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Peça de Camila Guerra fala sobre sobrevivência feminina em tempos atuais h2u51
artes

Peça de Camila Guerra fala sobre sobrevivência feminina em tempos atuais 6a5b1i

Espetáculo de Camila Guerra reflete sobre as violências contra a mulher em solo que mistura teatro e dança 162o2r

 Uma mistura de dança e teatro é a marca de Pedra(p)Arida, espetáculo que Camila Guerra apresenta no Teatro Paulo Gracindo, no Sesc do Gama, de hoje a domingo. Inspirado no livro Syngué Sabour, do escritor franco-afegão Atiq Rahimi, e no filme A Pedra da Paciência, também dirigido pelo autor, o espetáculo retoma a ideia de uma lenda para falar de violência contra a mulher e de sobrevivência.

Na história narrada no livro, uma mulher, cujo marido está inválido, precisa sobreviver à violência imposta à população feminina pelo talibã. Para isso, ela se inspira numa lenda segundo a qual existe uma pedra sagrada que pode operar milagres após ouvir constantemente os infortúnios de alguém. A mulher dá ao marido o papel da pedra e a a narrar as violências sofridas. Nesse exercício de fala, ela realiza um processo de emancipação e reflexão. “Entendemos que esse seria o ponto de partida, mas o espetáculo não é sobre isso e a gente entrou nesse âmbito das violências que a mulher sofre só por ser mulher”, avisa Camila, que contou com a direção de Ed Oliveira. 

Pedra(p)Arida é muito imagético, não linear e flerta com a dança, com o teatro e com a performance. Parece uma instalação e tem como proposta apagar as fronteiras entre linguagens e segue uma dinâmica na qual o tempo é dilatado. “São 90 minutos de imagens. Um objeto vira milhões de outras coisas. É um pouco polissêmico”, explica Camila. “Tem poucos textos. São pontuais. Dialoga um pouco com a performance, tem muito improviso também. E tem muita imagem. São as nossas narrativas que estão aí pungentes.”

Nessa mescla, corpo e terra se confundem em um território de violações constantes. “O espetáculo, infelizmente, dialoga muito com essa guerra televisionada que a gente vê, o macho desertificador que cria guerras e desertifica o planeta, o corpo e terra violados. A gente trata das múltiplas dimensões do corpo feminino violado”, garante Camila. “Em nenhum momento a gente fala diretamente sobre a questão islâmica. Estou falando da condição da mulher no mundo.” A dramaturgia foi composta a três mãos, com participação de Camila, Ed Oliveira e Ana Flávia Garcia, e o roteiro é fruto de um laboratório no qual o diretor arquitetou um quebra cabeça de imagens.

 

Pedra(p)Arida 5i5z5b

Com Camila Guerra. Direção: Ed Oliveira.  Sexta-feira (28/3) e sábado (28/3), às 20h, e domingo (30/3), às 19h, no  Teatro Paulo Gracindo (Sesc Gama – SIND QD 1). ENtrada gratuita, mediante retirada de ingressos antecipada no site Retida antecipada em: https://linktr.ee/pedrapparida. Não recomendado para menores de 18 anos

 

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Diego Bresani - Pedra(p)Arida Com Camila Guerra. Direção: Ed Oliveira. Hoje e amanhã, às 20h, e domingo, às 19h, no Teatro Paulo Gracindo (Sesc Gama – SIND QD 1). ENtrada gratuita, mediante retirada de ingressos antecipada no site Retida antecipada em: https://linktr.ee/pedrapparida. Não recomendado para menores de 18 anos
Diego Bresani - Livro e autor afegão serviu de base para a criação da atriz
Fotos: Diego Bresani - Pedra(p)Arida Com Camila Guerra. Direção: Ed Oliveira. Hoje e amanhã, às 20h, e domingo, às 19h, no Teatro Paulo Gracindo (Sesc Gama – SIND QD 1). ENtrada gratuita, mediante retirada de ingressos antecipada no site Retida antecipada em: https://linktr.ee/pedrapparida. Não recomendado para menores de 18 anos

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