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Uma nota foi divulgada na noite desta quinta-feira (3/4), horas depois da convoca&ccedil;&atilde;o de um ato, disseminado em grupos de estudantes de extrema direita, chamado "Make UnB free again", onde foram trocadas mensagens com amea&ccedil;as de agress&atilde;o f&iacute;sica.<br /></p> <ul> <li dir="ltr"><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="/euestudante/ensino-superior/2025/03/7092532-estudantes-da-unb-protestam-contra-acoes-de-extrema-direita.html">Estudantes da UnB protestam contra a&ccedil;&otilde;es de extrema direita na universidade</a></strong></li> <li dir="ltr"><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="/euestudante/ensino-superior/2025/03/7092467-unb-afasta-youtuber-wilker-leao-por-mais-60-dias-nesta-segunda-24-3.html">UnB afasta youtuber Wilker Le&atilde;o por mais 60 dias nesta segunda (24/3)</a></strong></li> </ul> <p dir="ltr">Em nota enviada ao <strong>Correio</strong>, a istra&ccedil;&atilde;o Superior da UnB&nbsp;informou que tomou ci&ecirc;ncia da manifesta&ccedil;&atilde;o marcada para sexta-feira e que os sistema de seguran&ccedil;a interno da institui&ccedil;&atilde;o, as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a p&uacute;blica do DF e a Pol&iacute;cia Federal foram acionados para garantir a ordem no c&acirc;mpus.&nbsp;</p> <p dir="ltr">Na convoca&ccedil;&atilde;o para o ato, feito por mensagens enviadas em grupos de WhatsApp, o organizador (que n&atilde;o foi identificado) afirma que a trucul&ecirc;ncia &eacute; o &uacute;nico intuito do movimento. &ldquo;A nossa inten&ccedil;&atilde;o aqui n&atilde;o &eacute; &lsquo;recuperar a UnB&rsquo; que nem a deles, e sim trocar porrada com os vermes&rdquo;, diz a mensagem. 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"Nossa comunidade n&atilde;o se calar&aacute; diante da viol&ecirc;ncia. Nossa resposta ser&aacute; sempre mais ci&ecirc;ncia e tecnologia, mais cultura, mais educa&ccedil;&atilde;o e mais democracia", diz trecho da nota. <strong>(Leia a &iacute;ntegra no final do texto)</strong></p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais not&iacute;cias do dia no seu celular</a></strong></p> <h3 dir="ltr">Epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia<br /></h3> <p class="texto">No &uacute;ltimo m&ecirc;s de mar&ccedil;o, um grupo de jovens de extrema direita apagou mensagens e s&iacute;mbolos pintados em espa&ccedil;os acad&ecirc;micos do c&acirc;mpus Darcy Ribeiro da UnB, alegando realizar uma "limpeza" contra conte&uacute;dos que consideravam ofensivos.</p> <p class="texto">A a&ccedil;&atilde;o foi classificada como vandalismo e intimida&ccedil;&atilde;o por estudantes e entidades estudantis, que organizaram um protesto com cartazes e palavras de ordem para denunciar o que eles classificaram como "ataques da extrema direita" e cobrar medidas mais r&iacute;gidas da istra&ccedil;&atilde;o da universidade para prevenir novos epis&oacute;dios.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/24/whatsapp_image_2025_03_24_at_19_29_18-48544216.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Ato foi organizado por entidades estudantis e centros acad&ecirc;micos"></amp-img> <figcaption>Carol Moura/CB/D.A. Press - <b>Ato foi organizado por entidades estudantis e centros acad&ecirc;micos</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Na &eacute;poca, a reitoria da UnB emitiu uma nota de rep&uacute;dio, reafirmando o compromisso com a diversidade e a liberdade de express&atilde;o. 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Ele tamb&eacute;m &eacute; acusado de vazar dados pessoais de colegas da universidade e de incentivar os seguidores a praticarem invas&otilde;es e agress&otilde;es contra os estudantes.<br /></p> <h3 dir="ltr">Confira a &iacute;ntegra da nota do Cepe</h3> <p dir="ltr"><em>O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens&atilde;o (Cepe) da Universidade de Bras&iacute;lia, reunido em sua 680&ordf; reuni&atilde;o ordin&aacute;ria, no dia 3 de abril de 2025, no marco dos 40 anos da redemocratiza&ccedil;&atilde;o do Brasil, vem a p&uacute;blico posicionar-se contra as recentes manifesta&ccedil;&otilde;es de incita&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia dirigida contra a comunidade acad&ecirc;mica.</em><br /><br /><em>Esses ataques, que atentam contra os princ&iacute;pios fundamentais da democracia, da&nbsp;liberdade de express&atilde;o e do pensamento cr&iacute;tico, t&ecirc;m circulado impunemente nas redes&nbsp;sociais, fomentando o &oacute;dio e a intoler&acirc;ncia contra a comunidade acad&ecirc;mica.</em><br /><br /><em>A UnB n&atilde;o ser&aacute; palco para atividades antidemocr&aacute;ticas. Nossa comunidade n&atilde;o se calar&aacute; diante da viol&ecirc;ncia. 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Eu, Estudante 445c6h
Violência

UnB e Cepe repudiam ameaças de violência após publicações nas redes sociais 632ph

Pelas redes sociais, alunos ameaçaram promover atos violentos na universidade. Polícias Militar e Federal foram acionadas para comparecer ao câmpus 3b3e6z

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
istração Superior da UnB garante que forças de segurança pública do DF e a PF foram acionadas para garantir a ordem no câmpus.
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

A Universidade de Brasília manifestou repúdio aos recentes atos de incitação à violência dentro do câmpus. Uma nota foi divulgada na noite desta quinta-feira (3/4), horas depois da convocação de um ato, disseminado em grupos de estudantes de extrema direita, chamado "Make UnB free again", onde foram trocadas mensagens com ameaças de agressão física.

Em nota enviada ao Correio, a istração Superior da UnB informou que tomou ciência da manifestação marcada para sexta-feira e que os sistema de segurança interno da instituição, as forças de segurança pública do DF e a Polícia Federal foram acionados para garantir a ordem no câmpus. 

Na convocação para o ato, feito por mensagens enviadas em grupos de WhatsApp, o organizador (que não foi identificado) afirma que a truculência é o único intuito do movimento. “A nossa intenção aqui não é ‘recuperar a UnB’ que nem a deles, e sim trocar porrada com os vermes”, diz a mensagem. Em outro trecho, reforçam o tom agressivo, citando "cenário de guerra".

O episódio segue na esteira de uma série de protestos, embates ideológicos entre alunos e atos de vandalismo e intimidação. (Relembre os casos em 'Episódios de violência').

Em nota, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UnB afirma que "os ataques violam os princípios fundamentais da democracia, da liberdade de expressão e do pensamento crítico, além de circularem impunemente nas redes sociais, fomentando o ódio e a intolerância."

A Polícia Militar do DF confirmou ao Correio que foi acionada para comparecer ao câmpus Darcy Ribeiro e evitar que qualquer ato de violência ocorra. 

Na manifestação, o Cepe ainda afirma que "a UnB não será palco para atividades antidemocráticas"  e que tomará "medidas cabíveis contra aqueles que promovem tais atos de violência". "Nossa comunidade não se calará diante da violência. Nossa resposta será sempre mais ciência e tecnologia, mais cultura, mais educação e mais democracia", diz trecho da nota. (Leia a íntegra no final do texto)

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Episódios de violência 3mt6j

No último mês de março, um grupo de jovens de extrema direita apagou mensagens e símbolos pintados em espaços acadêmicos do câmpus Darcy Ribeiro da UnB, alegando realizar uma "limpeza" contra conteúdos que consideravam ofensivos.

A ação foi classificada como vandalismo e intimidação por estudantes e entidades estudantis, que organizaram um protesto com cartazes e palavras de ordem para denunciar o que eles classificaram como "ataques da extrema direita" e cobrar medidas mais rígidas da istração da universidade para prevenir novos episódios.

Carol Moura/CB/D.A. Press - Ato foi organizado por entidades estudantis e centros acadêmicos

Na época, a reitoria da UnB emitiu uma nota de repúdio, reafirmando o compromisso com a diversidade e a liberdade de expressão. O grupo de direita negou qualquer intenção de intimidação e chegou a planejar novas intervenções no câmpus.

Uma dessas manifestações foi organizada pelo estudante de história e youtuber Wilker Leão, que em março teve a suspensão prorrogada por 60 dias pela universidade por gravar aulas sem autorização dos professores e publicar cortes fora de contexto nas redes sociais.

O estudante, que atua como influenciador de extrema direita, disse ser vítima de perseguição na universidade e protestou no câmpus, chegando a entrar em confronto com outros estudantes.

Uma professora chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o influenciador pela divulgação dos vídeos. Ele também é acusado de vazar dados pessoais de colegas da universidade e de incentivar os seguidores a praticarem invasões e agressões contra os estudantes.

Confira a íntegra da nota do Cepe 531y4h

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília, reunido em sua 680ª reunião ordinária, no dia 3 de abril de 2025, no marco dos 40 anos da redemocratização do Brasil, vem a público posicionar-se contra as recentes manifestações de incitação à violência dirigida contra a comunidade acadêmica.

Esses ataques, que atentam contra os princípios fundamentais da democracia, da liberdade de expressão e do pensamento crítico, têm circulado impunemente nas redes sociais, fomentando o ódio e a intolerância contra a comunidade acadêmica.

A UnB não será palco para atividades antidemocráticas. Nossa comunidade não se calará diante da violência. Nossa resposta será sempre mais ciência e tecnologia, mais cultura, mais educação e mais democracia.

A UnB, alicerce perene da Democracia, conclama as instâncias responsáveis pelo combate à incitação à violência (Artigo 286 do Código Penal) a tomarem as medidas cabíveis contra aqueles que promovem tais atos de violência.

 

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