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Para ela, um olhar para as minorias sociais pode potencializar os resultados. &ldquo;A grande corrida &eacute; encontrar uma maneira mais sustent&aacute;vel de desenvolver as tecnologias, porque ainda estamos experimentando as implementa&ccedil;&otilde;es. Quanto mais pessoas diversas nessas &aacute;reas, mais indiv&iacute;duos ser&atilde;o inclu&iacute;dos nas solu&ccedil;&otilde;es, o que vai promover mais a inova&ccedil;&atilde;o de produtos&rdquo;, defende.&nbsp;</p> <p dir="ltr">Outro eixo em destaque foi o de gera&ccedil;&otilde;es, com Marcia Monteiro, de 58 anos, fundadora da Gera&ccedil;&atilde;o Ilimitada, que visa a diversidade geracional nas empresas. O movimento faz parte da economia prateada, que inclui lideran&ccedil;as com mais de 50 anos. Ela diz que, enquanto os jovens podem enfrentar dificuldades de ingresso no mercado de trabalho por falta de experi&ecirc;ncia, os mais velhos ficam de fora uma vez que saem dele, n&atilde;o conseguindo ingressar novamente. Considerando a idade como &ldquo;fator transversal a todas as diversidades&rdquo;, ela acredita que &eacute; importante que os jovens estejam abertos para o novo mercado, desconstruindo o etarismo, j&aacute; que &ldquo;todos v&atilde;o envelhecer."</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_10_30_28__2_-46881346.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Apresenta&ccedil;&atilde;o de Camilo Coelho, do Instituto Felipe Neto, sugere conscientizar os jovens sobre sa&uacute;de mental e educa&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Apresenta&ccedil;&atilde;o de Camilo Coelho, do Instituto Felipe Neto, sugere conscientizar os jovens sobre sa&uacute;de mental e educa&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de mental, Camilo Coelho, do Instituto Felipe Neto, fala sobre a proposta de combinar essa quest&atilde;o com educa&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica, ao observar que muitos jovens t&ecirc;m sido afetados de maneira negativa pela internet e tecnologias digitais. &ldquo;O mundo digital traz ansiedade e outros problemas de sa&uacute;de mental, ent&atilde;o queremos levar para eles a rela&ccedil;&atilde;o que devem ter com as tecnologias, tratando o problema, e n&atilde;o os sintomas&rdquo;, destaca.</p> <h3 dir="ltr">Atividades</h3> <p dir="ltr">O Servi&ccedil;o Social da Ind&uacute;stria (Sesi) &eacute; uma das institui&ccedil;&otilde;es que participa do &ldquo;Trampos do Futuro&rdquo; com uma oficina de luta de sum&ocirc; com rob&ocirc;s feitos de lego, proporcionando o aprendizado na &aacute;rea de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Engenharia e Matem&aacute;tica (STEM) por meio da pr&aacute;tica l&uacute;dica. &ldquo;A gente traz manual de montagem e programa&ccedil;&atilde;o e faz um teste antes da competi&ccedil;&atilde;o para ver se os par&acirc;metros est&atilde;o certos&rdquo;, conta a aluna do Sesi L&iacute;via Garcia, 15 anos. Para ela, levar o projeto para outros jovens que n&atilde;o t&ecirc;m o a essas tecnologias &eacute; muito gratificante: &ldquo;Ver as pessoas ficando felizes com isso &eacute; muito legal, v&ecirc;-las sorrindo mostra que estamos fazendo a diferen&ccedil;a."</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_10_34_03-46876721.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Alunas do Sesi Ana J&uacute;lia Rodrigues (esq) e Lorena Souza (dir), 15 anos"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Alunas do Sesi Ana J&uacute;lia Rodrigues (esq) e Lorena Souza (dir), 15 anos</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">Lorena Souza e Ana J&uacute;lia Rodrigues, tamb&eacute;m de 15 anos e estudantes do Sesi, trouxeram ao evento um rob&ocirc; movido &agrave; luz. Lorena percebe a relev&acirc;ncia da difus&atilde;o do conhecimento no local, principalmente, pelo alcance de outros estudantes que, muitas vezes, n&atilde;o tiveram muitas oportunidades de contato com a rob&oacute;tica. &ldquo;Quando voc&ecirc; entra no projeto, voc&ecirc; n&atilde;o tem no&ccedil;&atilde;o do qu&atilde;o bom &eacute; estar aqui, isso abre uma porta para o mundo da ci&ecirc;ncia e da tecnologia&rdquo;, compartilha. Ana J&uacute;lia considera que &ldquo;estar aqui &eacute; um momento &uacute;nico&rdquo;. Ela diz que j&aacute; fez novas amizades, e vivenciar essa experi&ecirc;ncia &eacute; algo inspirador: &ldquo;Quero levar isso para o meu futuro."</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_12_24_13-46876726.jpeg" width="675" height="449" layout="responsive" alt="Equipe de rob&oacute;tica do Sesi"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Equipe de rob&oacute;tica do Sesi</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">&ldquo;Os estudantes saem do ensino m&eacute;dio e s&atilde;o lan&ccedil;ados no mundo do trabalho sem conhecimento, ent&atilde;o &eacute; preciso que haja uma transi&ccedil;&atilde;o entre a educa&ccedil;&atilde;o e a vida profissional, por isso, acreditamos nessa integra&ccedil;&atilde;o desde o come&ccedil;o da escola at&eacute; o ensino superior&rdquo;, explica Fausto Augusto Junior, presidente do Conselho Nacional do Sesi.</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/19/whatsapp_image_2025_02_19_at_21_54_32-46827744.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="A aluna Mariana Cordeiro, 15, com Erica Azzellini, no simulador de entrevistas por IA"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>A aluna Mariana Cordeiro, 15, com Erica Azzellini, no simulador de entrevistas por IA</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">A Funda&ccedil;&atilde;o Wadhwani, que promove o desenvolvimento econ&ocirc;mico por meio da cria&ccedil;&atilde;o de empregos, oferece uma prepara&ccedil;&atilde;o para entrevistas por meio de IA, na qual o aluno escolhe uma carreira e a plataforma seleciona perguntas cab&iacute;veis para cada profiss&atilde;o. &ldquo;A gente abre a c&acirc;mera e o microfone para ele responder, como se estivesse simulando uma entrevista. Depois da grava&ccedil;&atilde;o, damos um do desempenho e como pode melhorar&rdquo;, explica Erica Azzellini, uma das organizadoras da Funda&ccedil;&atilde;o. A estudante Mariana Cordeiro, 15 anos, fez a simula&ccedil;&atilde;o e relata uma experi&ecirc;ncia positiva: &ldquo;Acredito que estou ainda mais preparada para quando buscar um emprego, porque s&atilde;o perguntas que voc&ecirc; precisa refletir antes de responder, e tive todo o e aqui."</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_10_31_24-46876703.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Jo&atilde;o Vitor Ca&iacute;res, fundador do Instituto Kondzilla"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Jo&atilde;o Vitor Ca&iacute;res, fundador do Instituto Kondzilla</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">O Instituto Kondzilla, que amplia oportunidades de inser&ccedil;&atilde;o profissional para jovens de origem perif&eacute;rica e em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade, realiza uma oficina de audiovisual e capta&ccedil;&atilde;o de imagens, pensando na for&ccedil;a da economia criativa. &ldquo;A arte, o audiovisual e a m&uacute;sica n&atilde;o est&atilde;o atrelados s&oacute; a trabalho, mas tamb&eacute;m a lazer, entretenimento e identidade, ent&atilde;o usamos isso para dialogar com os jovens, que t&ecirc;m culturas e gostos pr&oacute;prios, ao mesmo tempo em que os apresentamos ao mundo profissional&rdquo;, exp&otilde;e Jo&atilde;o Vitor Ca&iacute;res, fundador do instituto.&nbsp;</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_10_32_51-46876709.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Theodoro Silva, 19 anos, atua com dire&ccedil;&atilde;o criativa no Instituto Kondzilla"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Theodoro Silva, 19 anos, atua com dire&ccedil;&atilde;o criativa no Instituto Kondzilla</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">Theodoro Silva, 19 anos, fez o curso de escola de criadores no Instituto Kondzilla aos 17 e conta que sua forma&ccedil;&atilde;o foi decisiva para a atua&ccedil;&atilde;o no mercado de trabalho. Hoje, ele &eacute; filmmaker e assistente de dire&ccedil;&atilde;o criativa do instituto. &ldquo;Esse tipo de evento &eacute; muito importante para a minha gera&ccedil;&atilde;o, justamente por oferecer esse conhecimento de diversas &aacute;reas e ter o contato com os profissionais diretamente, sem que precisemos nos aprofundar muito em pesquisas&rdquo;, compartilha.</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/19/whatsapp_image_2025_02_19_at_21_54_52-46827742.jpeg" width="1920" height="2560" layout="responsive" alt="&Aacute;rvore do amanh&atilde;"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>&Aacute;rvore do amanh&atilde;</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">O &ldquo;Trampos do Futuro&rdquo; tamb&eacute;m conta com a atra&ccedil;&atilde;o &ldquo;&Aacute;rvore do amanh&atilde;&rdquo;, que incentiva os jovens a escreverem mensagens sobre suas expectativas e desejos para o futuro. O projeto &eacute; da Co.liga, escola de cocria&ccedil;&atilde;o, colabora&ccedil;&atilde;o e conviv&ecirc;ncia que oferece cursos gratuitos em &aacute;reas criativas do mercado para jovens, como artes, design, m&uacute;sica e tecnologia. &ldquo;A &aacute;rvore representa muito a parte da esperan&ccedil;a, diversidade e inclus&atilde;o. Foi muito legal ver esses jovens refletindo sobre suas trajet&oacute;rias profissionais e cheios de sonhos t&atilde;o diversos&rdquo;, conta Gustavo Ueda, de 27 anos, integrante da equipe da Co.liga.</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/19/whatsapp_image_2025_02_19_at_21_55_18-46827746.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Equipe coliga"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Equipe coliga</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr">A estudante Beatriz Alannis Souza, de 17 anos, conta que o contato com as tecnologias em alta &eacute; diferencial para o mercado de trabalho, mesmo para quem n&atilde;o pretende trabalhar diretamente com isso, como ela. Na &ldquo;&Aacute;rvore do amanh&atilde;&rdquo;, Beatriz colocou os sonhos: &ldquo;Quero ser oficial militar de carreira e ajudar meus pais, dar uma vida melhor para eles."</p> <p dir="ltr"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/whatsapp_image_2025_02_20_at_10_35_35-46876724.jpeg" width="2572" height="1929" layout="responsive" alt="Estudantes escrevem sonhos na &quot;&Aacute;rvore do amanh&atilde;&quot;. Beatriz Souza (direita), 17, colocou: &ldquo;Quero ser oficial militar de carreira e dar uma vida melhor para os meus pais&quot;"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti - <b>Estudantes escrevem sonhos na &quot;&Aacute;rvore do amanh&atilde;&quot;. Beatriz Souza (direita), 17, colocou: &ldquo;Quero ser oficial militar de carreira e dar uma vida melhor para os meus pais&quot;</b></figcaption> </div></p> <p dir="ltr"><strong>*Estagi&aacute;ria sob a supervis&atilde;o de Marina Rodrigues</strong></p> <p dir="ltr"><strong><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/concursos/2025/02/7066179-transpetro-concurso-tem-prazo-de-validade-prorrogado-ate-2026.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/12/cbpfot160120162216-6479390.jpg?20250220152047" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Transpetro: concurso tem prazo de validade prorrogado até 2026</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2025/02/7065816-diretora-e-professora-sao-afastadas-apos-queda-de-aluna-de-3-anos-em-colegio.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/20/perola_hadassa_3_anos-46842304.jpg?20250220095354" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Educação básica</strong> <span>Diretora e professora são afastadas após queda de aluna de 3 anos em colégio</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/educacao-basica/2025/02/7065394-colegio-bandeirantes-promove-debate-sobre-os-impactos-da-ia-na-educacao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/29/geracoes_inteligenciaartificial-45536177.jpg?20250130173533" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Educação básica</strong> <span>Colégio Bandeirantes promove debate sobre os impactos da IA na educação</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2025%2F02%2F20%2F360x240%2F1_whatsapp_image_2025_02_20_at_10_42_31-46876737.jpeg", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Júlia Giusti*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 4dr3u

Eu, Estudante 445c6h

futuro em pauta

Evento gratuito discute economias do futuro e formação profissional 692v1o

Voltado a jovens em São Paulo, o Trampos do Futuro conta com palestras, oficinas e bancos de oportunidades para o mercado. Atividades ocorrem entre esta quarta (19/2) e quinta-feira (20/2) na Fundação Bienal 1m2162

De forma inédita, o evento “Trampos do futuro: arte, cultura e educação” reúne, gratuitamente, jovens paulistas para discutir as economias do futuro e formação profissional, aproximando-os do mercado de trabalho. Promovido pelo Itaú Educação e Trabalho, uma das frentes da Fundação Itaú, o encontro ocorreu nesta quarta-feira (19/2) e vai até quinta (20/2), na Fundação Bienal de São Paulo, que fica no Parque Ibirapuera. A previsão é de que o espaço receba 3 mil pessoas entre os dois dias; só no primeiro, foram 1.800.

A programação conta com palestras, oficinas e bancos de oportunidades para os jovens, que podem trocar experiências com escolas profissionalizantes e instituições responsáveis por capacitá-los para o mercado de trabalho. Além disso, há exposições de projetos de pesquisa e inovação, mentoria sobre carreira e rodas de conversa sobre o futuro das profissões. 

“A agenda para as juventudes ligadas ao trabalho é muito empobrecida, então quando a gente faz um evento desses, em que os jovens falam para os jovens, trazendo suas experiências e as economias do futuro, percebemos um grande interesse por parte deles, tanto pelas práticas quanto pelas palestras, que estão lotadas. Eles têm sede de conhecimento, por isso, a ação é fundamental porque abre um espaço para que eles tenham contato com a educação e o trabalho”, defende a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.

Júlia Giusti - Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho

Palestras 4d6x4o

Divididas em eixos temáticos, que levam em consideração “como é trabalhar com” as economias do futuro, as palestras abordam as tendências profissionais atuais e, principalmente, quais oportunidades estão disponíveis para a juventude. Entre os eixos, estão: meio ambiente e sustentabilidade; longevidade e gerações; arte, cultura e tecnologia; tecnologia e inovação; apoio à saúde mental. 

Amanda Costa, 28 anos, foi uma das convidadas para falar sobre sustentabilidade como futuro do trabalho. Fundadora do Instituto Perifa Sustentável, organização sem fins lucrativos que promove ações educativas em periferias, ela defende a ampliação do diálogo e a participação dos jovens para garantir um futuro sustentável, levando em consideração as realidades socioeconômicas. “Falar de clima é falar da vida, insegurança alimentar e moradia ível; todas essas intersecções. Por isso, é preciso discutir a partir de um olhar horizontalizado, pensando em cuidar do planeta para as futuras gerações."

Já o artista digital Jean Guilherme, de 25 anos, fundou o Movimento 2050, produtora audiovisual da favela que apoia jovens a utilizarem o universo criativo de tecnologias e inovações. “É sobre poder realizar, expandir e recriar; entender a dinâmica para ar o conhecimento”, diz. A iniciativa valoriza o uso de Inteligências Artificiais (IAs) e outras ferramentas que têm se popularizado no mercado de trabalho, inserindo-se no campo da economia criativa. Na visão de Jean, “o que mais tem são jovens interessados em aprender, mas faltam oportunidades, por isso, a profissionalização da mão de obra em tecnologia é fundamental."

Júlia Giusti - Andreza Rocha, do AfrOya Tech Hub: "É preciso encontrar formas sustentáveis de desenvolver tecnologias"

Seguindo na linha tecnológica, Andreza Rocha, criadora do AfrOya Tech Hub, que envolve o fomento de lideranças negras no ecossistema de tecnologia e inovação, percebe a expressividade dessa área, porém, sem que haja um modelo ideal para resolução de problemas. Para ela, um olhar para as minorias sociais pode potencializar os resultados. “A grande corrida é encontrar uma maneira mais sustentável de desenvolver as tecnologias, porque ainda estamos experimentando as implementações. Quanto mais pessoas diversas nessas áreas, mais indivíduos serão incluídos nas soluções, o que vai promover mais a inovação de produtos”, defende. 

Outro eixo em destaque foi o de gerações, com Marcia Monteiro, de 58 anos, fundadora da Geração Ilimitada, que visa a diversidade geracional nas empresas. O movimento faz parte da economia prateada, que inclui lideranças com mais de 50 anos. Ela diz que, enquanto os jovens podem enfrentar dificuldades de ingresso no mercado de trabalho por falta de experiência, os mais velhos ficam de fora uma vez que saem dele, não conseguindo ingressar novamente. Considerando a idade como “fator transversal a todas as diversidades”, ela acredita que é importante que os jovens estejam abertos para o novo mercado, desconstruindo o etarismo, já que “todos vão envelhecer."

Júlia Giusti - Apresentação de Camilo Coelho, do Instituto Felipe Neto, sugere conscientizar os jovens sobre saúde mental e educação midiática

Em relação à saúde mental, Camilo Coelho, do Instituto Felipe Neto, fala sobre a proposta de combinar essa questão com educação midiática, ao observar que muitos jovens têm sido afetados de maneira negativa pela internet e tecnologias digitais. “O mundo digital traz ansiedade e outros problemas de saúde mental, então queremos levar para eles a relação que devem ter com as tecnologias, tratando o problema, e não os sintomas”, destaca.

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O Serviço Social da Indústria (Sesi) é uma das instituições que participa do “Trampos do Futuro” com uma oficina de luta de sumô com robôs feitos de lego, proporcionando o aprendizado na área de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) por meio da prática lúdica. “A gente traz manual de montagem e programação e faz um teste antes da competição para ver se os parâmetros estão certos”, conta a aluna do Sesi Lívia Garcia, 15 anos. Para ela, levar o projeto para outros jovens que não têm o a essas tecnologias é muito gratificante: “Ver as pessoas ficando felizes com isso é muito legal, vê-las sorrindo mostra que estamos fazendo a diferença."

Júlia Giusti - Alunas do Sesi Ana Júlia Rodrigues (esq) e Lorena Souza (dir), 15 anos

Lorena Souza e Ana Júlia Rodrigues, também de 15 anos e estudantes do Sesi, trouxeram ao evento um robô movido à luz. Lorena percebe a relevância da difusão do conhecimento no local, principalmente, pelo alcance de outros estudantes que, muitas vezes, não tiveram muitas oportunidades de contato com a robótica. “Quando você entra no projeto, você não tem noção do quão bom é estar aqui, isso abre uma porta para o mundo da ciência e da tecnologia”, compartilha. Ana Júlia considera que “estar aqui é um momento único”. Ela diz que já fez novas amizades, e vivenciar essa experiência é algo inspirador: “Quero levar isso para o meu futuro."

Júlia Giusti - Equipe de robótica do Sesi

“Os estudantes saem do ensino médio e são lançados no mundo do trabalho sem conhecimento, então é preciso que haja uma transição entre a educação e a vida profissional, por isso, acreditamos nessa integração desde o começo da escola até o ensino superior”, explica Fausto Augusto Junior, presidente do Conselho Nacional do Sesi.

Júlia Giusti - A aluna Mariana Cordeiro, 15, com Erica Azzellini, no simulador de entrevistas por IA

A Fundação Wadhwani, que promove o desenvolvimento econômico por meio da criação de empregos, oferece uma preparação para entrevistas por meio de IA, na qual o aluno escolhe uma carreira e a plataforma seleciona perguntas cabíveis para cada profissão. “A gente abre a câmera e o microfone para ele responder, como se estivesse simulando uma entrevista. Depois da gravação, damos um do desempenho e como pode melhorar”, explica Erica Azzellini, uma das organizadoras da Fundação. A estudante Mariana Cordeiro, 15 anos, fez a simulação e relata uma experiência positiva: “Acredito que estou ainda mais preparada para quando buscar um emprego, porque são perguntas que você precisa refletir antes de responder, e tive todo o e aqui."

Júlia Giusti - João Vitor Caíres, fundador do Instituto Kondzilla

O Instituto Kondzilla, que amplia oportunidades de inserção profissional para jovens de origem periférica e em situação de vulnerabilidade, realiza uma oficina de audiovisual e captação de imagens, pensando na força da economia criativa. “A arte, o audiovisual e a música não estão atrelados só a trabalho, mas também a lazer, entretenimento e identidade, então usamos isso para dialogar com os jovens, que têm culturas e gostos próprios, ao mesmo tempo em que os apresentamos ao mundo profissional”, expõe João Vitor Caíres, fundador do instituto. 

Júlia Giusti - Theodoro Silva, 19 anos, atua com direção criativa no Instituto Kondzilla

Theodoro Silva, 19 anos, fez o curso de escola de criadores no Instituto Kondzilla aos 17 e conta que sua formação foi decisiva para a atuação no mercado de trabalho. Hoje, ele é filmmaker e assistente de direção criativa do instituto. “Esse tipo de evento é muito importante para a minha geração, justamente por oferecer esse conhecimento de diversas áreas e ter o contato com os profissionais diretamente, sem que precisemos nos aprofundar muito em pesquisas”, compartilha.

Júlia Giusti - Árvore do amanhã

O “Trampos do Futuro” também conta com a atração “Árvore do amanhã”, que incentiva os jovens a escreverem mensagens sobre suas expectativas e desejos para o futuro. O projeto é da Co.liga, escola de cocriação, colaboração e convivência que oferece cursos gratuitos em áreas criativas do mercado para jovens, como artes, design, música e tecnologia. “A árvore representa muito a parte da esperança, diversidade e inclusão. Foi muito legal ver esses jovens refletindo sobre suas trajetórias profissionais e cheios de sonhos tão diversos”, conta Gustavo Ueda, de 27 anos, integrante da equipe da Co.liga.

Júlia Giusti - Equipe coliga

A estudante Beatriz Alannis Souza, de 17 anos, conta que o contato com as tecnologias em alta é diferencial para o mercado de trabalho, mesmo para quem não pretende trabalhar diretamente com isso, como ela. Na “Árvore do amanhã”, Beatriz colocou os sonhos: “Quero ser oficial militar de carreira e ajudar meus pais, dar uma vida melhor para eles."

Júlia Giusti - Estudantes escrevem sonhos na "Árvore do amanhã". Beatriz Souza (direita), 17, colocou: “Quero ser oficial militar de carreira e dar uma vida melhor para os meus pais"

*Estagiária sob a supervisão de Marina Rodrigues