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Trump nega pausa em tarifaço e ameaça a China com mais taxação 1l2t17
Guerra comercial

Trump nega pausa em tarifaço e ameaça a China com mais taxação 626z5b

Em meio ao desespero das bolsas, inclusive em Nova York, presidente dos EUA diz que vai impor mais 50% ao país asiático g548

O mundo segue apreensivo com a guerra comercial lançada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com suas declarações. No front principal, EUA, China e União Europeia buscam se sobressair em um conflito que parece estar só no começo, enquanto seus mercados sofrem com as incertezas que não acabam.

O dia foi marcado pela queda de braço entre Washington e Pequim, com o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçando impor nova tarifa de 50% a produtos chineses, adicionado aos 34% anunciados no "Dia da libertação", caso o país asiático não suspenda a taxa de 34% anunciada na última sexta-feira para produtos norte-americanos.

Pela manhã, as bolsas da Ásia já fechavam em quedas ainda mais fortes do que na semana ada. Na China, os principais índices terminaram em baixa expressiva, com o Hang Seng Index, de Hong Kong, tendo o pior dia desde a crise financeira de 1997, desabando 13,22%. Já o índice de Xangai encerrou o pregão desta segunda em queda de 7,34%. Na mesma direção fecharam as bolsas do Japão (-7,34%), da Austrália (-4,23%) e da Coreia do Sul (-5,57%).

Enquanto os índices asiáticos fechavam, as bolsas na Europa e na América também sucumbiam ao temor global e abriram o pregão com fortes baixas.

Quase ao final do pregão, Trump concedeu entrevista ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na qual reforçou que não pretende voltar atrás em relação às tarifas, como chegou a ser ventilado. "Nós não estamos olhando para isso. Há vários países negociando acordos conosco e, em certos casos, nós devemos manter tarifas substanciais", disse o republicano, que ainda cutucou governos anteriores, ao dizer que outros presidentes deixaram a China virar um país rico por taxar excessivamente os produtos norte-americanos, e que esta situação não deve permanecer. O republicano destacou que seguirá em conversas com a China e outros países para negociar acordos comerciais, mas que irá priorizar negócios que beneficiem os EUA, em detrimento de outras nações. "É a América, primeiro. Nós colocamos a América em primeiro (lugar). Outras pessoas colocaram a América por último, e nós não vamos deixar isso acontecer", acrescentou.

Líderes do governo chinês se reuniram no último fim de semana com representantes de grandes empresas norte-americanas — como Tesla, GE, e Medtronic — para discutir "esforços extraordinários" contra o tarifaço de Trump. A informação foi divulgada pelo Diário do Povo, principal jornal do Partido Comunista Chinês, que explica ainda que as medidas excepcionais podem incluir flexibilização monetária e fiscal. O país ainda não se posicionou sobre a possibilidade de retirar a tarifa de 34% a produtos dos EUA anunciada na semana ada.

Sobre a União Europeia, Trump disse que a comunidade tem sido "muito difícil" nos últimos anos. "Ela foi formada por quase todos os países da Europa e provocou algumas situações de monopólio para unificar forças contra os EUA no comércio", acusou o presidente, que ainda reclamou dos rees de defesa para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) formado basicamente por países do Velho Continente, além de Canadá e Estados Unidos.

Ontem, as bolsas europeias mergulharam, com quedas superiores a 4%. Na Alemanha, o DAX cedeu 4,26%, apesar de ter chegado a cair 10% ao longo do dia. Em Londres, o FTSE 100 recuou 4,38%. Nos EUA, o índice Dow Jones foi o que mais sofreu, com queda de 0,91%, enquanto que o S&P 500 caiu 0,23% e o Nasdaq teve leve alta de 0,1%.

Recessão

Na maior economia do mundo, cresce o temor pela recessão. Ontem, o Goldman Sachs elevou para 45% as chances disso acontecer ainda em 2025, devido à guerra tarifária. Na semana ada, o JP Morgan havia elevado essa possibilidade para 60%. Diante desse cenário, especialistas alertam para o risco de impactos em toda a cadeia global, principalmente em países emergentes, como é o caso do Brasil.

"Setores ligados a exportações, tecnologia, indústria e agronegócio seriam os primeiros a sofrer. Com isso, o Federal Reserve (Fed) — o banco central dos EUA — pode ser pressionado a cortar juros antes do previsto, para tentar conter o estrago. Mas, mesmo com estímulos monetários, o risco já está no ar", avalia o analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima.

Já para o CEO da MA7 Negócios, André Matos, mesmo com uma economia aparentemente forte, o aumento das taxas de juros e os problemas globais podem gerar um impacto muito maior do que se espera, colocando a economia dos EUA em uma trajetória de estagnação por mais tempo do que o esperado. "Para o Brasil, isso pode agravar ainda mais a inflação doméstica, especialmente em setores ligados às commodities e ao câmbio, pressionando o poder de compra da população e tornando a recuperação econômica ainda mais difícil no curto prazo", alerta.

 


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