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Enquanto isso, as despesas avançaram 12,5%, na mesma base de comparação, para R$ 2,1 trilhões, conforme os dados do Tesouro Nacional divulgados ontem.</p> <p class="texto">Além do pagamento dos precatórios, quedas na arrecadação de receitas importantes contribuíram para esse resultado negativo de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o segundo maior rombo nominal das contas públicas da série histórica do Tesouro Nacional.</p> <ul> <li><a href="/economia/2024/01/6794463-ceron-apesar-de-contratempos-resultado-primario-de-2023-foi-satisfatorio.html">Ceron: apesar de contratempos, resultado primário de 2023 foi satisfatório</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense.com.br/economia/2024/01/6794715-haddad-resultado-fiscal-decorre-da-decisao-de-pagar-precatorios-e-de-acordo-com-governadores.html">Haddad: resultado fiscal decorre da decisão de pagar precatórios e de acordo com governadores</a></li> <li><a href="/economia/2024/01/6794460-ceron-inss-tem-crescimento-vegetativo-maior-por-represamento-de-beneficios.html">Ceron: INSS tem crescimento vegetativo maior por represamento de benefícios</a></li> </ul> <p class="texto">A arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 11,8%, e das concessões e de dividendos, que despencaram 82% e 44,7%, respectivamente. Ainda houve redução de 21,1% nas receitas não istradas pela Receita Federal, uma vez que o desempenho positivo das commodities de 2022 não se repetiu em 2023. As istradas, por sua vez, caíram 1%, no último ano, porém com a rubrica "Outras Receitas istradas pela Receita" cresceram 39,5%. "Parte das medidas fiscais aprovadas pelo Executivo no decorrer do ano ado afetam diretamente essa rubrica, como o imposto sobre exportação de óleo bruto e o programa de redução de litigiosidade, que, em conjunto, arrecadaram cerca de R$ 10 bilhões em 2023", observou Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos.</p> <p class="texto">Do lado das despesas, houve aumento de 42,4% das obrigatórias com controle de fluxo, onde está o Bolsa Família, além do crescimento de 7,9% dos benefícios previdenciários, impactados, especialmente, pela correção acima da inflação do salário mínimo. Os gastos discricionários cresceram 15,3%.</p> <p class="texto">Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos, ressaltou que o aumento de medidas arrecadatórias implementadas em 2023 não foram suficientes para compensar a queda nas receitas não tributárias, como concessões e dividendos "Excluindo os eventos extraordinários do resultado primário, teríamos um deficit de R$ 146,8 bilhões (1,3% do PIB), longe da meta 'informal' do governo de um deficit de 1% do PIB", completou.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/29/eco_contas_publicas-34593858.jpg" width="1200" height="935" layout="responsive" alt="ECO-Contas públicas"></amp-img> <figcaption>Valdo Virgo - <b>ECO-Contas públicas</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">O economista da XP acredita que as medidas recém-aprovadas pelo Congresso para aumentar as receitas devem ter um efeito positivo, "mas não o suficiente para atingir a meta de deficit zero, uma vez que a base de 2023 ficou muito abaixo do estimado pelo projeto de lei orçamentária". 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Aumento de despesas contribui para rombo fiscal maior em 2023 2a2m12
CONTAS PÚBLICAS

Aumento de despesas contribui para rombo fiscal maior em 2023 2a2m12

Saldo deficitário de R$ 230,5 bilhões no resultado primário do ano ado é decorrente do descomo entre arrecadação e despesas, pois gastos cresceram 12,5% enquanto receita líquida encolheu 2,2% 4k10b

O saldo deficitário de R$ 230,5 bilhões nas contas públicas de 2023 foi resultado do descomo entre a arrecadação e os gastos. A receita líquida, de R$ 1,9 trilhão, encolheu 2,2% em relação a 2022, em termos reais (descontada a inflação). Enquanto isso, as despesas avançaram 12,5%, na mesma base de comparação, para R$ 2,1 trilhões, conforme os dados do Tesouro Nacional divulgados ontem.

Além do pagamento dos precatórios, quedas na arrecadação de receitas importantes contribuíram para esse resultado negativo de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o segundo maior rombo nominal das contas públicas da série histórica do Tesouro Nacional.

A arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 11,8%, e das concessões e de dividendos, que despencaram 82% e 44,7%, respectivamente. Ainda houve redução de 21,1% nas receitas não istradas pela Receita Federal, uma vez que o desempenho positivo das commodities de 2022 não se repetiu em 2023. As istradas, por sua vez, caíram 1%, no último ano, porém com a rubrica "Outras Receitas istradas pela Receita" cresceram 39,5%. "Parte das medidas fiscais aprovadas pelo Executivo no decorrer do ano ado afetam diretamente essa rubrica, como o imposto sobre exportação de óleo bruto e o programa de redução de litigiosidade, que, em conjunto, arrecadaram cerca de R$ 10 bilhões em 2023", observou Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos.

Do lado das despesas, houve aumento de 42,4% das obrigatórias com controle de fluxo, onde está o Bolsa Família, além do crescimento de 7,9% dos benefícios previdenciários, impactados, especialmente, pela correção acima da inflação do salário mínimo. Os gastos discricionários cresceram 15,3%.

Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos, ressaltou que o aumento de medidas arrecadatórias implementadas em 2023 não foram suficientes para compensar a queda nas receitas não tributárias, como concessões e dividendos "Excluindo os eventos extraordinários do resultado primário, teríamos um deficit de R$ 146,8 bilhões (1,3% do PIB), longe da meta 'informal' do governo de um deficit de 1% do PIB", completou.

Valdo Virgo - ECO-Contas públicas

O economista da XP acredita que as medidas recém-aprovadas pelo Congresso para aumentar as receitas devem ter um efeito positivo, "mas não o suficiente para atingir a meta de deficit zero, uma vez que a base de 2023 ficou muito abaixo do estimado pelo projeto de lei orçamentária". Ele lembrou que algumas receitas incluídas no Orçamento permanecem "altamente incertas", como os R$ 34,5 bilhões das concessões ferroviárias e os R$ 35 bilhões da mudança nos subsídios do ICMS.

"Além disso, ainda vemos pressão proveniente de gastos relacionados à previdência e assistência social, o que poderia exigir algum bloqueio nas despesas discricionárias (mas não deve aumentar o gasto total)". A projeção do analista é que o saldo primário do governo central atingirá um deficit de R$ 74,5 bilhões, em 2024, correspondente a 0,6% do PIB. 

 

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