{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/economia/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/economia/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/", "name": "Economia", "description": "Medidas econômicas, finanças, negócios estão em destaque no Correio Braziliense ", "url": "/economia/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2021/12/4970802-novo-marco-regulatorio-de-ferrovias-e-aprovado-na-camara-por-meio-de-acordo-com-a-oposicao.html", "name": "Novo marco regulatório de ferrovias é aprovado na Câmara por meio de acordo com a oposição", "headline": "Novo marco regulatório de ferrovias é aprovado na Câmara por meio de acordo com a oposição", "description": "", "alternateName": "INFRAESTRUTURA", "alternativeHeadline": "INFRAESTRUTURA", "datePublished": "2021-12-14-0319:57:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">A partir desta terça-feira (14/12), o Brasil tem um novo marco regulatório para as ferrovias. O projeto de lei que trata sobre o tema teve a votação do texto-base finalizada hoje na Câmara dos Deputados. A votação se estendia desde ontem, quando ficou combinado que a decisão dos destaques apresentados pelos partidos, na tentativa de mudar trechos do texto, ficaria para hoje.</p> <p class="texto">No entanto, para a aprovação ser efetivada, Arthur Lira fez um acordo com deputados da oposição, principalmente do Partido dos Trabalhadores (PT), que queriam votar os destaques das emendas.</p> <p class="texto">A oposição aceitou o fim da discussão porque, antes do envio para sanção, o governo editará uma medida provisória para pautar, em janeiro, os pontos de questionamentos feitos pela Câmara. O projeto de lei foi uma iniciativa do Senado Federal, mas o relator do projeto na Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG), recomendou a aprovação sem mudanças.</p> <p class="texto">O texto autoriza o governo federal a entregar os serviços de transporte ferroviário para ser comandado pelo setor privado, ao <a href="/economia/2021/12/4970334-serie-de-concessoes-no-setor-de-transporte-nao-consegue-suprir-gargalos-da-area.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">invés de usar a concessão ou permissão</a>. O contrato público-privado poderá ter duração de 25 a 99 anos e ser prorrogado. Além disso, outro principal ponto é a mudança de regras para as cobranças de tarifárias. Ao contrário de como é feito atualmente, cujos limites tarifários são obrigatórios, a empresa que obtiver autorização na gestão terá liberdade de preço.</p> <h3>Discussão</h3> <p class="texto">A proposta criou polêmicas que atrasou a votação. A oposição foi crítica em relação ao projeto. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) chamou atenção para a retirada mínima de investimentos e falta de concorrência que se criaria nas tarifas, o que não obedeceria a lei de procura e oferta do mercado. “Precisamos estudar profundamente, porque isso retira parâmetros das tarifas máxima e mínima e não permite a atuação de outros operadores. Não há essa concorrência. Tanto se fala em mercado aqui e, de repente, retira-se a possibilidade da concorrência de operadores”, criticou.</p> <p class="texto">Já a deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), defensora da lei, vê no texto uma possibilidade de reerguimento do país. “O marco legal das ferrovias é importantíssimo neste momento em que o país precisa se desenvolver, precisa se erguer”, disse.</p> <p class="texto">Em sintonia com ela, o deputado General Peternelli (PSL-SP) apoia o que chama de “desburocratização” para aumentar a rede ferroviária e relembrou o interesse na exploração de ferrovias privadas em determinados trechos.</p> <p class="texto">“Não há que se ter burocracia para o progresso. Nós não podemos dificultar o aumento da rede ferroviária brasileira. O tempo todo nós estamos buscando simplificar com o empreendedorismo”, comentou.</p> <p class="texto">Porém, Leônidas Cristino (PDT-CE) apontou uma lógica na qual afirma que o texto não planeja e articula sistemas mistos, nos quais se usa mais de um tipo de modal, como o sistema portuário nacional. Portanto, não vê como os produtos teriam competitividade no mercado interno quanto no mercado externo.</p> <h3>CNI</h3> <p class="texto">Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) se posicionou positivamente em relação ao Marco Regulatório. Eles acreditam que será “um o fundamental para a modernização do setor ferroviário no país”. Diferente do que alguns deputados discursaram, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que o projeto promoverá a concorrência, atrairá investimentos para a infraestrutura e redução de custos.</p> <p class="texto">Robson apontou, ainda, que dentro dos 30 mil km de ferrovias, 30% da extensão encontra-se ociosa e as novas regras para outorga provada viabilizará a construção, operação e exploração desses trechos, principalmente em serviços dedicados em curtas e médias distâncias – shortlines.</p> <p class="texto">“O marco legal das ferrovias vai alavancar a participação do modal ferroviário em nossa matriz de transporte, que, excluindo-se o minério de ferro, é de apenas 4%. Este é um importante o para que o transporte ferroviário de cargas cresça no país e para que trechos ociosos da atual malha concedida possam ser transferidos para operadores em regime de autorização”, declarou o presidente da CNI.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2013/01/08/1200x800/1_cbnfot080120131718-17790056.jpg?20211214185740?20211214185740", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2013/01/08/1000x1000/1_cbnfot080120131718-17790056.jpg?20211214185740?20211214185740", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2013/01/08/820x547/1_cbnfot080120131718-17790056.jpg?20211214185740?20211214185740" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Tainá Andrade", "url": "/autor?termo=taina-andrade" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3d246e

Novo marco regulatório de ferrovias é aprovado na Câmara por meio de acordo com a oposição 631k31
INFRAESTRUTURA

Novo marco regulatório de ferrovias é aprovado na Câmara por meio de acordo com a oposição 5v532w

A votação se estende desde segunda-feira (13/12) e foi finalizada hoje. Mas, por causa de um acordo, antes de ir para sanção voltará para a pauta em janeiro. O projeto autoriza a gestão de ferrovias por empresas privadas e liberdade de decisão sobre valor da tarifa 5o3h5d

A partir desta terça-feira (14/12), o Brasil tem um novo marco regulatório para as ferrovias. O projeto de lei que trata sobre o tema teve a votação do texto-base finalizada hoje na Câmara dos Deputados. A votação se estendia desde ontem, quando ficou combinado que a decisão dos destaques apresentados pelos partidos, na tentativa de mudar trechos do texto, ficaria para hoje.

No entanto, para a aprovação ser efetivada, Arthur Lira fez um acordo com deputados da oposição, principalmente do Partido dos Trabalhadores (PT), que queriam votar os destaques das emendas.

A oposição aceitou o fim da discussão porque, antes do envio para sanção, o governo editará uma medida provisória para pautar, em janeiro, os pontos de questionamentos feitos pela Câmara. O projeto de lei foi uma iniciativa do Senado Federal, mas o relator do projeto na Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG), recomendou a aprovação sem mudanças.

O texto autoriza o governo federal a entregar os serviços de transporte ferroviário para ser comandado pelo setor privado, ao invés de usar a concessão ou permissão. O contrato público-privado poderá ter duração de 25 a 99 anos e ser prorrogado. Além disso, outro principal ponto é a mudança de regras para as cobranças de tarifárias. Ao contrário de como é feito atualmente, cujos limites tarifários são obrigatórios, a empresa que obtiver autorização na gestão terá liberdade de preço.

Discussão 2k3e3q

A proposta criou polêmicas que atrasou a votação. A oposição foi crítica em relação ao projeto. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) chamou atenção para a retirada mínima de investimentos e falta de concorrência que se criaria nas tarifas, o que não obedeceria a lei de procura e oferta do mercado. “Precisamos estudar profundamente, porque isso retira parâmetros das tarifas máxima e mínima e não permite a atuação de outros operadores. Não há essa concorrência. Tanto se fala em mercado aqui e, de repente, retira-se a possibilidade da concorrência de operadores”, criticou.

Já a deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), defensora da lei, vê no texto uma possibilidade de reerguimento do país. “O marco legal das ferrovias é importantíssimo neste momento em que o país precisa se desenvolver, precisa se erguer”, disse.

Em sintonia com ela, o deputado General Peternelli (PSL-SP) apoia o que chama de “desburocratização” para aumentar a rede ferroviária e relembrou o interesse na exploração de ferrovias privadas em determinados trechos.

“Não há que se ter burocracia para o progresso. Nós não podemos dificultar o aumento da rede ferroviária brasileira. O tempo todo nós estamos buscando simplificar com o empreendedorismo”, comentou.

Porém, Leônidas Cristino (PDT-CE) apontou uma lógica na qual afirma que o texto não planeja e articula sistemas mistos, nos quais se usa mais de um tipo de modal, como o sistema portuário nacional. Portanto, não vê como os produtos teriam competitividade no mercado interno quanto no mercado externo.

CNI 4n25

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) se posicionou positivamente em relação ao Marco Regulatório. Eles acreditam que será “um o fundamental para a modernização do setor ferroviário no país”. Diferente do que alguns deputados discursaram, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que o projeto promoverá a concorrência, atrairá investimentos para a infraestrutura e redução de custos.

Robson apontou, ainda, que dentro dos 30 mil km de ferrovias, 30% da extensão encontra-se ociosa e as novas regras para outorga provada viabilizará a construção, operação e exploração desses trechos, principalmente em serviços dedicados em curtas e médias distâncias – shortlines.

“O marco legal das ferrovias vai alavancar a participação do modal ferroviário em nossa matriz de transporte, que, excluindo-se o minério de ferro, é de apenas 4%. Este é um importante o para que o transporte ferroviário de cargas cresça no país e para que trechos ociosos da atual malha concedida possam ser transferidos para operadores em regime de autorização”, declarou o presidente da CNI.

Saiba Mais 6k4ce