{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/direito-e-justica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/direito-e-justica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/direito-e-justica/", "name": "Direito e Justiça", "description": "Artigos, entrevistas e colunas publicadas no suplemento semanal Direito & Justiça, todas as quintas-feiras, no Correio Braziliense ", "url": "/direito-e-justica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/direito-e-justica/2025/01/7047563-seguranca-privada-regulamentacao-traz-tecnologia-e-modernidade-para-o-setor.html", "name": "Segurança privada: regulamentação traz tecnologia e modernidade para o setor", "headline": "Segurança privada: regulamentação traz tecnologia e modernidade para o setor", "description": "", "alternateName": "Visão do Direito", "alternativeHeadline": "Visão do Direito", "datePublished": "2025-01-30T03:20:00Z", "articleBody": "

Por Berlinque Cantelmo* —</strong> A Lei 14.967/2024, que institui o Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras, trouxe um novo marco regulatório para o setor de segurança privada no Brasil, promovendo mudanças significativas tanto para as empresas que atuam no segmento quanto para os profissionais que desempenham essas funções.</p> <p class="texto">A nova legislação busca modernizar, padronizar e fortalecer a segurança jurídica e operacional desse mercado, que desempenha um papel crucial em complemento às forças de segurança pública.</p> <p class="texto">Uma das principais alterações promovidas pela lei é a consolidação de regras mais claras e rígidas para o funcionamento das empresas de segurança privada, incluindo requisitos mínimos para sua operação. Isso abrange, por exemplo, a obrigatoriedade de autorização prévia para o funcionamento, um controle mais efetivo sobre a regularidade fiscal e trabalhista das empresas, além de critérios técnicos que garantam maior eficiência e segurança nas operações realizadas.</p> <p class="texto">Outro ponto relevante é o fortalecimento da qualificação dos profissionais que atuam na área. O estatuto estabelece padrões mínimos de treinamento e capacitação, exigindo formação continuada para vigilantes, escoltas e transportadores de valores. Essa medida visa aumentar a qualidade técnica dos serviços prestados e garantir a segurança tanto dos agentes quanto das pessoas e bens sob sua proteção.</p> <p class="texto">A introdução de diretrizes específicas para a proteção dos direitos trabalhistas e o fornecimento de equipamentos e condições adequadas para o desempenho das funções são avanços que resguardam os profissionais e promovem um ambiente de trabalho mais seguro.</p> <p class="texto">A legislação também reconhece a importância da tecnologia no setor. Ela regulamenta o uso de sistemas de monitoramento remoto, vigilância eletrônica e ferramentas de inteligência artificial, que complementam as atividades presenciais. Essa integração de recursos tecnológicos aumenta a eficiência das operações e permite um controle mais rigoroso das atividades realizadas.</p> <p class="texto">Um dos principais benefícios do estatuto é a padronização das normas em nível nacional, reduzindo ambiguidades e oferecendo maior segurança jurídica para as empresas, contratantes e profissionais. Além disso, a lei prevê mecanismos de fiscalização e sanções mais robustas para combater a atuação irregular, promovendo um mercado mais ético e profissional.</p> <p class="texto">A necessidade de um estatuto específico se justifica pela relevância econômica e social do setor de segurança privada no Brasil, que movimenta bilhões de reais e emprega centenas de milhares de pessoas. A ausência de uma legislação unificada dificultava o enfrentamento de problemas como a concorrência desleal, a precarização do trabalho e a falta de controle efetivo sobre as empresas e profissionais.</p> <p class="texto">Portanto, a Lei 14.967/2024 representa um avanço significativo para a segurança privada no Brasil, promovendo maior profissionalismo, segurança e eficiência em um setor essencial para a proteção de pessoas e bens. Ela reafirma o papel do Estado como regulador, mas também incentiva as empresas a se adequarem às melhores práticas, contribuindo para um ambiente mais seguro e confiável para todos os envolvidos.</p> <p class="texto"><strong>*Advogado especialista em ciências criminais e em gestão de pessoas com ênfase em competências do setor público. Militar da reserva da PMMG</strong><br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7041620-como-ficam-os-impostos-apos-a-sancao-da-regulamentacao-da-reforma-tributaria-pelo-presidente-da-republica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/20/photo_2025_01_20_11_17_55-45031330.jpg?20250120160037" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Como ficam os impostos após a sanção da regulamentação da Reforma Tributária pelo presidente da República?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7041523-repercussao-geral-a-justica-uniforme-e-mais-celere.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/09/pri_1108_opini-39370655.jpg?20250122200236" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Repercussão geral: a Justiça uniforme e mais célere</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7040490-sistema-s-nas-condenacoes-trabalhistas-o-que-sua-empresa-precisa-saber-para-evitar-surpresas-fiscais.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/22/design_sem_nome__1_-45169811.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Sistema S nas condenações trabalhistas: o que sua empresa precisa saber para evitar surpresas fiscais</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7039366-o-produtor-rural-e-o-pedido-precipitado-de-recuperacao-judicial.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/13/675x450/1_photo_2025_01_13_13_20_59-44659501.jpg?20250123013909" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>O produtor rural e o pedido precipitado de recuperação judicial</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/29/1200x801/1_berlinque-45538873.jpg?20250129215733?20250129215733", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/29/1000x1000/1_berlinque-45538873.jpg?20250129215733?20250129215733", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/29/800x600/1_berlinque-45538873.jpg?20250129215733?20250129215733" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2e661f

Segurança privada 1x4p1h regulamentação traz tecnologia e modernidade para o setor
Visão do Direito

Segurança privada: regulamentação traz tecnologia e modernidade para o setor 1h163x

"A nova legislação busca modernizar, padronizar e fortalecer a segurança jurídica e operacional desse mercado, que desempenha um papel crucial em complemento às forças de segurança pública" h1f3f

Por Berlinque Cantelmo* — A Lei 14.967/2024, que institui o Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras, trouxe um novo marco regulatório para o setor de segurança privada no Brasil, promovendo mudanças significativas tanto para as empresas que atuam no segmento quanto para os profissionais que desempenham essas funções.

A nova legislação busca modernizar, padronizar e fortalecer a segurança jurídica e operacional desse mercado, que desempenha um papel crucial em complemento às forças de segurança pública.

Uma das principais alterações promovidas pela lei é a consolidação de regras mais claras e rígidas para o funcionamento das empresas de segurança privada, incluindo requisitos mínimos para sua operação. Isso abrange, por exemplo, a obrigatoriedade de autorização prévia para o funcionamento, um controle mais efetivo sobre a regularidade fiscal e trabalhista das empresas, além de critérios técnicos que garantam maior eficiência e segurança nas operações realizadas.

Outro ponto relevante é o fortalecimento da qualificação dos profissionais que atuam na área. O estatuto estabelece padrões mínimos de treinamento e capacitação, exigindo formação continuada para vigilantes, escoltas e transportadores de valores. Essa medida visa aumentar a qualidade técnica dos serviços prestados e garantir a segurança tanto dos agentes quanto das pessoas e bens sob sua proteção.

A introdução de diretrizes específicas para a proteção dos direitos trabalhistas e o fornecimento de equipamentos e condições adequadas para o desempenho das funções são avanços que resguardam os profissionais e promovem um ambiente de trabalho mais seguro.

A legislação também reconhece a importância da tecnologia no setor. Ela regulamenta o uso de sistemas de monitoramento remoto, vigilância eletrônica e ferramentas de inteligência artificial, que complementam as atividades presenciais. Essa integração de recursos tecnológicos aumenta a eficiência das operações e permite um controle mais rigoroso das atividades realizadas.

Um dos principais benefícios do estatuto é a padronização das normas em nível nacional, reduzindo ambiguidades e oferecendo maior segurança jurídica para as empresas, contratantes e profissionais. Além disso, a lei prevê mecanismos de fiscalização e sanções mais robustas para combater a atuação irregular, promovendo um mercado mais ético e profissional.

A necessidade de um estatuto específico se justifica pela relevância econômica e social do setor de segurança privada no Brasil, que movimenta bilhões de reais e emprega centenas de milhares de pessoas. A ausência de uma legislação unificada dificultava o enfrentamento de problemas como a concorrência desleal, a precarização do trabalho e a falta de controle efetivo sobre as empresas e profissionais.

Portanto, a Lei 14.967/2024 representa um avanço significativo para a segurança privada no Brasil, promovendo maior profissionalismo, segurança e eficiência em um setor essencial para a proteção de pessoas e bens. Ela reafirma o papel do Estado como regulador, mas também incentiva as empresas a se adequarem às melhores práticas, contribuindo para um ambiente mais seguro e confiável para todos os envolvidos.

*Advogado especialista em ciências criminais e em gestão de pessoas com ênfase em competências do setor público. Militar da reserva da PMMG

Mais Lidas 2f4e64

Tags v1t2m