A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, na manhã desta terça-feira (27), um requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF) para convidar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prestar esclarecimentos sobre a alta nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O requerimento do senador inicialmente era para uma convocação, mas Izalci aceitou transformá-lo em convite. Desta forma, Haddad não é obrigado a comparecer ao Senado.
A alta nas alíquotas do imposto, na semana ada, iniciaram uma nova ofensiva da oposição contra o governo. Apesar do recuo de parte dos aumentos no mesmo dia pela Fazenda, diversas entidades do empresariado e do setor produtivo repercutiram negativamente a medida, apontando falta de coerência da equipe econômica.
Ontem o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também engrossou o coro. Disse que “quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor” e que “o Executivo não pode gastar sem freio e depois ar o volante para o Congresso segurar”.
“O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício. Vamos trabalhar sempre em harmonia e em defesa dos interesses do país”, pontuou.
Na CAE do Senado, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) também apresentou um requerimento de convite a Haddad, que foi aprovado.
O senador quer que o ministro explique quais as consequências fiscais da aprovação do PLP 224 de 2019, que trata da limitação do comprometimento anual dos municípios com encargos da dívida com a União a 30%.
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