{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2023/04/5090049-ipca-15-previa-da-inflacao-sobe-057-em-abril-puxada-pelo-preco-da-gasolina.html", "name": "IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,57% em abril, puxada pelo preço da gasolina", "headline": "IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,57% em abril, puxada pelo preço da gasolina", "alternateName": "Prévia da Inflação", "alternativeHeadline": "Prévia da Inflação", "datePublished": "2023-04-26-0309:54:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Puxada pelo preço da gasolina, a prévia da inflação de abril apresentou alta de 0,57%, após o índice de 0,69% registrado em março. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira (26/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que no ano o índice acumula alta de 2,59% e, em 12 meses, desde abril de 2022, a taxa foi de 1,73%.</p> <p class="texto">Segundo os dados, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram inflação no mês de abril. A maior variação (1,44%) e o maior impacto no índice do mês (0,29 p.p.) <a href="/economia/2023/03/5077015-entenda-mudancas-que-resultaram-na-alta-no-preco-dos-combustiveis.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vieram de Transportes, que havia subido 1,50% em março.</a> Na sequência, contribuíram com o resultado do mês os grupos Saúde e cuidados pessoais (1,04%) e Habitação (0,48%).</p> <ul> <li><a href="/economia/2023/03/5082607-ipca-15-previa-da-inflacao-indica-aumento-de-069-em-marco.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">IPCA-15: prévia da inflação indica aumento de 0,69% em março</a><br /></li> <li><a href="/economia/2023/01/5068400-previa-da-inflacao-ipca-15-tem-alta-de-055-em-janeiro.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Prévia da inflação: IPCA-15 tem alta de 0,55% em janeiro</a><br /></li> <li><a href="/economia/2023/03/5077015-entenda-mudancas-que-resultaram-na-alta-no-preco-dos-combustiveis.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Entenda mudanças que resultaram na alta no preço dos combustíveis</a><br /></li> </ul> <p class="texto">Assim como no mês anterior, a alta do grupo Transportes (1,44%) foi puxada pelo aumento nos preços da gasolina (3,47%), subitem que contribuiu com o maior impacto individual no IPCA-15 de abril (0,17 p.p.). Além disso, também houve alta nos preços do etanol (1,10%), que já haviam subido 1,96% em março. Óleo diesel (-2,73%) e gás veicular (-2,17%), por sua vez, registraram queda, na contramão dos demais combustíveis (2,84%). Cabe ressaltar também a alta de 11,96% nas agens aéreas, após recuo de 5,32% em março.</p> <p class="texto">Ainda em Transportes, a variação positiva de ônibus urbano (0,94%) deve-se aos reajustes de 15,75% nas agens em Fortaleza (14,17%), a partir de 19 de março, e de 9,09% em Curitiba (4,71%), a partir de 1º de março. No subitem metrô (0,16%), vale destacar o reajuste de 6,15% nas tarifas, aplicado a partir de 12 de abril no Rio de Janeiro (0,46%). Já a alta de 0,07% no subitem táxi é consequência da apropriação residual do reajuste de 11,54% nos preços em Belo Horizonte (0,65%), em vigor desde 13 de fevereiro.</p> <p class="texto">Em Saúde e cuidados pessoais (1,04%), a maior contribuição (0,06 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (1,86%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os itens de higiene pessoal tiveram desaceleração de 2,36% em março para 0,35% no IPCA-15 de abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,99%). Além disso, o item plano de saúde (1,20%) segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.</p> <p class="texto">No grupo Habitação (0,48%), o destaque foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,84% e contribuição de 0,03 p.p. As variações das áreas ficaram entre -1,36% em Porto Alegre e 7,18% no Rio de Janeiro, onde foram aplicados reajustes de 7,49% e 6,00% nas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março. A alta do grupo também foi influenciada pela aceleração em aluguel residencial (0,53%), que havia registrado alta de 0,15% em março.</p> <h3><strong>Desaceleração</strong></h3> <p class="texto">O IPCA-15 registrou desaceleração em relação a março influenciado, entre outros fatores, pela desaceleração no grupo de Alimentação e bebidas (de 0,20% em março para 0,04% em abril), Comunicação (de 0,75% para 0,06%) e Habitação (de 0,81% para 0,48%).</p> <p class="texto">A desaceleração de Alimentação e bebidas deve-se à variação negativa da alimentação no domicílio (-0,15%). Destacam-se as quedas nos preços da batata-inglesa (-7,31%), da cebola (-5,64%), do óleo de soja (-4,75%) e das carnes (-1,34%). No lado das altas, o destaque foi o ovo de galinha, cujos preços subiram 4,36% em abril.</p> <p class="texto">A alimentação fora do domicílio ou de 0,68% em março para 0,55% em abril. O lanche desacelerou (de 1,02% em março para 0,82% em abril), enquanto a refeição (0,52%) registrou resultado próximo ao do mês anterior (0,50%).<br /></p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/06/1200x800/1_060722mj_23-26011168.jpg?20220706233305?20220706233305", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Fernanda Strickland", "url": "/autor?termo=fernanda-strickland" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 1s3t3s

IPCA w4f5p 15: prévia da inflação sobe 0,57% em abril, puxada pelo preço da gasolina

Jornal Correio Braziliense 5f3u58

Prévia da Inflação

IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,57% em abril, puxada pelo preço da gasolina 24454y

No ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acumula alta de 2,59% e, em 12 meses, de 4,16%, abaixo dos 5,36% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores 3x5m6e

Puxada pelo preço da gasolina, a prévia da inflação de abril apresentou alta de 0,57%, após o índice de 0,69% registrado em março. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira (26/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que no ano o índice acumula alta de 2,59% e, em 12 meses, desde abril de 2022, a taxa foi de 1,73%.

Segundo os dados, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram inflação no mês de abril. A maior variação (1,44%) e o maior impacto no índice do mês (0,29 p.p.) vieram de Transportes, que havia subido 1,50% em março. Na sequência, contribuíram com o resultado do mês os grupos Saúde e cuidados pessoais (1,04%) e Habitação (0,48%).

Assim como no mês anterior, a alta do grupo Transportes (1,44%) foi puxada pelo aumento nos preços da gasolina (3,47%), subitem que contribuiu com o maior impacto individual no IPCA-15 de abril (0,17 p.p.). Além disso, também houve alta nos preços do etanol (1,10%), que já haviam subido 1,96% em março. Óleo diesel (-2,73%) e gás veicular (-2,17%), por sua vez, registraram queda, na contramão dos demais combustíveis (2,84%). Cabe ressaltar também a alta de 11,96% nas agens aéreas, após recuo de 5,32% em março.

Ainda em Transportes, a variação positiva de ônibus urbano (0,94%) deve-se aos reajustes de 15,75% nas agens em Fortaleza (14,17%), a partir de 19 de março, e de 9,09% em Curitiba (4,71%), a partir de 1º de março. No subitem metrô (0,16%), vale destacar o reajuste de 6,15% nas tarifas, aplicado a partir de 12 de abril no Rio de Janeiro (0,46%). Já a alta de 0,07% no subitem táxi é consequência da apropriação residual do reajuste de 11,54% nos preços em Belo Horizonte (0,65%), em vigor desde 13 de fevereiro.

Em Saúde e cuidados pessoais (1,04%), a maior contribuição (0,06 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (1,86%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os itens de higiene pessoal tiveram desaceleração de 2,36% em março para 0,35% no IPCA-15 de abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,99%). Além disso, o item plano de saúde (1,20%) segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.

No grupo Habitação (0,48%), o destaque foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,84% e contribuição de 0,03 p.p. As variações das áreas ficaram entre -1,36% em Porto Alegre e 7,18% no Rio de Janeiro, onde foram aplicados reajustes de 7,49% e 6,00% nas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março. A alta do grupo também foi influenciada pela aceleração em aluguel residencial (0,53%), que havia registrado alta de 0,15% em março.

Desaceleração 6124a

O IPCA-15 registrou desaceleração em relação a março influenciado, entre outros fatores, pela desaceleração no grupo de Alimentação e bebidas (de 0,20% em março para 0,04% em abril), Comunicação (de 0,75% para 0,06%) e Habitação (de 0,81% para 0,48%).

A desaceleração de Alimentação e bebidas deve-se à variação negativa da alimentação no domicílio (-0,15%). Destacam-se as quedas nos preços da batata-inglesa (-7,31%), da cebola (-5,64%), do óleo de soja (-4,75%) e das carnes (-1,34%). No lado das altas, o destaque foi o ovo de galinha, cujos preços subiram 4,36% em abril.

A alimentação fora do domicílio ou de 0,68% em março para 0,55% em abril. O lanche desacelerou (de 1,02% em março para 0,82% em abril), enquanto a refeição (0,52%) registrou resultado próximo ao do mês anterior (0,50%).