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A preocupa&ccedil;&atilde;o dos 472 mil <a href="/euestudante/educacao-basica/2024/02/6800101-referencia-em-educacao-escola-publica-da-ceilandia-aprova-70-alunos-na-unb.html">alunos</a> e de seus pais cresce por dois motivos. Um deles &eacute; o aumento de casos de doentes picados pelo mosquito <em>Aedes aegypti</em>. Desde janeiro, a quantidade de registros referentes a pessoas possivelmente contaminadas, na capital federal, &eacute; de 46,2 mil, conforme o &uacute;ltimo boletim da Secretaria de Sa&uacute;de (SES-DF), divulgado em 5 de fevereiro. O outro, pouca informa&ccedil;&atilde;o sobre as medidas adotadas pelo governo local para manter estudantes, professores e funcion&aacute;rios protegidos. O <strong>Correio</strong> apurou que, aparentemente, escolas, em Brazl&acirc;ndia e Ceil&acirc;ndia, regi&otilde;es com alta incid&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es est&atilde;o com m&oacute;veis e sobras de materiais despejados nos fundos dos terrenos que ocupam, sem a adequada prote&ccedil;&atilde;o contra chuva. O ac&uacute;mulo de &aacute;gua em objetos &eacute; prop&iacute;cio para a prolifera&ccedil;&atilde;o do inseto transmissor da doen&ccedil;a.</p> <p class="texto">O infectologista do Hospital Bras&iacute;lia Andr&eacute; Bon observa que locais com entulho ou objetos armazenados inadequadamente (deixados ao ar livre, por exemplo) podem acabar servindo de criadouros ao mosquito. O especialista sugere colocar ao menos lonas sobre esses despejos para evitar riscos. "O correto &eacute; n&atilde;o deix&aacute;-los a c&eacute;u aberto porque, al&eacute;m de serem um bom lugar para o mosquito da dengue, ainda podem atrair outros amea&ccedil;as, como escorpi&otilde;es e aranhas", acrescentou.</p> <ul> <li><a href="/brasil/2024/02/6802267-carnaval-2024-acompanhe-as-apuracoes-das-escolas-de-samba-de-sao-paulo.html">Mocidade Alegre &eacute; a campe&atilde; do carnaval de S&atilde;o Paulo pelo segundo ano seguido</a></li> <li><a href="/cidades-df/2024/02/6802276-blocos-pacotao-e-medida-provisoria-arrastam-multidao-no-centro-de-brasilia.html">Blocos Pacot&atilde;o e Medida Provis&oacute;ria arrastam multid&atilde;o no centro de Bras&iacute;lia</a></li> <li><a href="/cidades-df/2024/02/6802225-aluno-da-unb-que-estava-desaparecido-e-encontrado-morto-na-casa-de-amigo.html">Aluno da UnB que estava desaparecido &eacute; encontrado morto na casa de amigo</a></li> </ul> <p class="texto">No Centro Educacional (CED) Incra 8 de <a href="/cidades-df/2024/02/6797315-preso-em-domiciliar-tenta-matar-ex-a-facadas-na-rodoviaria-de-brazlandia.html">Brazl&acirc;ndia</a>, a reportagem verificou no local foi constru&iacute;do, de maneira improvisada, um dep&oacute;sito. Nesse espa&ccedil;o, est&atilde;o depositadas cadeiras, mesas e gavetas que n&atilde;o servem mais e aguardam o recolhimento da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o (SEEDF). A pasta informou que ainda est&aacute; sem ve&iacute;culos para ir retir&aacute;-los. O local est&aacute; coberto por telhas de pl&aacute;stico no teto e telhas de cer&acirc;mica na lateral para proteger seu interior da chuva. A medida pretende impedir que se formem po&ccedil;as d'&aacute;gua, "ber&ccedil;&aacute;rios" ideais para o Aedes aegypti.</p> <p class="texto">O Correio tamb&eacute;m contatou o CED 11 de Ceil&acirc;ndia. Seu diretor, Francisco Gadelha Ara&uacute;jo, disse que a SEEDF os orientou a colocar tudo que n&atilde;o tinha mais utilidade no p&aacute;tio da escola. A pasta tamb&eacute;m informou, de acordo com o educador, que recolheria esses materiais. Por&eacute;m, segundo o professor, "at&eacute; o momento, nada foi efetivamente retirado". "Solicitamos uma solu&ccedil;&atilde;o urgente para evitar transtornos durante o in&iacute;cio das aulas, mas at&eacute; agora nada foi feito", lamentou.</p> <p class="texto">"Nesse per&iacute;odo de aumento de casos de dengue em todo DF, &eacute; obriga&ccedil;&atilde;o do governo identificar poss&iacute;veis focos de mosquitos nas escolas e arredores, e recolher os entulhos. Muitas vezes as dire&ccedil;&otilde;es (das escolas) n&atilde;o t&ecirc;m mais espa&ccedil;os cobertos para guard&aacute;-los", disse Samuel Fernandes, diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF)</p> <h4>Preocupa&ccedil;&atilde;o</h4> <p class="texto">Moradora do Riacho Fundo I, a esteticista Juliane Martins est&aacute; receosa com a volta &agrave; escola em que seu filho, Pl&iacute;nio Martins, estuda e que est&aacute; na mesma regi&atilde;o. "Ainda mais que, no <a href="/cidades-df/2024/02/6800723-garcom-e-morto-por-colega-de-trabalho-apos-pedir-menos-agua-em-suco-no-df.html">Riacho Fundo</a>, n&atilde;o estou vendo o carro do fumac&ecirc;, e tem muitos casos (de dengue), aqui. Com o in&iacute;cio das aulas, a preocupa&ccedil;&atilde;o fica ainda maior", ressaltou.</p> <p class="texto">Ela contou haver visitado o estabelecimento que seu pequeno de seis anos frequentar&aacute; e que n&atilde;o percebeu algum tipo de a&ccedil;&atilde;o preventiva no local. "Quando fui l&aacute;, n&atilde;o tinham feito nada. Aqui no Riacho Fundo, de forma geral, tamb&eacute;m n&atilde;o estou vendo o GDF fazer qualquer tipo de limpeza", avaliou Juliane. Por isso, segundo a esteticista, para este ano letivo, o repelente vai se tornar item obrigat&oacute;rio. "Vou ar nele antes de ir para a escola e mandar (o frasco com a subst&acirc;ncia) dentro da mochila", afirmou.</p> <p class="texto">A vendedora Omayra Ribeiro tamb&eacute;m est&aacute; preocupada com a sa&uacute;de dos filhos, Maria Ver&ocirc;nica e Jo&atilde;o Pedro, adolescentes que estudam em duas escolas p&uacute;blicas no Cruzeiro. "Sabemos que est&aacute; havendo uma epidemia de dengue no DF e isso causa uma preocupa&ccedil;&atilde;o imensa", comentou. "Gostaria muito que as escolas, no geral, tivessem um cuidado com o retorno das crian&ccedil;as. N&oacute;s, pais, tamb&eacute;m devemos nos reunir para fazer essas cobran&ccedil;as, pois &eacute; um ambiente onde as crian&ccedil;as am boa parte do dia", refor&ccedil;ou.</p> <p class="texto">A moradora da Octogonal ponderou que n&atilde;o adianta tomar os cuidados necess&aacute;rios em casa e na escola, se os estudantes correrem o risco de serem picados pelo Aedes.</p> <h4>Combate</h4> <p class="texto">O <a href="/cidades-df/2024/02/6796373-mulher-do-df-fingiu-ser-promotora-do-mpdft-para-ameacar-ex.html">Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Distrito Federal e Territ&oacute;rios (MPDFT)</a> requisitou ao governo de Bras&iacute;lia informa&ccedil;&otilde;es sobre o planejamento das a&ccedil;&otilde;es nas escolas para a preven&ccedil;&atilde;o e a orienta&ccedil;&atilde;o dos alunos, das rede p&uacute;blica e particular, quanto &agrave;s medidas para inibir a transmiss&atilde;o da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.</p> <p class="texto">Ao Correio, o MPDFT informou que a pasta de educa&ccedil;&atilde;o explicou que criar&aacute; o informativo Juntos contra a dengue, com recomenda&ccedil;&otilde;es para a preven&ccedil;&atilde;o e combate ao mosquito transmissor da doen&ccedil;a. A SEEDF tamb&eacute;m pretende desenvolver o projeto Com dengue n&atilde;o d&aacute;, que orientar&aacute; os estudantes sobre como combater a prolifera&ccedil;&atilde;o de focos do Aedes aegypti (veja Medidas prometidas pelo GDF).</p> <p class="texto">A secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o, H&eacute;lvia Paranagu&aacute;, afirmou &agrave; reportagem que "sobre a dengue, o planejamento vai desde a&ccedil;&otilde;es mais pr&aacute;ticas, como a limpeza das escolas, das caixas d'&aacute;gua e de calhas &mdash; que est&atilde;o contempladas na prepara&ccedil;&atilde;o para o in&iacute;cio do ano letivo &mdash; at&eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es educativas", detalhou.</p> <p class="texto">H&eacute;lvia acrescentou que, em 2023, diferentes centros de ensino receberam orienta&ccedil;&otilde;es, em forma de teatro e musicais, apresenta&ccedil;&otilde;es que serviram para ensinar e sensibilizar a comunidade escolar sobre a doen&ccedil;a. "Este ano n&atilde;o ser&aacute; diferente. Sabemos que o desafio &eacute; maior ainda diante da epidemia da doen&ccedil;a, mas estamos mobilizados para ajudar no combate &agrave; dengue", garantiu a secret&aacute;ria. Segundo ela, os alunos das regi&otilde;es istrativas com maior incid&ecirc;ncia de casos ter&atilde;o palestras com o objetivo de conscientiz&aacute;-los sobre a import&acirc;ncia do combate ao mosquito para preven&ccedil;&atilde;o da dengue.</p> <p class="texto">A titular da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o acrescentou que a limpeza, dedetiza&ccedil;&atilde;o e desinfec&ccedil;&atilde;o das escolas da rede p&uacute;blica de ensino s&atilde;o realizadas por servi&ccedil;os terceirizados de limpeza e conserva&ccedil;&atilde;o. O &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m realizou, no in&iacute;cio do ano letivo, a limpeza das caixas d'&aacute;gua e de gordura e calhas, descarte de lixo e ro&ccedil;agem de escolas.</p> <p class="texto">A SEEDF explicou que o recolhimento de materiais que n&atilde;o servem mais aos estabelecimentos da rede p&uacute;blica segue um cronograma. Al&eacute;m disso, a pasta informou que o material recolhido &eacute; catalogado e separado em lotes para que seja leiloado. Disse que as escolas foram orientadas a armazenar os objetos com cuidado para n&atilde;o causar po&ccedil;as d'&aacute;gua, a fim de prevenir a dengue e a prolifera&ccedil;&atilde;o de outras doen&ccedil;as, roedores e insetos. As escolas tamb&eacute;m recebem a orienta&ccedil;&atilde;o de cobrir com lona tudo o que n&atilde;o for necess&aacute;rio at&eacute; que se conclua o recolhimento. Em 2022, foram retiradas mais de 28,4 mil cadeiras e carteiras e 185 equipamentos. O relat&oacute;rio do invent&aacute;rio recolhido em 2023 est&aacute; sendo finalizado.</p> <p class="texto">A Secretaria de Sa&uacute;de do Distrito Federal (SES-DF) informou, por nota, que o trabalho de inspe&ccedil;&atilde;o nas escolas foi iniciado pela Vigil&acirc;ncia Ambiental. Al&eacute;m disso, segundo o &uacute;ltimo boletim divulgado pela pasta, de 31 de dezembro de 2023 a 3 de fevereiro de 2024, dos 46.298 casos prov&aacute;veis de dengue no DF, 2.625 s&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes entre 10 e 14 anos de idade. Esse grupo, de acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, ser&aacute; p&uacute;blico-alvo da vacina&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">Questionada se, com a volta &agrave;s aulas, existe alguma previs&atilde;o para que campanha de imuniza&ccedil;&atilde;o dos alunos ocorra nas escolas p&uacute;blicas, a Secretaria de Sa&uacute;de informou que aguarda o alinhamento do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para definir as a&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra a dengue e o n&uacute;mero de doses a serem distribu&iacute;das.</p> <p class="texto">M&eacute;dica intensiva do Hospital Santa Marta, Adele Vasconcelos explica que a escolha pela faixa et&aacute;ria inicial da vacina&ccedil;&atilde;o se deve a que crian&ccedil;as e adolescentes s&atilde;o mais propensos a complica&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas, como encefalites, e cardiol&oacute;gicas. "Al&eacute;m disso, at&eacute; 50% das crian&ccedil;as brasileiras de at&eacute; 10 anos, geralmente, tiveram contato anterior com o v&iacute;rus. E, se forem vacinadas, estar&atilde;o protegidas e conseguiremos minimizar os riscos ante uma segunda infec&ccedil;&atilde;o", ressaltou.</p> <p class="texto">Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s formas de preven&ccedil;&atilde;o desse p&uacute;blico, a especialista refor&ccedil;ou que a &uacute;nica maneira realmente eficaz para n&atilde;o contrair a doen&ccedil;a &eacute; o imunizante. "As demais formas de prote&ccedil;&atilde;o, como uso de repelentes, s&atilde;o profil&aacute;ticas. Elas evitam, mas n&atilde;o impedem de contrair a infec&ccedil;&atilde;o", observou a m&eacute;dica.</p> <h4>Medidas</h4> <p class="texto">- Informativo "Juntos Contra a Dengue": material da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o (SEEDF) com recomenda&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e combate ao mosquito vetor da dengue;<br />- "Com Dengue N&atilde;o D&aacute;": projeto educativo da SEEDF para orientar os estudantes sobre pr&aacute;ticas que visam evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o de focos do Aedes aegypti, tornando-se multiplicadores;<br />- Empresas terceirizadas de limpeza /dedetiza&ccedil;&atilde;o que atendem o GDF ter&atilde;o de conscientizar seus funcion&aacute;rios sobre a dengue com campanhas educativas, treinamentos e reuni&otilde;es;<br />- Foram solicitadas &agrave;s coordena&ccedil;&otilde;es regionais de ensino medidas nas escolas como limpeza das caixas d'&aacute;gua de gordura e de calhas, descarte de lixo, ro&ccedil;agem;<br />- Palestras ser&atilde;o oferecidas pela SES-DF, com foco nas regi&otilde;es com maior incid&ecirc;ncia de casos para conscientizar os estudantes sobre a import&acirc;ncia do combate ao Aedes aegypti.</p> <p class="texto">Fonte: MPDFT</p> <p class="texto">&nbsp;</p> <p class="texto">&nbsp;<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/esportes/2024/02/6802390-campeonato-cearense-e-o-mais-ofensivo-do-pais-entre-os-24-em-andamento.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/13/fortaleza-35024593.jpg?20240213211725" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Campeonato Cearense é o mais ofensivo do país entre os 24 em andamento</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/02/6802382-terceiro-mandante-e-preso.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/13/2004_apos_a_chacina-35018216.jpg?20240213123639" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Terceiro mandante é preso</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/02/6802381-dengue-atinge-meio-milhao-de-brasileiros.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/24/24012023ea_17-34537720.jpg?20240130170357" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Dengue atinge meio milhão de brasileiros</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/24/675x450/1_ced_11_de_ceilandia_com_cadeiras_e_moveis_amontoados_1-34544452.jpg?20240201034442?20240201034442", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Arthur de Souza" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } w2c5w

Eu, Estudante 445c6h

Dengue

Dengue preocupa na volta às aulas de 472 mil alunos da rede pública do DF 172c38

Em meio ao surto de dengue na capital federal, o início do ano letivo nas mais de 800 escolas gera preocupação 214y5d

A comunidade escolar da rede pública do Distrito Federal, que retornará às aulas em 19 de fevereiro, está apreensiva com o risco de se contaminar com a dengue em algum dos 827 estabelecimentos que frequentará. A preocupação dos 472 mil alunos e de seus pais cresce por dois motivos. Um deles é o aumento de casos de doentes picados pelo mosquito Aedes aegypti. Desde janeiro, a quantidade de registros referentes a pessoas possivelmente contaminadas, na capital federal, é de 46,2 mil, conforme o último boletim da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado em 5 de fevereiro. O outro, pouca informação sobre as medidas adotadas pelo governo local para manter estudantes, professores e funcionários protegidos. O Correio apurou que, aparentemente, escolas, em Brazlândia e Ceilândia, regiões com alta incidência de infecções estão com móveis e sobras de materiais despejados nos fundos dos terrenos que ocupam, sem a adequada proteção contra chuva. O acúmulo de água em objetos é propício para a proliferação do inseto transmissor da doença.

O infectologista do Hospital Brasília André Bon observa que locais com entulho ou objetos armazenados inadequadamente (deixados ao ar livre, por exemplo) podem acabar servindo de criadouros ao mosquito. O especialista sugere colocar ao menos lonas sobre esses despejos para evitar riscos. "O correto é não deixá-los a céu aberto porque, além de serem um bom lugar para o mosquito da dengue, ainda podem atrair outros ameaças, como escorpiões e aranhas", acrescentou.

No Centro Educacional (CED) Incra 8 de Brazlândia, a reportagem verificou no local foi construído, de maneira improvisada, um depósito. Nesse espaço, estão depositadas cadeiras, mesas e gavetas que não servem mais e aguardam o recolhimento da Secretaria de Educação (SEEDF). A pasta informou que ainda está sem veículos para ir retirá-los. O local está coberto por telhas de plástico no teto e telhas de cerâmica na lateral para proteger seu interior da chuva. A medida pretende impedir que se formem poças d'água, "berçários" ideais para o Aedes aegypti.

O Correio também contatou o CED 11 de Ceilândia. Seu diretor, Francisco Gadelha Araújo, disse que a SEEDF os orientou a colocar tudo que não tinha mais utilidade no pátio da escola. A pasta também informou, de acordo com o educador, que recolheria esses materiais. Porém, segundo o professor, "até o momento, nada foi efetivamente retirado". "Solicitamos uma solução urgente para evitar transtornos durante o início das aulas, mas até agora nada foi feito", lamentou.

"Nesse período de aumento de casos de dengue em todo DF, é obrigação do governo identificar possíveis focos de mosquitos nas escolas e arredores, e recolher os entulhos. Muitas vezes as direções (das escolas) não têm mais espaços cobertos para guardá-los", disse Samuel Fernandes, diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF)

Preocupação 715ye

Moradora do Riacho Fundo I, a esteticista Juliane Martins está receosa com a volta à escola em que seu filho, Plínio Martins, estuda e que está na mesma região. "Ainda mais que, no Riacho Fundo, não estou vendo o carro do fumacê, e tem muitos casos (de dengue), aqui. Com o início das aulas, a preocupação fica ainda maior", ressaltou.

Ela contou haver visitado o estabelecimento que seu pequeno de seis anos frequentará e que não percebeu algum tipo de ação preventiva no local. "Quando fui lá, não tinham feito nada. Aqui no Riacho Fundo, de forma geral, também não estou vendo o GDF fazer qualquer tipo de limpeza", avaliou Juliane. Por isso, segundo a esteticista, para este ano letivo, o repelente vai se tornar item obrigatório. "Vou ar nele antes de ir para a escola e mandar (o frasco com a substância) dentro da mochila", afirmou.

A vendedora Omayra Ribeiro também está preocupada com a saúde dos filhos, Maria Verônica e João Pedro, adolescentes que estudam em duas escolas públicas no Cruzeiro. "Sabemos que está havendo uma epidemia de dengue no DF e isso causa uma preocupação imensa", comentou. "Gostaria muito que as escolas, no geral, tivessem um cuidado com o retorno das crianças. Nós, pais, também devemos nos reunir para fazer essas cobranças, pois é um ambiente onde as crianças am boa parte do dia", reforçou.

A moradora da Octogonal ponderou que não adianta tomar os cuidados necessários em casa e na escola, se os estudantes correrem o risco de serem picados pelo Aedes.

Combate 6b6k3w

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) requisitou ao governo de Brasília informações sobre o planejamento das ações nas escolas para a prevenção e a orientação dos alunos, das rede pública e particular, quanto às medidas para inibir a transmissão da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Ao Correio, o MPDFT informou que a pasta de educação explicou que criará o informativo Juntos contra a dengue, com recomendações para a prevenção e combate ao mosquito transmissor da doença. A SEEDF também pretende desenvolver o projeto Com dengue não dá, que orientará os estudantes sobre como combater a proliferação de focos do Aedes aegypti (veja Medidas prometidas pelo GDF).

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou à reportagem que "sobre a dengue, o planejamento vai desde ações mais práticas, como a limpeza das escolas, das caixas d'água e de calhas — que estão contempladas na preparação para o início do ano letivo — até a realização de ações educativas", detalhou.

Hélvia acrescentou que, em 2023, diferentes centros de ensino receberam orientações, em forma de teatro e musicais, apresentações que serviram para ensinar e sensibilizar a comunidade escolar sobre a doença. "Este ano não será diferente. Sabemos que o desafio é maior ainda diante da epidemia da doença, mas estamos mobilizados para ajudar no combate à dengue", garantiu a secretária. Segundo ela, os alunos das regiões istrativas com maior incidência de casos terão palestras com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância do combate ao mosquito para prevenção da dengue.

A titular da Secretaria de Educação acrescentou que a limpeza, dedetização e desinfecção das escolas da rede pública de ensino são realizadas por serviços terceirizados de limpeza e conservação. O órgão também realizou, no início do ano letivo, a limpeza das caixas d'água e de gordura e calhas, descarte de lixo e roçagem de escolas.

A SEEDF explicou que o recolhimento de materiais que não servem mais aos estabelecimentos da rede pública segue um cronograma. Além disso, a pasta informou que o material recolhido é catalogado e separado em lotes para que seja leiloado. Disse que as escolas foram orientadas a armazenar os objetos com cuidado para não causar poças d'água, a fim de prevenir a dengue e a proliferação de outras doenças, roedores e insetos. As escolas também recebem a orientação de cobrir com lona tudo o que não for necessário até que se conclua o recolhimento. Em 2022, foram retiradas mais de 28,4 mil cadeiras e carteiras e 185 equipamentos. O relatório do inventário recolhido em 2023 está sendo finalizado.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, por nota, que o trabalho de inspeção nas escolas foi iniciado pela Vigilância Ambiental. Além disso, segundo o último boletim divulgado pela pasta, de 31 de dezembro de 2023 a 3 de fevereiro de 2024, dos 46.298 casos prováveis de dengue no DF, 2.625 são de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos de idade. Esse grupo, de acordo com o Ministério da Saúde, será público-alvo da vacinação.

Questionada se, com a volta às aulas, existe alguma previsão para que campanha de imunização dos alunos ocorra nas escolas públicas, a Secretaria de Saúde informou que aguarda o alinhamento do Ministério da Saúde para definir as ações com relação à vacinação contra a dengue e o número de doses a serem distribuídas.

Médica intensiva do Hospital Santa Marta, Adele Vasconcelos explica que a escolha pela faixa etária inicial da vacinação se deve a que crianças e adolescentes são mais propensos a complicações neurológicas, como encefalites, e cardiológicas. "Além disso, até 50% das crianças brasileiras de até 10 anos, geralmente, tiveram contato anterior com o vírus. E, se forem vacinadas, estarão protegidas e conseguiremos minimizar os riscos ante uma segunda infecção", ressaltou.

Em relação às formas de prevenção desse público, a especialista reforçou que a única maneira realmente eficaz para não contrair a doença é o imunizante. "As demais formas de proteção, como uso de repelentes, são profiláticas. Elas evitam, mas não impedem de contrair a infecção", observou a médica.

Medidas 4b6d3o

- Informativo "Juntos Contra a Dengue": material da Secretaria de Educação (SEEDF) com recomendações de prevenção e combate ao mosquito vetor da dengue;
- "Com Dengue Não Dá": projeto educativo da SEEDF para orientar os estudantes sobre práticas que visam evitar a proliferação de focos do Aedes aegypti, tornando-se multiplicadores;
- Empresas terceirizadas de limpeza /dedetização que atendem o GDF terão de conscientizar seus funcionários sobre a dengue com campanhas educativas, treinamentos e reuniões;
- Foram solicitadas às coordenações regionais de ensino medidas nas escolas como limpeza das caixas d'água de gordura e de calhas, descarte de lixo, roçagem;
- Palestras serão oferecidas pela SES-DF, com foco nas regiões com maior incidência de casos para conscientizar os estudantes sobre a importância do combate ao Aedes aegypti.

Fonte: MPDFT

 

 


Medidas 4b6d3o

- Informativo "Juntos Contra a Dengue": material da Secretaria de Educação (SEEDF) com recomendações de prevenção e combate ao mosquito vetor da dengue;
- "Com Dengue Não Dá": projeto educativo da SEEDF para orientar os estudantes sobre práticas que visam evitar a proliferação de focos do Aedes aegypti, tornando-se multiplicadores;
- Empresas terceirizadas de limpeza /dedetização que atendem o GDF terão de conscientizar seus funcionários sobre a dengue com campanhas educativas, treinamentos e reuniões;
- Foram solicitadas às coordenações regionais de ensino medidas nas escolas como limpeza das caixas d'água de gordura e de calhas, descarte de lixo, roçagem;
- Palestras serão oferecidas pela SES-DF, com foco nas regiões com maior incidência de casos para conscientizar os estudantes sobre a importância do combate ao Aedes aegypti.

Fonte: MPDFT