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Percebi que a educa&ccedil;&atilde;o era o caminho mais eficaz para ajudar os outros a buscarem sua autonomia de pensamento. Percebi que muitos medos e verdades, postos como tais, nada mais eram do que amarras que me impediam de ser eu mesma", relembra Luciany.</p> <p class="texto">Ao todo, s&atilde;o mais de 16 anos como professora de artes &mdash; 11 deles na Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o do Distrito Federal (SEDF).&nbsp;"Trabalho com estudantes com altas habilidades/superdota&ccedil;&atilde;o na regional de ensino de Brazl&acirc;ndia h&aacute; 6 anos. Atendo alunos-artistas de todas as escolas da regi&atilde;o, do ensino fundamental ao m&eacute;dio", descreve. O intuito, segundo ela, nunca foi ser, exatamente, um espelho para os mais jovens. 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"Semana ada, recebi a not&iacute;cia que fui premiada pela minha contribui&ccedil;&atilde;o para a arte e cultura do DF, no Pr&ecirc;mio FAC Cultura Mulher. O incr&iacute;vel &eacute; perceber que a maioria das a&ccedil;&otilde;es que desenvolvi na &aacute;rea da cultura tiveram como foco principal os estudantes e que, para al&eacute;m deles, toda a sociedade se beneficiou desse poder desbravador da arte", conta.</p> <p class="texto">Em 2020 e 2021, durante o ensino remoto, Luciany desenvolveu o Projeto de Ensino Conex&atilde;o Art&iacute;stica para todos os estudantes do atendimento de Altas Habilidades do DF. A iniciativa foi reconhecida como uma das 10 melhores pr&aacute;ticas de ensino do pa&iacute;s em 2021, no Pr&ecirc;mio Conectando Saberes, da Funda&ccedil;&atilde;o Lemmann.</p> <h3>Inclus&atilde;o</h3> <p class="texto">Filha de uma docente aposentada, Mariany Matos dos Santos, 45, fez o antigo magist&eacute;rio no Col&eacute;gio Maria Auxiliadora-DF e cursou artes pl&aacute;sticas na Faculdade Dulcina de Moraes.&nbsp;L&aacute; se v&atilde;o mais de 24 anos como professora, licenciada em artes pl&aacute;sticas e p&oacute;s-graduada em arteterapia e artes pl&aacute;sticas. "Uma trajet&oacute;ria rica de emo&ccedil;&otilde;es, orgulho e ensinamento", comemora Mariany, que atuou dois anos nos ensinos fundamental e m&eacute;dio, al&eacute;m do PAS/UnB, e est&aacute; h&aacute; 22 anos na educa&ccedil;&atilde;o especial, no centro de ensino que atende esses estudantes e nas salas inclusivas da rede p&uacute;blica no Guar&aacute;.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/14/mariany_sempre_acreditou_que_seria_professora-30158986.jpg" width="1200" height="2133" layout="responsive" alt="Professora Mariany Matos dos Santos"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Professora Mariany Matos dos Santos</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">A professora tamb&eacute;m desenvolve, h&aacute; seis anos, os projetos Expoarte Especial e Semana da Consci&ecirc;ncia Negra Especial. Todos com o intuito de unir o fazer art&iacute;stico, de forma l&uacute;dica, ao contexto escolar. Para ela, bem mais do que estar na sala de aula, &eacute; necess&aacute;rio se conectar com o estudante, permitir identifica&ccedil;&atilde;o e traz&ecirc;-lo, ainda mais, para o universo da educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">"O professor &eacute; um ser que traz transforma&ccedil;&atilde;o e qualidade de vida para a crian&ccedil;a. E isso vai desde a educa&ccedil;&atilde;o infantil at&eacute; o PhD. Na educa&ccedil;&atilde;o especial, o professor ameniza e traz leveza para que o aluno tenha momentos de gosto pela escola e socializa&ccedil;&atilde;o. O professor exala amor, dedica&ccedil;&atilde;o e inclus&atilde;o, e isso &eacute; ser espelho vivo para o educando", acredita Mariany.</p> <h3>Valoriza&ccedil;&atilde;o</h3> <p class="texto">Desde a adolesc&ecirc;ncia, Paulo Cesar Rocha Ribeiro, 55, tinha esp&iacute;rito de lideran&ccedil;a. Uma virtude que ele afirma ser inerente &agrave; sua personalidade. "Isso sempre se deu comigo em diferentes frentes da vida. Quando decidi caminhar na educa&ccedil;&atilde;o e entrei, aos 18 anos, na Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o do DF, logo nasceu em mim o desejo de me tornar diretor de escola", recorda-se.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/14/diretor-30158963.jpg" width="1200" height="1598" layout="responsive" alt="Paulo Cesar Rocha Ribeiro, diretor do CED 01 do Guar&aacute;"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Paulo Cesar Rocha Ribeiro, diretor do CED 01 do Guar&aacute;</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Ao longo dos anos, colecionou aprendizados com outros gestores, que foram uma inspira&ccedil;&atilde;o para Paulo. Em 2009, foi convidado para assumir a Supervis&atilde;o Pedag&oacute;gica do CED 01 do Guar&aacute;, pelos amigos Eust&aacute;quio e &Aacute;lisson. "Em 2011, tornei-me vice-diretor. Em 2019, fui nomeado diretor dessa escola que tanto amo. Junto de uma equipe fant&aacute;stica, fizemos um trabalho maravilhoso", celebra.</p> <p class="texto">"Ainda crian&ccedil;a, lembro de meu pai sempre dizer para mim e meus irm&atilde;os que a escola mudaria o rumo de nossas vidas, se de nossa parte houvesse dedica&ccedil;&atilde;o. Compreendi bem essa orienta&ccedil;&atilde;o e busquei me dedicar aos estudos. Eu adorava quando um professor me chamava para ajudar como monitor em sala de aula. Eu sentia muita alegria em poder colaborar com meus colegas. Penso que isso foi fundamental na minha decis&atilde;o", afirma.</p> <p class="texto">Paulo Cesar lamenta, no entanto, que a profiss&atilde;o n&atilde;o seja t&atilde;o valorizada como deveria no Brasil. "&Eacute; preciso uma compreens&atilde;o profunda de toda a sociedade, a fim de que todos entendam o real significado de ser, de fato, um bom professor. &Eacute; crucial falar mais em educa&ccedil;&atilde;o, dar o protagonismo ao professor, investir alto nesse setor no pa&iacute;s. Temos tantos profissionais preparados e temos tanto a fazer. &Eacute; preciso tamb&eacute;m que todos os professores tenham um &oacute;timo sal&aacute;rio, condizente com a entrega enorme desses profissionais maravilhosos", anseia.</p> <h3>Rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a</h3> <p class="texto">A pesquisa Educa&ccedil;&atilde;o na perspectiva dos estudantes e suas fam&iacute;lias, feita pelo Datafolha a pedido do Ita&uacute; Social, Funda&ccedil;&atilde;o Lemann, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Rede Conhecimento Social, mostra que nove em cada 10 alunos confia no educador. De acordo com o levantamento, 81% deles n&atilde;o possuem problemas na rela&ccedil;&atilde;o com os professores.</p> <p class="texto">Al&eacute;m da confian&ccedil;a depositada nos profissionais, eles representam ainda um exemplo positivo para 87% dos entrevistados. Esse n&uacute;mero varia de acordo com a etapa da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, sendo que na educa&ccedil;&atilde;o infantil chega a 94%. No ensino m&eacute;dio, fica em 80%.</p> <p class="texto">O contato com os professores representa ainda a principal forma de intera&ccedil;&atilde;o entre fam&iacute;lia e escola. Segundo a pesquisa, 72% dos pais ou respons&aacute;veis contam com professores para tirar d&uacute;vidas e 61% recebem orienta&ccedil;&otilde;es sobre como apoiar a aprendizagem do discente.</p> <p class="texto">S&ocirc;nia Dias, gerente de Desenvolvimento e Solu&ccedil;&otilde;es do Ita&uacute; Social, explica que a ideia do estudo surgiu em meio &agrave; pandemia de covid-19 para entender como a rela&ccedil;&atilde;o entre escola e fam&iacute;lia mudou naquele per&iacute;odo. Esse levantamento, que representa o 10&ordm; de uma s&eacute;rie, buscou avaliar o primeiro ano de retorno presencial.</p> <p class="texto">"Por um lado, os professores precisaram intensificar a aproxima&ccedil;&atilde;o com a fam&iacute;lia, contando mais ainda com os pais e cuidadores como aqueles que v&atilde;o ser os seus parceiros na aprendizagem das crian&ccedil;as", destaca. "Por outro lado, os pais foram percebendo as especificidades e o que realmente est&aacute; no papel do professor. Ent&atilde;o, a valoriza&ccedil;&atilde;o (da profiss&atilde;o) se fortalece."</p> <p class="texto">Esses profissionais, no entanto, ainda encontram barreiras no exerc&iacute;cio das atividades, al&eacute;m de uma sobrecarga de trabalho que pode gerar at&eacute; mesmo impactos &agrave; sa&uacute;de mental. Segundo a pesquisa de opini&atilde;o com professores (TPE), 18% dos entrevistados acreditam que a principal a&ccedil;&atilde;o que as secretarias de Educa&ccedil;&atilde;o deveriam priorizar nos pr&oacute;ximos anos &eacute; a oferta de apoio psicol&oacute;gico a professores e estudantes. Dezessete por cento acreditam que a prioridade deve ser o aumento de sal&aacute;rio da categoria.</p> <p class="texto">Mesmo com as dificuldades, atuar na educa&ccedil;&atilde;o &eacute; uma experi&ecirc;ncia repleta de pequenas conquistas que fazem muita coisa valer a pena. Para 91% dos docentes, o maior motivo de satisfa&ccedil;&atilde;o &eacute; perceber que os alunos est&atilde;o aprendendo. "Eles consideram que esse &eacute; um trabalho significativo e gratificante. Acho que s&oacute; refor&ccedil;a o quanto as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas precisam favorecer que o professor tenha condi&ccedil;&otilde;es de se dedicar aos seus alunos e oferecer um trabalho de qualidade", explica Dias.</p> <p class="texto">S&atilde;o essas vit&oacute;rias e a confian&ccedil;a de que um bom professor pode transformar vidas que tornam essa profiss&atilde;o um verdadeiro caso de "ame-a ou deixe-a". Nesse caso, o amor continua a vencer. Isso porque, 62% dos entrevistados, se pudessem, escolheriam novamente a mesma profiss&atilde;o.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2023/10/5133900-dione-moura-toma-posse-como-diretora-da-faculdade-de-comunicacao-unb.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/09/14/phoca_thumb_l_20220429_icc_corredor_betomonteiro_-29474784.jpg?20231013201712" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Dione Moura é reconduzida como diretora da Faculdade de Comunicação/UnB</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2023/10/5133411-professores-decidem-voltar-as-aulas-e-greve-na-usp-comeca-a-perder-adesao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/09/28/img_20230927_143407484_hdr_1024x461-29794126.jpg?20230928184120" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Professores decidem voltar às aulas e greve na USP começa a perder adesão</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2023/10/5132979-mec-suspende-regra-que-direciona-internet-de-escolas-para-starlink-de-elon-musk.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/09/26/whatsapp_image_2023_09_26_at_17_51_03__1_-29743599.jpeg?20230926175706" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>MEC suspende regra que direciona internet de escolas para Starlink de Elon Musk</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/2023/10/5132808-temporada-de-formaturas-escolares-aquecem-setor-de-eventos-na-capital.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/13/whatsapp_image_2023_10_13_at_15_26_25-30123923.jpeg?20231014084126" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>EuEstudante</strong> <span>Temporada de formaturas escolares aquecem setor de eventos na capital</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto">&nbsp;</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/13/675x450/1_mj1310_16-30136629.jpg?20231014152701?20231014152701", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Eduardo Fernandes" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 145w

Eu, Estudante 445c6h

EDUCAÇÃO

Dia do Professor: O poder de transformar vidas e contribuir para um mundo melhor 3x3w52

Pesquisa feita pelo Datafolha — a pedido do Itaú Social, Fundação Lemann, BID e Rede Conhecimento Social — mostra que nove em cada 10 alunos confia no educador.. De acordo com o estudo, 62% dos docentes escolheria a mesma profissão 6d4b2k

O professor é o berço de todas as profissões. Desde a primeira infância, o papel do docente é bem maior do que a simples agem de conteúdo. Para que esse processo educacional aconteça, é necessário estabelecer um vínculo de confiança entre aluno e educador, além da família, que acompanha tudo isso de perto.

Arte, educação e transformação. O poder desses três elementos fez com que Luciany Oliveira Osório Borges, 42, dedicasse boa parte da vida a atuar como professora para alunos especiais. Acreditar, ser exemplo e inspirar outras pessoas sempre foi o desejo dela. Quando criança, carregava a certeza de que mudaria o mundo. Hoje, Luciany tem dupla comemoração, pois faz aniversário no Dia do Professor.

"Na adolescência, tive a honra de ter professores inspiradores que plantaram a semente da educação em mim. Percebi que a educação era o caminho mais eficaz para ajudar os outros a buscarem sua autonomia de pensamento. Percebi que muitos medos e verdades, postos como tais, nada mais eram do que amarras que me impediam de ser eu mesma", relembra Luciany.

Ao todo, são mais de 16 anos como professora de artes — 11 deles na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF). "Trabalho com estudantes com altas habilidades/superdotação na regional de ensino de Brazlândia há 6 anos. Atendo alunos-artistas de todas as escolas da região, do ensino fundamental ao médio", descreve. O intuito, segundo ela, nunca foi ser, exatamente, um espelho para os mais jovens. Entretanto, enxerga como crucial que os alunos possam se reconhecer nos docentes, pois é dessa relação horizontal que surge o respeito e a iração mútua.

"Cada um que ou pela minha vida deixou um pouco de si em mim, me modificou para melhor, me tornou mais empática, me fez uma ouvinte mais sensível, restabeleceu a crença em dias melhores. Ser professora no Brasil não é nada fácil, mas penso que, mesmo sem o devido reconhecimento político-social, estou em uma das poucas profissões no mundo que tem a capacidade de mudar as coisas para melhor e que conhecimento, criticidade, amor e autoconfiança que plantamos iremos colher coletivamente por toda a vida", afirma Luciany.

Entre tantas memórias, dois episódios marcaram a trajetória da educadora. "Semana ada, recebi a notícia que fui premiada pela minha contribuição para a arte e cultura do DF, no Prêmio FAC Cultura Mulher. O incrível é perceber que a maioria das ações que desenvolvi na área da cultura tiveram como foco principal os estudantes e que, para além deles, toda a sociedade se beneficiou desse poder desbravador da arte", conta.

Em 2020 e 2021, durante o ensino remoto, Luciany desenvolveu o Projeto de Ensino Conexão Artística para todos os estudantes do atendimento de Altas Habilidades do DF. A iniciativa foi reconhecida como uma das 10 melhores práticas de ensino do país em 2021, no Prêmio Conectando Saberes, da Fundação Lemmann.

Inclusão 413k6r

Filha de uma docente aposentada, Mariany Matos dos Santos, 45, fez o antigo magistério no Colégio Maria Auxiliadora-DF e cursou artes plásticas na Faculdade Dulcina de Moraes. Lá se vão mais de 24 anos como professora, licenciada em artes plásticas e pós-graduada em arteterapia e artes plásticas. "Uma trajetória rica de emoções, orgulho e ensinamento", comemora Mariany, que atuou dois anos nos ensinos fundamental e médio, além do PAS/UnB, e está há 22 anos na educação especial, no centro de ensino que atende esses estudantes e nas salas inclusivas da rede pública no Guará.

Arquivo pessoal - Professora Mariany Matos dos Santos

A professora também desenvolve, há seis anos, os projetos Expoarte Especial e Semana da Consciência Negra Especial. Todos com o intuito de unir o fazer artístico, de forma lúdica, ao contexto escolar. Para ela, bem mais do que estar na sala de aula, é necessário se conectar com o estudante, permitir identificação e trazê-lo, ainda mais, para o universo da educação.

"O professor é um ser que traz transformação e qualidade de vida para a criança. E isso vai desde a educação infantil até o PhD. Na educação especial, o professor ameniza e traz leveza para que o aluno tenha momentos de gosto pela escola e socialização. O professor exala amor, dedicação e inclusão, e isso é ser espelho vivo para o educando", acredita Mariany.

Valorização 3i471v

Desde a adolescência, Paulo Cesar Rocha Ribeiro, 55, tinha espírito de liderança. Uma virtude que ele afirma ser inerente à sua personalidade. "Isso sempre se deu comigo em diferentes frentes da vida. Quando decidi caminhar na educação e entrei, aos 18 anos, na Secretaria de Educação do DF, logo nasceu em mim o desejo de me tornar diretor de escola", recorda-se.

Arquivo pessoal - Paulo Cesar Rocha Ribeiro, diretor do CED 01 do Guará

Ao longo dos anos, colecionou aprendizados com outros gestores, que foram uma inspiração para Paulo. Em 2009, foi convidado para assumir a Supervisão Pedagógica do CED 01 do Guará, pelos amigos Eustáquio e Álisson. "Em 2011, tornei-me vice-diretor. Em 2019, fui nomeado diretor dessa escola que tanto amo. Junto de uma equipe fantástica, fizemos um trabalho maravilhoso", celebra.

"Ainda criança, lembro de meu pai sempre dizer para mim e meus irmãos que a escola mudaria o rumo de nossas vidas, se de nossa parte houvesse dedicação. Compreendi bem essa orientação e busquei me dedicar aos estudos. Eu adorava quando um professor me chamava para ajudar como monitor em sala de aula. Eu sentia muita alegria em poder colaborar com meus colegas. Penso que isso foi fundamental na minha decisão", afirma.

Paulo Cesar lamenta, no entanto, que a profissão não seja tão valorizada como deveria no Brasil. "É preciso uma compreensão profunda de toda a sociedade, a fim de que todos entendam o real significado de ser, de fato, um bom professor. É crucial falar mais em educação, dar o protagonismo ao professor, investir alto nesse setor no país. Temos tantos profissionais preparados e temos tanto a fazer. É preciso também que todos os professores tenham um ótimo salário, condizente com a entrega enorme desses profissionais maravilhosos", anseia.

Relação de confiança 2i4y4g

A pesquisa Educação na perspectiva dos estudantes e suas famílias, feita pelo Datafolha a pedido do Itaú Social, Fundação Lemann, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Rede Conhecimento Social, mostra que nove em cada 10 alunos confia no educador. De acordo com o levantamento, 81% deles não possuem problemas na relação com os professores.

Além da confiança depositada nos profissionais, eles representam ainda um exemplo positivo para 87% dos entrevistados. Esse número varia de acordo com a etapa da educação básica, sendo que na educação infantil chega a 94%. No ensino médio, fica em 80%.

O contato com os professores representa ainda a principal forma de interação entre família e escola. Segundo a pesquisa, 72% dos pais ou responsáveis contam com professores para tirar dúvidas e 61% recebem orientações sobre como apoiar a aprendizagem do discente.

Sônia Dias, gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, explica que a ideia do estudo surgiu em meio à pandemia de covid-19 para entender como a relação entre escola e família mudou naquele período. Esse levantamento, que representa o 10º de uma série, buscou avaliar o primeiro ano de retorno presencial.

"Por um lado, os professores precisaram intensificar a aproximação com a família, contando mais ainda com os pais e cuidadores como aqueles que vão ser os seus parceiros na aprendizagem das crianças", destaca. "Por outro lado, os pais foram percebendo as especificidades e o que realmente está no papel do professor. Então, a valorização (da profissão) se fortalece."

Esses profissionais, no entanto, ainda encontram barreiras no exercício das atividades, além de uma sobrecarga de trabalho que pode gerar até mesmo impactos à saúde mental. Segundo a pesquisa de opinião com professores (TPE), 18% dos entrevistados acreditam que a principal ação que as secretarias de Educação deveriam priorizar nos próximos anos é a oferta de apoio psicológico a professores e estudantes. Dezessete por cento acreditam que a prioridade deve ser o aumento de salário da categoria.

Mesmo com as dificuldades, atuar na educação é uma experiência repleta de pequenas conquistas que fazem muita coisa valer a pena. Para 91% dos docentes, o maior motivo de satisfação é perceber que os alunos estão aprendendo. "Eles consideram que esse é um trabalho significativo e gratificante. Acho que só reforça o quanto as políticas públicas precisam favorecer que o professor tenha condições de se dedicar aos seus alunos e oferecer um trabalho de qualidade", explica Dias.

São essas vitórias e a confiança de que um bom professor pode transformar vidas que tornam essa profissão um verdadeiro caso de "ame-a ou deixe-a". Nesse caso, o amor continua a vencer. Isso porque, 62% dos entrevistados, se pudessem, escolheriam novamente a mesma profissão.

 

Frases 4j3u4v

Cada um que ou pela minha vida deixou um pouco de si em mim, me modificou para melhor”
Luciany Oliveira Osório Borges, profª

O professor exala amor, dedicação e inclusão, e isso é ser espelho vivo para o educando”
Mariany Matos dos Santos, profª

É crucial falar mais em educação, dar o protagonismo ao professor, investir alto nesse setor no país”
Paulo Cesar Rocha Ribeiro, diretor