
A eterna Rainha dos Baixinhos voltou a brilhar nos rankings da música nacional. Após a renovação de sua parceria com a gravadora Som Livre, Xuxa Meneghel teve 11 de seus álbuns certificados com novas marcas pela Pró-Música Brasil.
E os números são impressionantes: entre eles, o icônico “Xou da Xuxa 3” (1988) agora ostenta o cobiçado certificado de diamante triplo, enquanto o primeiro “Xou da Xuxa” (1986) recebeu o selo de diamante duplo.
Esses álbuns não apenas marcaram gerações, mas também consolidaram o fenômeno cultural que foi e ainda é Xuxa. Sucessos como “Ilariê”, “Abecedário da Xuxa” e “Parabéns da Xuxa” atravessaram décadas no imaginário coletivo do país, servindo como trilha sonora para milhares de infâncias.
O “Xuxa 5”, de 1990, que traz a eterna “Lua de Cristal”, também foi reconhecido com certificado de diamante.
Os dados atualizados refletem a relevância duradoura da artista no mercado fonográfico brasileiro. Ao todo, os álbuns da série “Só Para Baixinhos” também ganharam novas certificações, entre ouro, platina e platina tripla.
Fica claro que, mesmo com o ar do tempo, o legado musical de Xuxa segue sendo consumido por novas gerações — ou redescoberto pelos adultos de outrora.
Em paralelo à consagração de seus trabalhos ados, Xuxa também está em plena atividade artística com um novo lançamento. “Só Para Baixinhos 14 – Cores” é seu primeiro álbum de inéditas desde 2016 e foi lançado em março deste ano, justamente no dia do aniversário da apresentadora.
Com 13 faixas e participação especial de Angélica, o trabalho mira alto: Xuxa revelou que sonha em conquistar seu terceiro Grammy com esse projeto.
O novo álbum traz um olhar amadurecido sobre a infância, com foco no universo das cores. “Cores são o que os pais apresentam pela primeira vez para uma criança. É o comecinho do mundo”, declarou a artista em entrevista.
A proposta vai além do lúdico: trata-se de um resgate emocional e educativo, que conecta pais e filhos em experiências visuais e sonoras.
Xuxa explica que a ideia do projeto parte de algo essencial e cotidiano.
“É botar um papel e lápis de cor ou massinha e começar a dizer: ‘olha, o céu é azul, a mata é verde’. Isso é parte da construção do mundo de uma criança. E eu quis trazer isso com responsabilidade, com amor e com arte”, contou.
Xuxa: Reconhecimento, memória afetiva e olhar para o futuro
A atualização dos certificados é mais do que um reconhecimento de vendas: é uma celebração da importância de Xuxa para a cultura brasileira. Seus álbuns não foram apenas produtos comerciais, mas pontes emocionais entre gerações.
A nova fase, por sua vez, reafirma sua vontade de se reinventar e permanecer relevante, sem abrir mão da essência que a transformou em ícone.
Em tempos de efemeridade digital, ver uma artista manter um catálogo vivo e ainda buscar inovação é um feito digno de nota. Com o ado consagrado e o futuro em construção, Xuxa segue sendo uma estrela que não perde o brilho só muda de cor.