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Sob Bolsonaro 5n734d salário mínimo encolhe
Renda

Sob Bolsonaro, salário mínimo encolhe 37604s

51z9

"No final do mês, não tem quase nada. Está muito difícil para sobreviver hoje", afirma Rosângela Camilo, 44 anos, moradora de Brazlândia e funcionária de serviços gerais que desembarca todos os dias, ainda de madrugada, na Rodoviária do Plano Piloto para trabalhar.

A queixa de Rosângela retrata o achatamento do salário mínimo no governo Bolsonaro. Estudo divulgado pela corretora Tullet Prebon Brasil indica que o salário mínimo retrocedeu de R$ 1.213,84 em 2018 para R$ 1.193,37 em 2022, levando-se em consideração o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) de 6,45% para este ano. Caso a projeção inflacionária aumente, a perda do salário mínimo será maior.

Com esses números, o governo Bolsonaro será o primeiro a ter a maior taxa de desvalorização do salário mínimo brasileiro desde a criação do Plano Real, em 1994. "A queda resulta do ajuste fiscal, que limitou a correção nominal à inflação ada, mais a aceleração na inflação. Da ótica das contas fiscais da União, a perda retratada em nossa simulação para o mínimo estende-se, em realidade, a todos os benefícios e pagamentos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — toda a folha da previdência, abono, Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda)", afirma o relatório.

"O poder de compra da população diminuiu, ou seja, com o mesmo valor em dinheiro, o brasileiro consegue comprar menos produtos. Isso afeta diretamente a população com renda mais baixa, já que a inflação age sobre os bens e serviços. Por isso, chamamos a inflação de imposto dos pobres", ressaltou Fábio Louzada, economista especializado em gestão financeira e fundador da escola Eu me banco.

Rosângela tem sentido na pele. "Hoje em dia a gente trabalha praticamente para comer, pagar água, luz e gás. Comer mal, porque tudo está muito alto", lamentou a funcionária de serviços gerais.

Para Débora Messemberg, professora de sociologia na Universidade de Brasília (UnB), a crise econômica agrava a deficiência alimentar e o retorno de brasileiros para a linha da pobreza. "Há um discurso no Brasil de caridade e pouco de uma discussão filantrópica, no sentido de dar condições materiais para que as pessoas possam de fato ter o melhor salário ou associativismo para conquistar direitos ou salários mais dignos. Isso é pouco discutido na sociedade brasileira, principalmente entre os mais pobres, que têm menos potencialidades de se organizarem. Então, hoje em dia ter um emprego já é uma sorte", explicou.

Diferentemente de Rosângela, Alessando Furtado, 47 anos, não viu o poder aquisitivo diminuir para se alimentar. "Geralmente é a feira pra dentro de casa, só que como eu vivo sozinho, no meu caso, o que aperta bastante são as contas de água, luz e aluguel. Mesmo que não tenha contrato, os donos de barraco estão aproveitando o fato para seguir no embalo para aumentar também", relatou. O homem, que trabalha como carpinteiro, mora em Lago Azul (GO).

Apesar disso, ele isenta a responsabilidade do governo Bolsonaro. "As coisas vem aumentando, mas não por conta dele (Bolsonaro)", justificou.