{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/direito-e-justica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/direito-e-justica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/direito-e-justica/", "name": "Direito e Justiça", "description": "Artigos, entrevistas e colunas publicadas no suplemento semanal Direito & Justiça, todas as quintas-feiras, no Correio Braziliense ", "url": "/direito-e-justica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/direito-e-justica/2024/10/6963031-luta-contra-a-violencia-a-mulher-no-df-quais-os-direitos-conquistados-nos-ultimos-anos.html", "name": "Luta contra a violência à mulher no DF: quais os direitos conquistados nos últimos anos?", "headline": "Luta contra a violência à mulher no DF: quais os direitos conquistados nos últimos anos?", "description": "", "alternateName": "Visão do Direito", "alternativeHeadline": "Visão do Direito", "datePublished": "2024-10-17T03:03:00Z", "articleBody": "

Por Eneida Orbage de Britto Taquary* —</strong> A violência é um fenômeno social e global, presente em todo o mundo. Todavia, a violência contra a mulher se tornou endêmica. A realidade do Distrito Federal não é diferente. Atualmente, alcançamos a marca de 15 feminicídios no ano de 2024. Desde a criação da Lei Maria da Penha, em 2006, há mais de 18 anos, muitas políticas de proteção à mulher foram elaboradas, e outras ações foram implementadas em âmbito nacional, influenciando decisivamente o enfrentamento da violência contra a mulher no Distrito Federal.</p> <p class="texto">O combate à violência contra a mulher no DF tem sido enfrentado com ações afirmativas, que proporcionam desde o o a serviços públicos especializados até a representação política na Câmara Distrital e no Congresso Nacional.</p> <p class="texto">Entre os direitos conquistados, o maior deles é o o à informação. Ter consciência de que se é vítima de violência e conseguir se mobilizar para denunciar constitui uma revolução no comportamento feminino, que sempre foi sufocado pela discriminação e pela falta de oportunidades igualitárias na sociedade.</p> <p class="texto">Além do o à informação, podemos destacar os avanços na educação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui uma das taxas mais altas de escolarização feminina do país, com 93,4% das mulheres entre 15 e 29 anos tendo concluído o ensino fundamental. Além disso, a Secretaria de Educação do DF tem investido em programas para combater a evasão escolar de meninas e promover a igualdade de gênero na educação. Em 2023, foram matriculadas na rede pública 208.608 estudantes do sexo feminino.</p> <p class="texto">Ainda é necessário esclarecer, por meio de mais campanhas educativas, o que é a violência. Há muita desinformação e ignorância sobre as múltiplas formas de violência, como elas são perpetradas e quais medidas protetivas existem na legislação e podem salvar mulheres, meninas e meninos desses ataques de violência.</p> <p class="texto">Outro avanço foi na segurança pública, com a criação de duas delegacias de atendimento especializado: a Deam I - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I, que funciona há mais de 30 anos, e a Deam II - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, com quatro anos de funcionamento, ambas operando 24 horas por dia.</p> <p class="texto">É importante também citar a criação do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), uma iniciativa da Polícia Civil do DF para enfrentar a violência contra a mulher, em parceria com os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (TJDFT), as Promotorias de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (MPDFT), além de outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade civil organizada. O Nuiam busca prestar um atendimento mais humanizado e eficiente, oferecendo melhores condições para que a mulher possa interromper o ciclo de violência.</p> <p class="texto">Não posso deixar de mencionar as políticas públicas voltadas para as mulheres. O Distrito Federal conta com uma Secretaria de Estado da Mulher, criada em 1986, que tem como objetivo promover a igualdade de gênero e combater a violência contra a mulher. Além disso, o DF possui uma rede de atendimento às mulheres em situação de violência, que inclui casas-abrigo, centros de referência e delegacias especializadas.</p> <p class="texto">Portanto, diversos avanços aconteceram na luta contra a violência à mulher no DF, porém muitos desafios ainda precisam ser enfrentados.</p> <p class="texto">Eneida Orbage de Britto Taquary é professora do curso de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) e membro do Observatório das Múltiplas Violências Praticadas contra a Mulher da OAB/DF.</p> <p class="texto"><em><span id="docs-internal-guid-e5820055-7fff-7a92-db8b-8091293936f1">*Professora do curso de direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) e membro do Observatório das Múltiplas Violências Praticadas contra a Mulher da OAB/DF</span> </em></p> <p class="texto"><strong><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/10/6961572-direito-a-licenca-para-curso-de-formacao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/09/675x450/1_dsc09498_2__1_-40556880.jpg?20241009232133" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Direito a licença para curso de formação </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/10/6961559-as-consequencias-da-equiparacao-entre-tempo-de-licenca-maternidade-e-licenca-adotante.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2022/11/WhatsApp-Image-2022-11-01-at-19.46.17-e1699898048919.jpg?20241004080333" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>As consequências da equiparação entre tempo de licença-maternidade e licença-adotante</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/10/6961544-quais-sao-os-limites-legais-para-abandonar-filhos-em-um-testamento-no-brasil.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/09/whatsapp_image_2024_10_09_at_13_13_14-40556983.jpeg?20241009141447" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Quais são os limites legais para abandonar filhos em um testamento no Brasil?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2024/10/6961248-stj-vai-definir-listas-para-vagas-abertas-pela-aposentadoria-de-ministras.html"> <amp-img src="/dapressmidia/CB/NAC/2016/06/01/media/CBNFOT010620161103.jpg?20241009164433" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>STJ vai definir listas para vagas abertas pela aposentadoria de ministras</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/18/1200x801/1_eneida-39502995.jpg?20240818180042?20240818180042", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/18/1000x1000/1_eneida-39502995.jpg?20240818180042?20240818180042", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/18/800x600/1_eneida-39502995.jpg?20240818180042?20240818180042" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3l2r2t

Luta contra a violência à mulher no DF qm50 quais os direitos conquistados nos últimos anos?
Visão do Direito

Luta contra a violência à mulher no DF: quais os direitos conquistados nos últimos anos? 5s485w

"Entre os direitos conquistados, o maior deles é o o à informação" 3h3b6

Por Eneida Orbage de Britto Taquary* A violência é um fenômeno social e global, presente em todo o mundo. Todavia, a violência contra a mulher se tornou endêmica. A realidade do Distrito Federal não é diferente. Atualmente, alcançamos a marca de 15 feminicídios no ano de 2024. Desde a criação da Lei Maria da Penha, em 2006, há mais de 18 anos, muitas políticas de proteção à mulher foram elaboradas, e outras ações foram implementadas em âmbito nacional, influenciando decisivamente o enfrentamento da violência contra a mulher no Distrito Federal.

O combate à violência contra a mulher no DF tem sido enfrentado com ações afirmativas, que proporcionam desde o o a serviços públicos especializados até a representação política na Câmara Distrital e no Congresso Nacional.

Entre os direitos conquistados, o maior deles é o o à informação. Ter consciência de que se é vítima de violência e conseguir se mobilizar para denunciar constitui uma revolução no comportamento feminino, que sempre foi sufocado pela discriminação e pela falta de oportunidades igualitárias na sociedade.

Além do o à informação, podemos destacar os avanços na educação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui uma das taxas mais altas de escolarização feminina do país, com 93,4% das mulheres entre 15 e 29 anos tendo concluído o ensino fundamental. Além disso, a Secretaria de Educação do DF tem investido em programas para combater a evasão escolar de meninas e promover a igualdade de gênero na educação. Em 2023, foram matriculadas na rede pública 208.608 estudantes do sexo feminino.

Ainda é necessário esclarecer, por meio de mais campanhas educativas, o que é a violência. Há muita desinformação e ignorância sobre as múltiplas formas de violência, como elas são perpetradas e quais medidas protetivas existem na legislação e podem salvar mulheres, meninas e meninos desses ataques de violência.

Outro avanço foi na segurança pública, com a criação de duas delegacias de atendimento especializado: a Deam I - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I, que funciona há mais de 30 anos, e a Deam II - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, com quatro anos de funcionamento, ambas operando 24 horas por dia.

É importante também citar a criação do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), uma iniciativa da Polícia Civil do DF para enfrentar a violência contra a mulher, em parceria com os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (TJDFT), as Promotorias de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (MPDFT), além de outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade civil organizada. O Nuiam busca prestar um atendimento mais humanizado e eficiente, oferecendo melhores condições para que a mulher possa interromper o ciclo de violência.

Não posso deixar de mencionar as políticas públicas voltadas para as mulheres. O Distrito Federal conta com uma Secretaria de Estado da Mulher, criada em 1986, que tem como objetivo promover a igualdade de gênero e combater a violência contra a mulher. Além disso, o DF possui uma rede de atendimento às mulheres em situação de violência, que inclui casas-abrigo, centros de referência e delegacias especializadas.

Portanto, diversos avanços aconteceram na luta contra a violência à mulher no DF, porém muitos desafios ainda precisam ser enfrentados.

Eneida Orbage de Britto Taquary é professora do curso de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) e membro do Observatório das Múltiplas Violências Praticadas contra a Mulher da OAB/DF.

*Professora do curso de direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) e membro do Observatório das Múltiplas Violências Praticadas contra a Mulher da OAB/DF 

Mais Lidas 2f4e64

Tags v1t2m