash; &ldquo;pela vontade de expandir meu estilo pessoal para outros mercados&rdquo;.&nbsp;</div> <div>Aos 50 anos, Henrique Foga&ccedil;a &eacute; uma figura bem-sucedida e influente. Por&eacute;m, o excesso de trabalho resultou em um epis&oacute;dio de burnout, em 2023, que o levou a sair de cena e a refletir sobre a necessidade de tirar um tempo para cuidar de si mesmo. &ldquo;Essencial para eu voltar mais forte&rdquo;, conclui o propriet&aacute;rio do Sal Gastronomia, do C&atilde;o V&eacute;io e do Jamille &mdash; do qual &eacute; s&oacute;cio.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/01/675x450/1_30-41202482.jpg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Henrique Foga&ccedil;a, chef de cozinha e empres&aacute;rio"></amp-img> <figcaption>Henrique Tarricone/Divulga&ccedil;&atilde;o - <b>Henrique Foga&ccedil;a, chef de cozinha e empres&aacute;rio</b></figcaption> </div></div> <div><strong>Como se deu a sua transi&ccedil;&atilde;o da arquitetura e do com&eacute;rcio exterior para a gastronomia?<br /><br /></strong>Inicialmente, a transi&ccedil;&atilde;o aconteceu por uma necessidade, na &eacute;poca tive que me mudar para S&atilde;o Paulo, onde cursava arquitetura, e comecei a cozinhar, pois n&atilde;o tinha outra op&ccedil;&atilde;o. Peguei gosto pela coisa, fui atr&aacute;s de me profissionalizar e tornei isso o meu ganha-p&atilde;o. Com o tempo, constru&iacute; meus pr&oacute;prios restaurantes.&nbsp;</div> <div><strong>N&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil conseguir estagiar em restaurantes renomados. Qual foi a sua receita para se destacar a ponto de conseguir esse feito?&nbsp;</strong></div> <div>Exatamente, nunca foi f&aacute;cil e n&atilde;o tem atalho. A minha receita foi ralar muito, ser apaixonado pela minha profiss&atilde;o e sempre buscar aprimoramentos. Tive que meter a cara no trabalho, aprender com os erros e me adaptar ao que o mercado exige. &Eacute; preciso disciplina, disposi&ccedil;&atilde;o e vontade de aprender o tempo todo. Tamb&eacute;m &eacute; importante ter sua pr&oacute;pria identidade culin&aacute;ria, saber o que voc&ecirc; quer criar e transmitir na sua comida.&nbsp;</div> <div><strong>Ter o pr&oacute;prio neg&oacute;cio talvez seja o grande objetivo da maioria dos profissionais de gastronomia. Mas empreender, no Brasil, ainda mais em um mercado t&atilde;o competitivo, n&atilde;o &eacute; para qualquer um. Como foi esse desafio para voc&ecirc; l&aacute; no in&iacute;cio do Sal, aos 30 anos de idade?&nbsp;</strong></div> <div>Abrir o Sal Gastronomia, em 2005, foi um baita desafio. Foi onde tudo come&ccedil;ou, era um espa&ccedil;o pequeno, com um fog&atilde;o usado e uma mesa comunit&aacute;ria. L&aacute;, eu evolu&iacute; e cresci bastante como cozinheiro e chef de cozinha. Aos 30 anos, eu j&aacute; tinha uma certa experi&ecirc;ncia, mas abrir o pr&oacute;prio neg&oacute;cio &eacute; outra hist&oacute;ria, no Brasil ainda, a coisa &eacute; mais dif&iacute;cil. &Eacute; muita responsabilidade, voc&ecirc; precisa estar &agrave; frente de tudo e ter uma boa equipe para te ajudar. Eu queria colocar a minha ess&ecirc;ncia no restaurante, e deu certo. Hoje, n&oacute;s temos duas unidades do Sal, uma na Bela Cintra e outra no Shopping Cidade Jardim. Perseveran&ccedil;a e foco foram essenciais!&nbsp;</div> <div><strong>O C&atilde;o V&eacute;io j&aacute; teve uma unidade em Bras&iacute;lia, por&eacute;m, fechou...</strong>&nbsp;</div> <div>A unidade fechou na pandemia. Infelizmente, o neg&oacute;cio n&atilde;o sobreviveu ao per&iacute;odo pand&ecirc;mico. Mas gosto da regi&atilde;o, e ainda penso em levar uma nova unidade para a cidade.&nbsp;</div> <div><strong>Como surgiu a oportunidade de integrar o j&uacute;ri do <em>Masterchef Brasil</em>?</strong><br /><br />Eu sou jurado do <em>Masterchef</em> desde 2014 e confesso que entrei nessa experi&ecirc;ncia com curiosidade, era um formato ainda in&eacute;dito no Brasil. Na &eacute;poca, meu nome j&aacute; circulava bastante no cen&aacute;rio gastron&ocirc;mico por conta do Sal e outros projetos. A Band me procurou, eu fiz um teste em uma escola de gastronomia e depois de alguns meses me chamaram. Foi tudo muito novo pra mim, est&uacute;dio, televis&atilde;o, 40 pessoas na equipe! Eu trouxe a minha personalidade e a minha ess&ecirc;ncia para o programa, e deu certo, n&eacute;, j&aacute; s&atilde;o 10 anos, e sou muito grato por tudo que o programa me proporcionou.</div> <div><strong>At&eacute; que ponto o&nbsp;<em>Masterchef Brasil</em> incorporou o &ldquo;mestre&rdquo; ao chef e empreendedor?&nbsp;</strong></div> <div>A din&acirc;mica do <em>Masterchef</em> exige que a gente n&atilde;o s&oacute; julgue, mas tamb&eacute;m mostre o caminho.&nbsp; Eu sempre fui muito direto e pr&aacute;tico na minha abordagem, tanto na cozinha quanto nos neg&oacute;cios, e, no programa, isso se ampliou. Al&eacute;m disso, a visibilidade me trouxe mais oportunidades, mais parcerias e fortaleceu a marca que eu vinha construindo. Ent&atilde;o, o <em>Masterchef</em> me fez equilibrar melhor esses tr&ecirc;s pap&eacute;is &mdash; chef, empres&aacute;rio e mestre &mdash; e me deu chance de impactar em uma nova gera&ccedil;&atilde;o de cozinheiros.</div> <div><strong>Al&eacute;m das palestras-aulas que promove pelo pa&iacute;s, tem vontade de investir tamb&eacute;m no ensino?</strong></div> <div>Sim, o ensino &eacute; uma maneira de compartilhar conhecimento e uma ferramenta poderosa para transformar carreiras. Ensinar tamb&eacute;m &eacute; uma forma de continuar aprendendo, ent&atilde;o &eacute; algo que vejo como uma possibilidade no futuro breve.&nbsp;</div> <div><strong>Voc&ecirc; tem uma filha que nasceu com uma s&iacute;ndrome rara e, entre outros projetos sociais, voc&ecirc; &eacute; padrinho do Chefs Especiais, um espa&ccedil;o que promove aulas de culin&aacute;ria para pessoas com s&iacute;ndrome de Down. Como funciona a sua atua&ccedil;&atilde;o?&nbsp;</strong></div> <div>Al&eacute;m de ser um dos idealizadores do projeto, eu atuo nas a&ccedil;&otilde;es, ensinando e estando com eles nos dias em que os eventos acontecem, e &eacute; sempre uma troca muito especial e enriquecedora.&nbsp;</div> <div><strong>Voc&ecirc; empreendeu tamb&eacute;m lan&ccedil;ando uma linha exclusiva de &oacute;culos e uma cole&ccedil;&atilde;o de joias. A estampa hardcore guarda um homem antenado na moda?&nbsp;</strong></div> <div>Com certeza, a moda &eacute; uma forma de express&atilde;o muito importante. Eu fui entrando nesse universo aos poucos, principalmente depois que comecei no Masterchef. A linha de &oacute;culos e a cole&ccedil;&atilde;o de joias vieram dessa minha vontade de expandir meu estilo pessoal para outros mercados. Elas refletem bem essa mistura que eu gosto, personalidade e a cultura urbana, punk. Eu procuro manter a minha autenticidade, seja no jeito de me vestir, nos &oacute;rios ou nos meus neg&oacute;cios e, claro, na gastronomia. A cole&ccedil;&atilde;o de joias masculinas foi feita em parceria com a marca Convex Joias. Essa collab trouxe pe&ccedil;as que traduzem meu estilo. Essa cole&ccedil;&atilde;o &eacute; uma extens&atilde;o do que eu sou e acredito, uma forma de trazer minha ess&ecirc;ncia para o dia a dia de quem busca mais do que uma joia, mas um sinal de autenticidade e for&ccedil;a.&nbsp;</div> <div><strong>Gastronomia e moda s&atilde;o &aacute;reas que trabalham muito com sustentabilidade. Como voc&ecirc;, enquanto formador de opini&atilde;o, atua nessa &aacute;rea t&atilde;o importante, necess&aacute;ria e urgente, que &eacute; a preserva&ccedil;&atilde;o dos nossos recursos naturais?&nbsp;</strong></div> <div>Al&eacute;m de me comprometer com uma cadeira de produtores que respeitam o meio ambiente, como usar carne de gado que emite menos gases, sempre que poss&iacute;vel busco promover a&ccedil;&otilde;es sociais que contribuam com a preserva&ccedil;&atilde;o dos nossos recursos.&nbsp;</div> <div><strong>Voc&ecirc; se afastou por uma &uacute;nica temporada do programa ap&oacute;s ar por um burnout. Que li&ccedil;&atilde;o voc&ecirc; aprendeu em rela&ccedil;&atilde;o ao excesso de trabalho e o cuidado com a sa&uacute;de f&iacute;sica e mental?&nbsp;</strong></div> <div>ar por isso foi um sinal de alerta que eu precisei respeitar. A principal li&ccedil;&atilde;o que eu aprendi &eacute; que a gente precisa se cuidar. Tirei um tempo para descansar, estar com a minha fam&iacute;lia, meus filhos, cuidar da mente e do corpo. Isso foi essencial para eu voltar mais forte.&nbsp;</div> <div><strong>A m&uacute;sica, para voc&ecirc;, &eacute; trabalho ou uma terapia em meio ao turbilh&atilde;o de atividades profissionais?</strong>&nbsp;</div> <div>A m&uacute;sica &eacute; uma terapia, mas tamb&eacute;m &eacute; um trabalho em alguns momentos. Quando eu toco com a minha banda, o Oit&atilde;o, sinto que &eacute; uma v&aacute;lvula de escape, um jeito de extravasar o que est&aacute; aqui dentro e aliviar o estresse. &Eacute; uma forma de express&atilde;o que me equilibra, porque eu consigo canalizar toda a intensidade do dia a dia para algo criativo. A m&uacute;sica &eacute; uma paix&atilde;o que me mant&eacute;m focado.&nbsp;</div> <div><strong>O chef rude e dur&atilde;o da tev&ecirc; &eacute; um personagem?&nbsp;</strong></div> <div>N&atilde;o &eacute; um personagem, mas &eacute; apenas uma parte de mim. Eu sou direto, falo o que penso e n&atilde;o o a m&atilde;o na cabe&ccedil;a de ningu&eacute;m, principalmente, quando o assunto &eacute; cozinha, que &eacute; um ambiente exigente. No Masterchef, &eacute; preciso ser duro, &agrave;s vezes, porque &eacute; um programa de competi&ccedil;&atilde;o. No meu trabalho, sou muito focado! Mas, fora das c&acirc;meras, eu sou mais tranquilo, brinco, dou risada. Sou um cara fam&iacute;lia e de cora&ccedil;&atilde;o mole.&nbsp;</div> <h3 style="text-align: center;"><em>"Eu sou direto, falo o que penso e n&atilde;o o a m&atilde;o na cabe&ccedil;a de ningu&eacute;m, principalmente, quando o assunto &eacute; cozinha. Mas, fora das c&acirc;meras, eu sou mais tranquilo, brinco, dou risada. Sou um cara fam&iacute;lia e de cora&ccedil;&atilde;o mole&rdquo;&nbsp;</em></h3> <div style="text-align: center;"><strong>Henrique Foga&ccedil;a, chef&nbsp;</strong></div>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/01/675x450/1_1-41202329.jpg?20241103140905?20241103140905", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Patrick Selvatti" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 12422y

Eu, Estudante 445c6h

Entrevista

Conheça mais sobre a vida e a carreira do chef Henrique Fogaça 71d3j

Nome influente da gastronomia brasileira, o chef, empresário e apresentador do "Masterchef Brasil" Henrique Fogaça dá dicas do tempero que o levou ao sucesso profissional. "Tive que aprender com os erros e me adaptar ao que o mercado exige", conta 3p2m3j

Há três décadas à frente de renomados restaurantes e há 10 anos como jurado do programa MasterChef Brasil, da Band, Henrique Fogaça abriu mão das faculdades de arquitetura e comércio exterior para construir uma carreira na gastronomia que o consolidou como um dos nomes mais influentes do Brasil. O chef, empresário e apresentador de televisão se destaca por um estilo hardcore que reflete uma abordagem ousada e direta que vai além das as.

Em meio à atuação nos fogões, Fogaça é um fervoroso defensor de causas sociais, utilizando sua imagem para promover a inclusão e o apoio a iniciativas comunitárias, assim como multiplicar seu conhecimento por meio de palestras e cursos, inspirando novas gerações de cozinheiros e amantes da culinária. “A dinâmica do Masterchef exige que a gente não só julgue, mas também mostre o caminho”, afirma o chef, em entrevista.

Com uma história que ultraa a dinâmica dos sabores, a paixão pela música também é um elemento central da vida de Fogaça. Tanto que ele montou a própria banda de punk rock, a Oitão, onde canta e compõe. “Uma válvula de escape”, sublinha o piracicabano. Já seu espírito empreendedor o leva a explorar novos horizontes, alcançando o mercado da moda com uma linha exclusiva de óculos e uma coleção de joias feita em parceria com a marca Convex Joias — a Coleção Cápsula — “pela vontade de expandir meu estilo pessoal para outros mercados”. 
Aos 50 anos, Henrique Fogaça é uma figura bem-sucedida e influente. Porém, o excesso de trabalho resultou em um episódio de burnout, em 2023, que o levou a sair de cena e a refletir sobre a necessidade de tirar um tempo para cuidar de si mesmo. “Essencial para eu voltar mais forte”, conclui o proprietário do Sal Gastronomia, do Cão Véio e do Jamille — do qual é sócio. 
Henrique Tarricone/Divulgação - Henrique Fogaça, chef de cozinha e empresário
Como se deu a sua transição da arquitetura e do comércio exterior para a gastronomia?

Inicialmente, a transição aconteceu por uma necessidade, na época tive que me mudar para São Paulo, onde cursava arquitetura, e comecei a cozinhar, pois não tinha outra opção. Peguei gosto pela coisa, fui atrás de me profissionalizar e tornei isso o meu ganha-pão. Com o tempo, construí meus próprios restaurantes. 
Não é uma tarefa fácil conseguir estagiar em restaurantes renomados. Qual foi a sua receita para se destacar a ponto de conseguir esse feito? 
Exatamente, nunca foi fácil e não tem atalho. A minha receita foi ralar muito, ser apaixonado pela minha profissão e sempre buscar aprimoramentos. Tive que meter a cara no trabalho, aprender com os erros e me adaptar ao que o mercado exige. É preciso disciplina, disposição e vontade de aprender o tempo todo. Também é importante ter sua própria identidade culinária, saber o que você quer criar e transmitir na sua comida. 
Ter o próprio negócio talvez seja o grande objetivo da maioria dos profissionais de gastronomia. Mas empreender, no Brasil, ainda mais em um mercado tão competitivo, não é para qualquer um. Como foi esse desafio para você lá no início do Sal, aos 30 anos de idade? 
Abrir o Sal Gastronomia, em 2005, foi um baita desafio. Foi onde tudo começou, era um espaço pequeno, com um fogão usado e uma mesa comunitária. Lá, eu evoluí e cresci bastante como cozinheiro e chef de cozinha. Aos 30 anos, eu já tinha uma certa experiência, mas abrir o próprio negócio é outra história, no Brasil ainda, a coisa é mais difícil. É muita responsabilidade, você precisa estar à frente de tudo e ter uma boa equipe para te ajudar. Eu queria colocar a minha essência no restaurante, e deu certo. Hoje, nós temos duas unidades do Sal, uma na Bela Cintra e outra no Shopping Cidade Jardim. Perseverança e foco foram essenciais! 
O Cão Véio já teve uma unidade em Brasília, porém, fechou... 
A unidade fechou na pandemia. Infelizmente, o negócio não sobreviveu ao período pandêmico. Mas gosto da região, e ainda penso em levar uma nova unidade para a cidade. 
Como surgiu a oportunidade de integrar o júri do Masterchef Brasil?

Eu sou jurado do Masterchef desde 2014 e confesso que entrei nessa experiência com curiosidade, era um formato ainda inédito no Brasil. Na época, meu nome já circulava bastante no cenário gastronômico por conta do Sal e outros projetos. A Band me procurou, eu fiz um teste em uma escola de gastronomia e depois de alguns meses me chamaram. Foi tudo muito novo pra mim, estúdio, televisão, 40 pessoas na equipe! Eu trouxe a minha personalidade e a minha essência para o programa, e deu certo, né, já são 10 anos, e sou muito grato por tudo que o programa me proporcionou.
Até que ponto o Masterchef Brasil incorporou o “mestre” ao chef e empreendedor? 
A dinâmica do Masterchef exige que a gente não só julgue, mas também mostre o caminho.  Eu sempre fui muito direto e prático na minha abordagem, tanto na cozinha quanto nos negócios, e, no programa, isso se ampliou. Além disso, a visibilidade me trouxe mais oportunidades, mais parcerias e fortaleceu a marca que eu vinha construindo. Então, o Masterchef me fez equilibrar melhor esses três papéis — chef, empresário e mestre — e me deu chance de impactar em uma nova geração de cozinheiros.
Além das palestras-aulas que promove pelo país, tem vontade de investir também no ensino?
Sim, o ensino é uma maneira de compartilhar conhecimento e uma ferramenta poderosa para transformar carreiras. Ensinar também é uma forma de continuar aprendendo, então é algo que vejo como uma possibilidade no futuro breve. 
Você tem uma filha que nasceu com uma síndrome rara e, entre outros projetos sociais, você é padrinho do Chefs Especiais, um espaço que promove aulas de culinária para pessoas com síndrome de Down. Como funciona a sua atuação? 
Além de ser um dos idealizadores do projeto, eu atuo nas ações, ensinando e estando com eles nos dias em que os eventos acontecem, e é sempre uma troca muito especial e enriquecedora. 
Você empreendeu também lançando uma linha exclusiva de óculos e uma coleção de joias. A estampa hardcore guarda um homem antenado na moda? 
Com certeza, a moda é uma forma de expressão muito importante. Eu fui entrando nesse universo aos poucos, principalmente depois que comecei no Masterchef. A linha de óculos e a coleção de joias vieram dessa minha vontade de expandir meu estilo pessoal para outros mercados. Elas refletem bem essa mistura que eu gosto, personalidade e a cultura urbana, punk. Eu procuro manter a minha autenticidade, seja no jeito de me vestir, nos órios ou nos meus negócios e, claro, na gastronomia. A coleção de joias masculinas foi feita em parceria com a marca Convex Joias. Essa collab trouxe peças que traduzem meu estilo. Essa coleção é uma extensão do que eu sou e acredito, uma forma de trazer minha essência para o dia a dia de quem busca mais do que uma joia, mas um sinal de autenticidade e força. 
Gastronomia e moda são áreas que trabalham muito com sustentabilidade. Como você, enquanto formador de opinião, atua nessa área tão importante, necessária e urgente, que é a preservação dos nossos recursos naturais? 
Além de me comprometer com uma cadeira de produtores que respeitam o meio ambiente, como usar carne de gado que emite menos gases, sempre que possível busco promover ações sociais que contribuam com a preservação dos nossos recursos. 
Você se afastou por uma única temporada do programa após ar por um burnout. Que lição você aprendeu em relação ao excesso de trabalho e o cuidado com a saúde física e mental? 
ar por isso foi um sinal de alerta que eu precisei respeitar. A principal lição que eu aprendi é que a gente precisa se cuidar. Tirei um tempo para descansar, estar com a minha família, meus filhos, cuidar da mente e do corpo. Isso foi essencial para eu voltar mais forte. 
A música, para você, é trabalho ou uma terapia em meio ao turbilhão de atividades profissionais? 
A música é uma terapia, mas também é um trabalho em alguns momentos. Quando eu toco com a minha banda, o Oitão, sinto que é uma válvula de escape, um jeito de extravasar o que está aqui dentro e aliviar o estresse. É uma forma de expressão que me equilibra, porque eu consigo canalizar toda a intensidade do dia a dia para algo criativo. A música é uma paixão que me mantém focado. 
O chef rude e durão da tevê é um personagem? 
Não é um personagem, mas é apenas uma parte de mim. Eu sou direto, falo o que penso e não o a mão na cabeça de ninguém, principalmente, quando o assunto é cozinha, que é um ambiente exigente. No Masterchef, é preciso ser duro, às vezes, porque é um programa de competição. No meu trabalho, sou muito focado! Mas, fora das câmeras, eu sou mais tranquilo, brinco, dou risada. Sou um cara família e de coração mole. 

"Eu sou direto, falo o que penso e não o a mão na cabeça de ninguém, principalmente, quando o assunto é cozinha. Mas, fora das câmeras, eu sou mais tranquilo, brinco, dou risada. Sou um cara família e de coração mole”  2d2n6q

Henrique Fogaça, chef