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A faixa et&aacute;ria &eacute; seguida por 15 a 17 anos, com 31,2% exclu&iacute;dos e por 11 a 14 anos, com 27,8% sem aulas. "O principal grupo a ser atingido &eacute; exatamente o grupo que a gente j&aacute; tinha praticamente zerado a exclus&atilde;o escolar", ressalta.</p> <p class="texto">O Brasil j&aacute; havia praticamente cumprido a meta de universalizar o o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o nessa faixa de 6 a 10 anos, que &eacute; quando os estudantes aprendem, por exemplo, a ler e a escrever.&nbsp;Dos 1,1 milh&atilde;o que n&atilde;o estavam matriculados em 2019, cerca de 630 mil tinham entre 15 e 17 anos e 385 mil 4 ou 5 anos, que eram, ent&atilde;o, as faixas et&aacute;rias mais exclu&iacute;das.</p> <h2>Desigualdades</h2> <p class="texto">De acordo com o estudo, as maiores porcentagens de crian&ccedil;as e adolescentes sem o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o est&atilde;o nas regi&otilde;es Norte e Nordeste, em &aacute;reas rurais. Al&eacute;m disso, cerca de 70% daqueles sem o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o pretos, pardos e ind&iacute;genas (seguindo a classifica&ccedil;&atilde;o do IBGE).&nbsp;</p> <p class="texto">Os dados mostram que 28,4% das crian&ccedil;as e adolescentes de 6 a 17 anos da regi&atilde;o Norte estavam sem aulas em 2020. Na regi&atilde;o Nordeste, esse percentual chegou a 18,3%. Na outra ponta, 5,1% das crian&ccedil;as e adolescentes dessa faixa et&aacute;ria na regi&atilde;o Sul estavam sem o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. Na regi&atilde;o Norte, em &aacute;reas rurais, a porcentagem de exclus&atilde;o chegou a quase 40%.&nbsp;</p> <p class="texto">Antes da pandemia, em 2019, a regi&atilde;o Norte, tinha 4,3% das crian&ccedil;as e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola, e a regi&atilde;o Centro-Oeste, 3,5%. Essas regi&otilde;es tinham os maiores percentuais de exclus&atilde;o. O Nordeste tinha 2,7%. A regi&atilde;o Sudeste apresentava a menor porcentagem, com 2,1% fora das salas de aula.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p class="texto">"As causas da exclus&atilde;o escolar n&atilde;o est&atilde;o apenas ligadas &agrave;quilo ao que o setor educacional pode dar resposta, &eacute; preciso fortalecer o sistema de garantia de direitos, [que inclui] assist&ecirc;ncia social, cultura, esporte, sa&uacute;de, que contribuem para que a gente tenha as causas que levam &agrave; exclus&atilde;o escolar mitigadas e para que os estudantes possam de fato estar na escola aprendendo", defende, Dutra.&nbsp;&nbsp;</p> <p class="texto">O estudo faz recomenda&ccedil;&otilde;es para reverter essa exclus&atilde;o, como realizar a busca ativa de crian&ccedil;as e adolescentes que est&atilde;o fora da escola; garantir o &agrave; internet a todos, em especial os mais vulner&aacute;veis; realizar campanhas de comunica&ccedil;&atilde;o comunit&aacute;ria, com foco em retomar as matr&iacute;culas nas escolas; mobilizar as escolas para enfrentarem a exclus&atilde;o escolar; e fortalecer o sistema de garantia de direitos para garantir condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s crian&ccedil;as e adolescentes para que permane&ccedil;am na escola, ou retornem a ela.</p> <h2>Reabertura de escolas</h2> <p class="texto">De acordo com Florence, a medida mais urgente &eacute; a reabertura das escolas. Isso deve ser feito, segundo ela, seguindo protocolos de seguran&ccedil;a e de acordo com a situa&ccedil;&atilde;o de cada localidade, suspendendo as aulas presenciais quando necess&aacute;rio, usando metodologias como a h&iacute;brida, misturando aulas presenciais e remotas. Isso deve ser combinado a busca ativa daqueles que est&atilde;o fora da escola, para evitar que eles deixem os estudos.</p> <p class="texto">"Estamos vendo o resultado com o aumento da exclus&atilde;o escolar, al&eacute;m de de outros impactos que o fechamento das escolas t&ecirc;m no desenvolvimento das crian&ccedil;as, na aprendizagem, mas tamb&eacute;m na nutri&ccedil;&atilde;o, na sa&uacute;de mental, na socializa&ccedil;&atilde;o e na prote&ccedil;&atilde;o contra a viol&ecirc;ncia. Por isso &eacute; fundamental reabrir. [As escolas] t&ecirc;m que fechar por momentos pontuais", diz.</p> <p class="texto">Professores e outros trabalhadores em educa&ccedil;&atilde;o, ressaltam no entanto, que &eacute; preciso garantir condi&ccedil;&otilde;es seguras para retomar as aulas presenciais. Em nota, F&oacute;rum Nacional Popular de Educa&ccedil;&atilde;o (FNPE) ressalta que o Brasil est&aacute; entre as na&ccedil;&otilde;es com maior letalidade na pandemia.</p> <p class="texto">"&Eacute;&nbsp;preciso garantir condi&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias, exames de diagn&oacute;stico sistem&aacute;ticos em massa, celeridade na vacina&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o, investimento na infraestrutura f&iacute;sica e o universal aos recursos tecnol&oacute;gicos e de conex&atilde;o digital de qualidade em todas as unidades educacionais", diz a nota. 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Eu, Estudante 445c6h

Educação

Mais de 5 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem aulas em 2020 2x3u4j

A suspensão das aulas presenciais, somada à dificuldade de o à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ainda mais 1vt5g

O número de crianças e adolescentes sem o a educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, de acordo com o estudo Cenário da Exclusão Escolar no Brasil - um alerta sobre os impactos da pandemia da Covid-19 na Educação, lançado hoje (29) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) Educação.

De acordo com a pesquisa, em 2019, aproximadamente 1,1 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos, estavam fora da escola, o que representava 2,7% dessa população. Esse percentual vinha caindo pelo menos desde 2016, quando 3,9% das crianças e adolescentes não tinham o à educação. 

Em 2020, o número de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola ou para 1,5 milhão. A suspensão das aulas presenciais, somada à dificuldade de o à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ainda mais. Somados a eles, 3,7 milhões de crianças e adolescentes da mesma faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram o a nenhuma atividade escolar, seja impressa ou digital e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem o à educação no ano ado.

"O Brasil vinha avançando no o à educação e com redução progressiva da exclusão escolar. Com a pandemia, nesse progresso, que foi alcançado nos últimos anos, de repente, vemos uma volta atrás", diz a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer.

"A gente está, cada vez mais, deixando as nossas crianças sem vínculo com a escola", complementa o chefe de Educação do Unicef, Italo Dutra. Ele ressalta que o número de excluídos hoje é semelhante à marca do início dos anos 2000, o que mostra que durante a pandemia, o Brasil corre o risco de regredir duas décadas no o de meninas e meninos à educação. "Estamos fazendo um alerta, como diz o título do estudo. Se a situação continuar como está, a gente volta 20 anos nos nossos avanços de o à escola. É muito preocupante". 

Dutra explica que o estudo utiliza dados de diferentes pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por isso a faixa etária de 2020 é diferente. Foram usadas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), até 2019, e a Pnad Covid-19, referente a 2020. Não há dados do ano ado das crianças de 4 e 5 anos, que podem aumentar ainda mais o número de excluídos.

Os dados mostram outra situação preocupante, segundo Dutra, a maior incidência de crianças e adolescentes fora da escola ao final de 2020 está na faixa etária de 6 a 10 anos, 41%. A faixa etária é seguida por 15 a 17 anos, com 31,2% excluídos e por 11 a 14 anos, com 27,8% sem aulas. "O principal grupo a ser atingido é exatamente o grupo que a gente já tinha praticamente zerado a exclusão escolar", ressalta.

O Brasil já havia praticamente cumprido a meta de universalizar o o à educação nessa faixa de 6 a 10 anos, que é quando os estudantes aprendem, por exemplo, a ler e a escrever. Dos 1,1 milhão que não estavam matriculados em 2019, cerca de 630 mil tinham entre 15 e 17 anos e 385 mil 4 ou 5 anos, que eram, então, as faixas etárias mais excluídas.

Desigualdades 1x44o

De acordo com o estudo, as maiores porcentagens de crianças e adolescentes sem o à educação estão nas regiões Norte e Nordeste, em áreas rurais. Além disso, cerca de 70% daqueles sem o à educação são pretos, pardos e indígenas (seguindo a classificação do IBGE). 

Os dados mostram que 28,4% das crianças e adolescentes de 6 a 17 anos da região Norte estavam sem aulas em 2020. Na região Nordeste, esse percentual chegou a 18,3%. Na outra ponta, 5,1% das crianças e adolescentes dessa faixa etária na região Sul estavam sem o à educação. Na região Norte, em áreas rurais, a porcentagem de exclusão chegou a quase 40%. 

Antes da pandemia, em 2019, a região Norte, tinha 4,3% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola, e a região Centro-Oeste, 3,5%. Essas regiões tinham os maiores percentuais de exclusão. O Nordeste tinha 2,7%. A região Sudeste apresentava a menor porcentagem, com 2,1% fora das salas de aula.   

"As causas da exclusão escolar não estão apenas ligadas àquilo ao que o setor educacional pode dar resposta, é preciso fortalecer o sistema de garantia de direitos, [que inclui] assistência social, cultura, esporte, saúde, que contribuem para que a gente tenha as causas que levam à exclusão escolar mitigadas e para que os estudantes possam de fato estar na escola aprendendo", defende, Dutra.  

O estudo faz recomendações para reverter essa exclusão, como realizar a busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora da escola; garantir o à internet a todos, em especial os mais vulneráveis; realizar campanhas de comunicação comunitária, com foco em retomar as matrículas nas escolas; mobilizar as escolas para enfrentarem a exclusão escolar; e fortalecer o sistema de garantia de direitos para garantir condições às crianças e adolescentes para que permaneçam na escola, ou retornem a ela.

Reabertura de escolas 5w2m2i

De acordo com Florence, a medida mais urgente é a reabertura das escolas. Isso deve ser feito, segundo ela, seguindo protocolos de segurança e de acordo com a situação de cada localidade, suspendendo as aulas presenciais quando necessário, usando metodologias como a híbrida, misturando aulas presenciais e remotas. Isso deve ser combinado a busca ativa daqueles que estão fora da escola, para evitar que eles deixem os estudos.

"Estamos vendo o resultado com o aumento da exclusão escolar, além de de outros impactos que o fechamento das escolas têm no desenvolvimento das crianças, na aprendizagem, mas também na nutrição, na saúde mental, na socialização e na proteção contra a violência. Por isso é fundamental reabrir. [As escolas] têm que fechar por momentos pontuais", diz.

Professores e outros trabalhadores em educação, ressaltam no entanto, que é preciso garantir condições seguras para retomar as aulas presenciais. Em nota, Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE) ressalta que o Brasil está entre as nações com maior letalidade na pandemia.

"É preciso garantir condições sanitárias, exames de diagnóstico sistemáticos em massa, celeridade na vacinação da população, investimento na infraestrutura física e o universal aos recursos tecnológicos e de conexão digital de qualidade em todas as unidades educacionais", diz a nota. Os professores e trabalhadores em educação estão entre os grupos prioritários de vacinação de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde.o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19