{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/economia/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/economia/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/", "name": "Economia", "description": "Medidas econômicas, finanças, negócios estão em destaque no Correio Braziliense ", "url": "/economia/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2025/05/7146341-alta-dos-precos-leva-418-dos-brasileiros-a-comprar-em-atacado.html", "name": "Alta dos preços leva 41,8% dos brasileiros a comprar em atacadistas, aponta pesquisa", "headline": "Alta dos preços leva 41,8% dos brasileiros a comprar em atacadistas, aponta pesquisa", "description": "", "alternateName": "Inflação", "alternativeHeadline": "Inflação", "datePublished": "2025-05-14T12:58:13Z", "articleBody": "<p class="texto">A escalada dos preços tem forçado os brasileiros a reverem suas escolhas na hora de fazer compras. Um levantamento da <em>Brazil s Consultoria</em>, em parceria com a <em>Behavior Insights</em>, revela que 41,8% dos consumidores aram a comprar alimentos em atacadistas como forma de economizar. A pesquisa ouviu 1.056 pessoas de todas as regiões do Brasil entre os dias 11 e 23 de março de 2025 e destaca o impacto direto da inflação sobre o comportamento de consumo das famílias.</p> <p class="texto">Segundo a pesquisa, 95,1% dos entrevistados afirmam que o custo de vida aumentou nos últimos 12 meses. Apenas 3% consideram que os preços permaneceram estáveis e 1,9% percebem uma redução. A percepção de aceleração no aumento dos preços também é alarmante: 97,2% sentem que os valores dos alimentos subiram de forma veloz, tornando a inflação uma preocupação cotidiana.  </p> <ul> <li><strong>Leia também:<a href="/economia/2025/03/7082063-inflacao-tem-maior-avanco-mensal-em-3-anos-com-alta-de-131-em-fevereiro.html" target="_blank"> Inflação tem alta de 1,31% em fevereiro, maior avanço no mês em 22 anos</a></strong><br /></li> </ul> <p dir="ltr">A alimentação foi o setor mais impactado pela alta dos preços, segundo 94,7% dos entrevistados. Diante desse cenário, além da ida aos atacadistas, outras mudanças de comportamento foram identificadas: 17,4% aram a comprar em mercados de bairro para reduzir a quantidade de produtos adquirida, 5,2% optaram por feiras em busca de melhores preços e 33,4% mantiveram o local de compra habitual.  </p> <p class="texto">“Com a alta nos preços, há uma mudança drástica nos hábitos de consumo da população brasileira. A inflação não apenas impacta o orçamento, mas força uma reestruturação nas prioridades de consumo. Pode parecer apenas um número, mas pense bem: se quase 9 em cada 10 pessoas sentem o peso da inflação justamente no prato de comida, o que isso diz sobre o futuro da segurança alimentar no país? Talvez seja hora de olhar com mais atenção não só para o que está na mesa, mas para o que está faltando nela", destaca Claudio Vasques, CEO da <em>Brazil s</em>. </p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/economia/2025/03/7092210-mercado-reduz-projecoes-para-inflacao-e-dolar-em-2025-aponta-focus.html" target="_blank">Mercado reduz projeções para inflação e dólar em 2025, aponta Focus</a></strong><br /></li> </ul> <p dir="ltr">Além de buscar estabelecimentos mais baratos, os brasileiros também reduziram a quantidade de itens no carrinho. A pesquisa revelou que mais da metade da população (50,5%) deixou de comprar azeite, enquanto 46,1% cortaram a carne bovina. Até mesmo produtos básicos e tradicionais do dia a dia, como café (34,6%), ovos (20%), frutas e verduras (12,7%), leite (9%) e arroz (7,1%), entraram na lista de cortes.   </p> <p class="texto">“Não estamos falando de luxo. Estamos falando de alimentos básicos, de rotina, de cultura, de prazer. A inflação tirou mais que o poder de compra: ela tirou itens do carrinho que antes eram considerados essenciais. Pode parecer ‘normal’ cortar supérfluos. Mas quando ovos, feijão, frutas e arroz entram na lista do que está sendo abandonado, isso a a ser preocupante”, alerta Vasques.  </p> <h3>Impacto futuro  </h3> <p class="texto">O estudo também investigou as expectativas para os próximos 12 meses, e os resultados apontam para um cenário de preocupação contínua: 65,9% dos brasileiros acreditam que o custo de vida continuará aumentando, enquanto 23% esperam que os preços subam de forma mais moderada. Apenas 8% acham que os valores se manterão estáveis, e 3,1% enxergam uma possível redução.  </p> <p class="texto">Diante dessa realidade, os brasileiros têm opiniões claras sobre as medidas que o governo deveria tomar para conter o avanço dos preços. A redução de impostos sobre produtos básicos foi apontada como a principal solução para 61,6% dos entrevistados. O controle de preços de itens essenciais, como alimentos e energia, foi citado por 55,6%, enquanto 35,6% acreditam que o reajuste do salário mínimo poderia ajudar a reequilibrar o poder de compra. Outros 25,4% pedem maior fiscalização contra abusos nos preços, 20,7% mencionam a necessidade de reduzir os juros e 17,7% destacam o impacto do custo dos combustíveis na inflação.  </p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto">“O que mais assusta não é o que já subiu, é o que ainda está por vir. Nove em cada dez brasileiros enxergam o futuro com novos aumentos de preços. A consequência não se limita ao amanhã – ela já está impactando o presente. A expectativa de inflação acelera a cautela e reduz o consumo", reforça Vasques. “A população e as empresas estão sob forte pressão, não apenas pelos preços, mas também pelos efeitos de juros elevados. Sem medidas que garantam equilíbrio, o impacto se tornará cada vez mais profundo, atingindo não apenas o consumo, mas também a qualidade de vida", finaliza.  </p> <p class="texto"><a href="/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html">/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html</a></p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"><span id="docs-internal-guid-8622eca6-7fff-4568-464c-b76c3d212014"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/economia/2025/05/7145504-brasileiros-possuem-mais-de-rs-9-bi-esquecidos-em-instituicoes-diz-bc.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/15/675x450/1_1_dinheiro_35657221-49718007.jpg?20250415083243" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Brasileiros possuem mais de R$ 9 bi esquecidos em instituições, diz BC</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/05/7144072-tiktok-negocia-investimento-de-rs-50-bilhoes-no-ceara.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/04/54277245317_bb65d914d6_k_e1737560414265_990x557-49153250.jpg?20250408134323" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>TikTok negocia investimento de R$ 50 bilhões no Ceará</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/05/7143832-haddad-diz-que-escandalo-do-inss-enojou-um-pais-inteiro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2025/03/20/675x450/1_captura_de_tela_2025_03_20_080951-48270199.png?20250408205012" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Haddad diz que escândalo do INSS "enojou um país inteiro"</span> </div> </a> </li> </ul> </div></span></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/14/1200x801/1_dia_dia_2-37083052.jpg?20250514125621?20250514125621", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/14/1000x1000/1_dia_dia_2-37083052.jpg?20250514125621?20250514125621", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/14/800x600/1_dia_dia_2-37083052.jpg?20250514125621?20250514125621" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Fernanda Strickland", "url": "/autor?termo=fernanda-strickland" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 696n6z

Alta dos preços leva 41 o3e2g 8% dos brasileiros a comprar em atacadistas, aponta pesquisa
Inflação

Alta dos preços leva 41,8% dos brasileiros a comprar em atacadistas, aponta pesquisa 3i3f6w

Estudo revela que inflação tem pressionado o orçamento das famílias e alterado hábitos de consumo em todo o país 2l5t58

A escalada dos preços tem forçado os brasileiros a reverem suas escolhas na hora de fazer compras. Um levantamento da Brazil s Consultoria, em parceria com a Behavior Insights, revela que 41,8% dos consumidores aram a comprar alimentos em atacadistas como forma de economizar. A pesquisa ouviu 1.056 pessoas de todas as regiões do Brasil entre os dias 11 e 23 de março de 2025 e destaca o impacto direto da inflação sobre o comportamento de consumo das famílias.

Segundo a pesquisa, 95,1% dos entrevistados afirmam que o custo de vida aumentou nos últimos 12 meses. Apenas 3% consideram que os preços permaneceram estáveis e 1,9% percebem uma redução. A percepção de aceleração no aumento dos preços também é alarmante: 97,2% sentem que os valores dos alimentos subiram de forma veloz, tornando a inflação uma preocupação cotidiana.  

A alimentação foi o setor mais impactado pela alta dos preços, segundo 94,7% dos entrevistados. Diante desse cenário, além da ida aos atacadistas, outras mudanças de comportamento foram identificadas: 17,4% aram a comprar em mercados de bairro para reduzir a quantidade de produtos adquirida, 5,2% optaram por feiras em busca de melhores preços e 33,4% mantiveram o local de compra habitual.  

“Com a alta nos preços, há uma mudança drástica nos hábitos de consumo da população brasileira. A inflação não apenas impacta o orçamento, mas força uma reestruturação nas prioridades de consumo. Pode parecer apenas um número, mas pense bem: se quase 9 em cada 10 pessoas sentem o peso da inflação justamente no prato de comida, o que isso diz sobre o futuro da segurança alimentar no país? Talvez seja hora de olhar com mais atenção não só para o que está na mesa, mas para o que está faltando nela", destaca Claudio Vasques, CEO da Brazil s

Além de buscar estabelecimentos mais baratos, os brasileiros também reduziram a quantidade de itens no carrinho. A pesquisa revelou que mais da metade da população (50,5%) deixou de comprar azeite, enquanto 46,1% cortaram a carne bovina. Até mesmo produtos básicos e tradicionais do dia a dia, como café (34,6%), ovos (20%), frutas e verduras (12,7%), leite (9%) e arroz (7,1%), entraram na lista de cortes.   

“Não estamos falando de luxo. Estamos falando de alimentos básicos, de rotina, de cultura, de prazer. A inflação tirou mais que o poder de compra: ela tirou itens do carrinho que antes eram considerados essenciais. Pode parecer ‘normal’ cortar supérfluos. Mas quando ovos, feijão, frutas e arroz entram na lista do que está sendo abandonado, isso a a ser preocupante”, alerta Vasques.  

Impacto futuro   j6d1d

O estudo também investigou as expectativas para os próximos 12 meses, e os resultados apontam para um cenário de preocupação contínua: 65,9% dos brasileiros acreditam que o custo de vida continuará aumentando, enquanto 23% esperam que os preços subam de forma mais moderada. Apenas 8% acham que os valores se manterão estáveis, e 3,1% enxergam uma possível redução.  

Diante dessa realidade, os brasileiros têm opiniões claras sobre as medidas que o governo deveria tomar para conter o avanço dos preços. A redução de impostos sobre produtos básicos foi apontada como a principal solução para 61,6% dos entrevistados. O controle de preços de itens essenciais, como alimentos e energia, foi citado por 55,6%, enquanto 35,6% acreditam que o reajuste do salário mínimo poderia ajudar a reequilibrar o poder de compra. Outros 25,4% pedem maior fiscalização contra abusos nos preços, 20,7% mencionam a necessidade de reduzir os juros e 17,7% destacam o impacto do custo dos combustíveis na inflação.  

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

“O que mais assusta não é o que já subiu, é o que ainda está por vir. Nove em cada dez brasileiros enxergam o futuro com novos aumentos de preços. A consequência não se limita ao amanhã – ela já está impactando o presente. A expectativa de inflação acelera a cautela e reduz o consumo", reforça Vasques. “A população e as empresas estão sob forte pressão, não apenas pelos preços, mas também pelos efeitos de juros elevados. Sem medidas que garantam equilíbrio, o impacto se tornará cada vez mais profundo, atingindo não apenas o consumo, mas também a qualidade de vida", finaliza.  

/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

 

Mais Lidas 2f4e64