
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (9/5) que os recursos bloqueados de entidades associativas investigadas no esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ser suficientes para cobrir o ressarcimento dos aposentados.
Segundo ele, o montante deve vir a partir do pedido de bloqueio de de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 associações investigadas, realizado pela Advocacia-Geral da União (AGU). “Parece que há quantidade de dinheiro disponível dessas associações para começar o ressarcimento de quem foi prejudicado”, disse a jornalistas, após o lançamento de um ferramenta que digitaliza o pagamento de Imposto de Renda (IR) sobre investimentos, na sede da B3.
“Vamos fazer um balanço dessas iniciativas que a AGU está tomando. Quem tem que pagar a conta é quem cometeu o abuso, a fraude. Não é só responsabilidade penal, existe uma responsabilidade civil também de ressarcimento a quem foi prejudicado”, destacou.
O governo federal ainda não tem os dados exatos do rombo. O total dos descontos realizados entre 2019 e 2024 é de R$ 6,3 bilhões, mas nem todos foram ilegais. Ao ser questionado sobre o uso de recursos públicos para completar o ressarcimento, Haddad não garantiu que não precisará usar dinheiro da União. “Vamos ver o desenrolar das coisas”, completou.
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