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A nova lei, sancionada pelo presidente no dia 13 de janeiro, impede que alunos da educa&ccedil;&atilde;o infantil e dos ensinos fundamental e m&eacute;dio utilizem aparelhos eletr&ocirc;nicos pessoais, como celulares, tablets e rel&oacute;gios inteligentes, durante a aula, no recreio ou nos intervalos. S&oacute; ser&aacute; permitido o uso em casos de atendimento &agrave; sa&uacute;de ou como forma de garantir inclus&atilde;o, ibilidade ou qualquer direito fundamental.</p> <p class="texto">Medidas semelhantes com o objetivo de combater as distra&ccedil;&otilde;es, promover intera&ccedil;&otilde;es reais e melhorar a qualidade da aprendizagem j&aacute; foram adotadas em pa&iacute;ses como Fran&ccedil;a e Austr&aacute;lia, e em v&aacute;rios estados do Brasil, com resultados positivos na concentra&ccedil;&atilde;o, no desempenho acad&ecirc;mico e na sa&uacute;de mental dos estudantes. 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Quando uma tela ocupa o lugar do brincar, do explorar e do aprender, algo essencial se perde.</p> <p class="texto">Com a aprova&ccedil;&atilde;o da nova lei, ganha-se uma pausa para repensar todos os impactos da tecnologia digital no desenvolvimento integral das crian&ccedil;as, bem como na aprendizagem. Diante disso, na escola, o desafio se amplia: &eacute; preciso criar um ambiente que valorize a experi&ecirc;ncia real, as intera&ccedil;&otilde;es e a conviv&ecirc;ncia, resistindo &agrave; predomin&acirc;ncia das telas.</p> <h3><strong>Como fazer isso?: um olhar para a experi&ecirc;ncia</strong></h3> <p class="texto">No espa&ccedil;o ekoa, por exemplo, escola de educa&ccedil;&atilde;o infantil e ensino fundamental na cidade de S&atilde;o sempre houve a restri&ccedil;&atilde;o do uso de celulares em todos os momentos do dia escolar. Essa &eacute; uma abordagem intencional e pedag&oacute;gica, um posicionamento em favor do desenvolvimento e da sa&uacute;de integral. 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Atua na &aacute;rea da forma&ccedil;&atilde;o docente e assessoria pedag&oacute;gica e &eacute; professora do curso de gradua&ccedil;&atilde;o em no Instituto Superior de Educa&ccedil;&atilde;o Vera Cruz (ISEVC) em S&atilde;o Paulo.</strong></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/mundo/2025/01/7039337-y-m-c-a-o-ex-hino-gay-reutilizado-por-donald-trump.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/20/trump_4-45037751.jpg?20250120174538" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Mundo</strong> <span>'Y.M.C.A.', o ex-hino gay reutilizado por Donald Trump</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/01/7039334-policial-da-forca-nacional-e-preso-por-suspeita-de-violencia-domestica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/26/3214-37444881.jpg?20250120175436" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Policial da Força Nacional é preso por suspeita de violência doméstica no DF</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2025/01/7039333-7-sucos-detox-para-comecar-a-semana.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/01/20/suco_de_espinafre_com_aipo_e_gengibre-45043446.jpg?20250120151717" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>7 sucos detox para começar a semana</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/08/675x450/1_close_na_menina_se_divertindo_em_casa_23_2149117567-44412198.jpg?20250108221428?20250108221428", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 426m5s

Eu, Estudante 445c6h

Artigo

Por uma infância offline 6y15c

A escola, como espaço de formação integral, deve ser uma referência de estímulo ao equilíbrio entre o mundo digital e o real 2cy33

Por Ana Lúcia Bresciane*

Agora é oficial: os celulares estão proibidos em sala de aula. A nova lei, sancionada pelo presidente no dia 13 de janeiro, impede que alunos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio utilizem aparelhos eletrônicos pessoais, como celulares, tablets e relógios inteligentes, durante a aula, no recreio ou nos intervalos. Só será permitido o uso em casos de atendimento à saúde ou como forma de garantir inclusão, ibilidade ou qualquer direito fundamental.

Medidas semelhantes com o objetivo de combater as distrações, promover interações reais e melhorar a qualidade da aprendizagem já foram adotadas em países como França e Austrália, e em vários estados do Brasil, com resultados positivos na concentração, no desempenho acadêmico e na saúde mental dos estudantes. A nova lei também incentiva as escolas a criarem políticas que ensinem o uso consciente e planejado da tecnologia, alinhadas com as necessidades pedagógicas.

O impacto da tecnologia na vida das crianças tem sido amplamente debatido e, em grande parte, a preocupação de educadores, especialistas e famílias, não é proteger as crianças das telas, mas orientar melhor seu uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por exemplo, não indica que crianças menores de dois anos sejam expostas às telas, nem mesmo de forma iva. A exposição precoce está associada a atrasos na fala, prejuízos no sono e problemas cognitivos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também sugere limites rigorosos:

  • 2 a 5 anos: até 1 hora por dia
  • 6 a 10 anos: até 2 horas por dia
  • 11 a 18 anos: no máximo 3 horas diárias

Além disso, o uso excessivo de dispositivos digitais traz consequências físicas e emocionais, como sedentarismo, problemas posturais e aumento da miopia. Dados do UNICEF (2022) e da OMS mostram que 26% das crianças e adolescentes relatam sofrer cyberbullying. A exposição a conteúdos prejudiciais na internet é alarmante: 20% encontram dicas extremas sobre sono e alimentação, 14% têm contato com temas relacionados ao suicídio e 11% se deparam com conteúdo sobre uso de drogas, preocupando famílias e educadores.

Em um mundo onde as crianças estão cada vez mais conectadas, as consequências são profundas: há um aumento de comportamentos impulsivos, agressividade e uma redução significativa da qualidade do sono e da atenção. Como destaca Jorge Larrosa Bondía (2002), “a experiência é o que nos toca, nos transforma e nos constitui como sujeitos”. Quando uma tela ocupa o lugar do brincar, do explorar e do aprender, algo essencial se perde.

Com a aprovação da nova lei, ganha-se uma pausa para repensar todos os impactos da tecnologia digital no desenvolvimento integral das crianças, bem como na aprendizagem. Diante disso, na escola, o desafio se amplia: é preciso criar um ambiente que valorize a experiência real, as interações e a convivência, resistindo à predominância das telas.

Como fazer isso?: um olhar para a experiência 156m5w

No espaço ekoa, por exemplo, escola de educação infantil e ensino fundamental na cidade de São sempre houve a restrição do uso de celulares em todos os momentos do dia escolar. Essa é uma abordagem intencional e pedagógica, um posicionamento em favor do desenvolvimento e da saúde integral. A ideia principal é que o uso das tecnologias seja mediado e intencional, nunca substituindo a vivência real.

O currículo de Educação Digital é aplicado de forma planejada e progressiva, conectando o uso consciente da tecnologia às demais áreas do conhecimento. As práticas envolvem desde o uso planejado de dispositivos tecnológicos em contextos pedagógicos e mediado, o monitoramento de conteúdos e apoio na gestão do tempo de tela, até atividades integradas, utilizando a tecnologia como ferramenta e não como protagonista.

Temos observado que esse é um exemplo de abordagem que traz ganhos evidentes: alunos mais atentos, engajados e capazes de criar relações sociais saudáveis. A escola, como espaço de formação integral, deve ser uma referência de equilíbrio entre o mundo digital e o real.

Nesse sentido, a nova lei sinaliza uma oportunidade para o Brasil priorizar políticas públicas voltadas para o uso consciente de dispositivos digitais, reforçando o papel transformador das escolas na formação equilibrada e saudável das crianças e jovens.

Preservar a infância é um ato de resistência e uma responsabilidade compartilhada entre educadores e famílias. Garantir um desenvolvimento saudável exige promover interações sensoriais, desafios motores, convivência e experiências reais que toquem e transformem as crianças. Ao restringir o uso indiscriminado das telas e criar um ambiente educacional voltado para o equilíbrio, a escola contribui com a construção de um mundo mais consciente, saudável e humanizado.

Arquivo pessoal - Psicóloga Ana Lúcia Bresciane

*Mestre em psicologia da educação e psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É coordenadora geral do espaço ekoa, escola de educação infantil e ensino fundamental na cidade de São Paulo. Atua na área da formação docente e assessoria pedagógica e é professora do curso de graduação em no Instituto Superior de Educação Vera Cruz (ISEVC) em São Paulo.