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Isso &eacute; fator preponderante para o desemprego", avalia.</p> <p class="texto">Sobre o fato de a propor&ccedil;&atilde;o maior de desempregados ser entre mulheres e pessoas pretas e pardas, de acordo com a pesquisa, o especialista observa que esse fen&ocirc;meno independe da faixa et&aacute;ria, mas revela caracter&iacute;sticas estruturais dif&iacute;ceis de mudar a curto prazo.</p> <p class="texto">Intitulado Empregabilidade Jovem Brasil, o estudo aponta, ainda, que apenas 14% dos jovens trabalhadores desempenham atividades t&eacute;cnicas nas &aacute;reas de cultura, inform&aacute;tica e comunica&ccedil;&otilde;es, enquanto 86% se ocupam com tarefas menos desafiadoras, como operador de telemarketing, vendedor e motorista de aplicativo. 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"O mercado de trabalho &eacute; competitivo e injusto tanto para quem tem um bom curr&iacute;culo como para quem n&atilde;o tem experi&ecirc;ncia", diz ela.</p> <p class="texto">Giovana considera que a exig&ecirc;ncia de experi&ecirc;ncia &eacute; um grande empecilho para o primeiro emprego. "Se participo de uma entrevista para vendedora, por exemplo, &eacute; sempre exigido que eu tenha experi&ecirc;ncia. Mesmo as empresas que afirmam n&atilde;o ser necess&aacute;rio ter experi&ecirc;ncia sempre d&atilde;o prefer&ecirc;ncia a quem j&aacute; tem. De toda forma, &eacute; muito mais dif&iacute;cil conseguir avan&ccedil;ar no processo seletivo de qualquer emprego", lamenta.</p> <p class="texto">A jovem espera que, num futuro pr&oacute;ximo, esse cen&aacute;rio mude e haja mais oportunidades para a popula&ccedil;&atilde;o em geral, e que o mercado de trabalho reaja positivamente e acolha os jovens desempregados. 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"Era um ambiente de cultura organizacional t&oacute;xico", lembra, confessando que sua expectativa &eacute; trabalhar em ambientes mais acolhedores, que se preocupe, de fato, com o trabalhador. "Pretendo conseguir vaga em um lugar onde as pessoas possam desenvolver melhor suas atividades, sem press&atilde;o excessiva e rotina exaustiva", sonha.</p> <h3>Capacita&ccedil;&atilde;o</h3> <p class="texto">De acordo com a Subsecret&aacute;ria de Estat&iacute;sticas e Estudos do Trabalho, do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, h&aacute; no Brasil 35 milh&otilde;es de jovens de 14 a 24 anos, mas o que se observa &eacute; que, principalmente entre ocupados e desempregados, muitos ainda n&atilde;o completaram o n&iacute;vel m&eacute;dio.</p> <p class="texto">"Essa credencial &eacute; a m&iacute;nima para conseguir postos de trabalho de melhor qualidade ou para conseguir se inserir em cursos que tragam mais densidade de conhecimento e habilidades para obter um posto melhor. Essa pesquisa mostrou que s&oacute; 14% das ocupa&ccedil;&otilde;es em que os jovens est&atilde;o s&atilde;o com essas caracter&iacute;sticas, que ajudam o jovem a transitar para ocupa&ccedil;&otilde;es melhores e ter uma perspectiva de futuro", afirma Montagner.</p> <p class="texto">Para ela, um dos objetivos do estudo &eacute; contribuir para incentivar toda a sociedade, professores e empregadores, al&eacute;m do pr&oacute;prio jovem, a compreender essa din&acirc;mica e a relev&acirc;ncia da escolaridade.&nbsp;"Devemos compreender a import&acirc;ncia da capacita&ccedil;&atilde;o no n&iacute;vel m&eacute;dio para que os jovens possam, se achar que n&atilde;o &eacute; o caso de trabalhar, procurar no mundo do trabalho ocupa&ccedil;&otilde;es que lhe deem perspectiva e que garantam uma vida digna com sal&aacute;rio adequado", ressalta.</p> <p class="texto">Para o diretor executivo do Centro de Integra&ccedil;&atilde;o Empresa-Escola (CIEE), Humberto Casagrande, o levantamento ressalta, de forma incontest&aacute;vel, uma s&eacute;rie de desigualdades que existem no Brasil entre a mulher negra, o jovem adolescente, o jovem adulto e o trabalho informal. 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Eu, Estudante 445c6h

Ocupação

5,2 milhões de jovens no Brasil estão em situação de desalento 4l2a2c

Diagnóstico inédito sobre ocupação de jovens no Brasil mostra que o desemprego afeta, sobretudo, mulheres pretas e pardas com filhos pequenos. Baixa escolaridade é um dos principais fatores cn4s

O desemprego no Brasil atinge 5,2 milhões de jovens entre 14 e 24 anos, a maioria mulheres, pretos e pardos. Os números são da pesquisa inédita da Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, elaborada a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O estudo revela que 55% desses jovens são mulheres e pessoas pretas e pardas. Entre os desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam — os chamados nem nem — somam 7,1 milhões. Desse total, 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

Arquivo Pessoal - Ramos: "Escolas não preparam para o mercado"

Na avaliação do professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos, a alta taxa de desemprego entre os jovens constitui um fenômeno comum em todo o planeta. "Poucos países fogem à regra. As maiores taxas de desemprego são observadas entre a população jovem. Entre essas nações que são exceção estão as nórdicas, como Alemanha E Áustria", afirma.

Nesses últimos países citados, observa Ramos, a articulação entre o sistema escolar e o mundo do trabalho é uma constante. "A educação se articula com as necessidades de formação das vagas abertas. No Brasil, as escolas, sobretudo da rede pública, não preparam os jovens para o mercado de trabalho. Isso é fator preponderante para o desemprego", avalia.

Sobre o fato de a proporção maior de desempregados ser entre mulheres e pessoas pretas e pardas, de acordo com a pesquisa, o especialista observa que esse fenômeno independe da faixa etária, mas revela características estruturais difíceis de mudar a curto prazo.

Intitulado Empregabilidade Jovem Brasil, o estudo aponta, ainda, que apenas 14% dos jovens trabalhadores desempenham atividades técnicas nas áreas de cultura, informática e comunicações, enquanto 86% se ocupam com tarefas menos desafiadoras, como operador de telemarketing, vendedor e motorista de aplicativo. O ponto em comum foi a informalidade, com 51% das mulheres e 56% dos pretos e pardos nessa situação.

Arquivo Pessoal - Giovana: por mais políticas públicas para os jovens

A estudante de biomedicina Giovana Baia, 22 anos, se viu obrigada a trabalhar como babá por não ter encontrado vaga de estágio em sua área. Ainda assim, ela está determinada a seguir em frente, partir para uma pós-graduação e abrir o próprio negócio. "O mercado de trabalho é competitivo e injusto tanto para quem tem um bom currículo como para quem não tem experiência", diz ela.

Giovana considera que a exigência de experiência é um grande empecilho para o primeiro emprego. "Se participo de uma entrevista para vendedora, por exemplo, é sempre exigido que eu tenha experiência. Mesmo as empresas que afirmam não ser necessário ter experiência sempre dão preferência a quem já tem. De toda forma, é muito mais difícil conseguir avançar no processo seletivo de qualquer emprego", lamenta.

A jovem espera que, num futuro próximo, esse cenário mude e haja mais oportunidades para a população em geral, e que o mercado de trabalho reaja positivamente e acolha os jovens desempregados. "É importante que sejam criados novos programas e políticas públicas destinados à introdução dos jovens nas empresas", considera.

Arquivo Pessoal - Paulo: "Sem pressão excessiva e rotina exaustiva"

Estudante do quarto semestre de jornalismo, Paulo Victor Barreira, 22, atuava na comunicação interna e externa de uma grande empresa. Agora desempregado, ele conta que não teve boa experiência em seu último trabalho. "Era um ambiente de cultura organizacional tóxico", lembra, confessando que sua expectativa é trabalhar em ambientes mais acolhedores, que se preocupe, de fato, com o trabalhador. "Pretendo conseguir vaga em um lugar onde as pessoas possam desenvolver melhor suas atividades, sem pressão excessiva e rotina exaustiva", sonha.

Capacitação 2p6a6p

De acordo com a Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, há no Brasil 35 milhões de jovens de 14 a 24 anos, mas o que se observa é que, principalmente entre ocupados e desempregados, muitos ainda não completaram o nível médio.

"Essa credencial é a mínima para conseguir postos de trabalho de melhor qualidade ou para conseguir se inserir em cursos que tragam mais densidade de conhecimento e habilidades para obter um posto melhor. Essa pesquisa mostrou que só 14% das ocupações em que os jovens estão são com essas características, que ajudam o jovem a transitar para ocupações melhores e ter uma perspectiva de futuro", afirma Montagner.

Para ela, um dos objetivos do estudo é contribuir para incentivar toda a sociedade, professores e empregadores, além do próprio jovem, a compreender essa dinâmica e a relevância da escolaridade. "Devemos compreender a importância da capacitação no nível médio para que os jovens possam, se achar que não é o caso de trabalhar, procurar no mundo do trabalho ocupações que lhe deem perspectiva e que garantam uma vida digna com salário adequado", ressalta.

Para o diretor executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Humberto Casagrande, o levantamento ressalta, de forma incontestável, uma série de desigualdades que existem no Brasil entre a mulher negra, o jovem adolescente, o jovem adulto e o trabalho informal. "A partir dessa pesquisa, podemos discutir os rumos, como transformar esse quadro estatístico. São vários caminhos a seguir, como na linha do jovem aprendiz e do ensino técnico", sinaliza. (Com informações da Agência Brasil)

*Estagiária sob a supervisão de Jáder Rezende