{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2025/02/7056954-ave-vomita-acido-corrosivo-e-usa-fezes-como-antisseptico.html", "name": "Ave vomita ácido corrosivo e usa fezes como antisséptico", "headline": "Ave vomita ácido corrosivo e usa fezes como antisséptico", "description": "", "alternateName": "AVES", "alternativeHeadline": "AVES", "datePublished": "2025-02-10T15:26:19Z", "articleBody": "<p class="texto">O urubu-de-cabeça-vermelha, encontrado do sul do Canadá até o extremo sul da América do Sul, conta com fortes habilidades de sobrevivência. A ave usa vômito de ácido gástrico para afastar predadores, e as fezes, usadas como um método de resfriamento corporal e para se livrar de bactérias, ou seja, como um antisséptico.</p> <ul> <li> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> </li> </ul> <p class="texto">Com o comprimento entre 62 e 81 centímetros e as asas podendo chegar a 1,82 metro de envergadura, as aves dessa espécie sofrem com ameaças de pássaros maiores, como águias, falcões e <a href="/mundo/2025/02/7055482-o-que-torna-as-corujas-tao-incriveis-segundo-a-cientista-que-conhece-a-ave-melhor-que-ninguem.html">corujas</a>. Como forma de proteção, os urubus-de-cabeça-vermelha podem vomitar ácido gástrico a uma distância de até 3 metros.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/ciencia-e-saude/2024/12/7004700-nova-forma-de-combate-a-salmonella-em-aves-brasileiras.html#google_vignette">Nova forma de combate à Salmonella em aves brasileiras</a></li> </ul> <p class="texto">De acordo com o portal <em>Live Sciense</em>, esse ácido é 100 vezes mais forte que o encontrado em estômagos humanos — fazendo com que seja tão forte quanto o ácido de bateria —, ajudando esses pássaros a neutralizar as toxinas das carnes em decomposição. Ao ser vomitado, o jato de ácido gástrico do urubu-de-cabeça-vermelha serve para distrair e deter os predadores, com a capacidade de queimar a pele e os olhos de ameaças.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7056013-peixe-diabo-negro-e-visto-pela-primeira-vez-na-superficie-a-luz-do-dia.html">Peixe "diabo negro" é visto pela primeira vez na superfície à luz do dia</a></li> </ul> <p class="texto">Ao regurgitarem o ácido, essas aves também têm o peso reduzido, permitindo com que consigam voar para longe dos predadores de maneira mais fácil.</p> <p class="texto">Os urubus-de-cabeça-vermelha utilizam a urina e as fezes para manter os pés refrescados em climas quentes e eliminar bactérias das pernas, contraídas após terem pisado em carcaças. Isso é possível por conta das propriedades antissépticas dos sucos digestivos.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7054181-nova-especie-de-cobra-papagaio-e-descoberta-no-cerrado.html">Nova espécie de cobra-papagaio é descoberta no Cerrado</a></li> </ul> <p class="texto">Outra habilidade destacada é o olfato. Essas aves conseguem detectar os gases emitidos pela decomposição de animais mortos ainda que estejam voando, capacidade que poucos pássaros têm.</p> <p class="texto">Os urubus-de-cabeça-vermelha não têm a siringe (o órgão que emite o som dos pássaros), ainda que sejam sociais e vivam em grupos. Isso significa que elas não tem canto, se comunicando através de grunhidos e assobios.</p> <p class="texto"><strong>*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes</strong></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7056757-assentamento-de-11-mil-anos-pode-mudar-visao-sobre-indigenas.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/10/675x450/1_indigenas-46217241.jpg?20250210091151" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Assentamento de 11 mil anos pode mudar visão sobre civilizações indígenas</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2025/02/7056421-o-novo-analgesico-usado-como-arma-contra-crise-de-opioides.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/09/61155120_e276_11ef_bf78_8ba219386e40-46194439.jpg?20250209150356" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>O novo analgésico usado como arma contra crise de opioides</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2025/02/7056342-suplementos-vitaminicos-e-banhos-gelados-e-possivel-fortalecer-o-sistema-imunologico.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/09/f699aa40_d27f_11ef_94cb_5f844ceb9e30-46181039.jpg?20250209122200" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Suplementos vitamínicos e banhos gelados: é possível fortalecer o sistema imunológico?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7056013-peixe-diabo-negro-e-visto-pela-primeira-vez-na-superficie-a-luz-do-dia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/08/peixe_superficie-46146864.jpg?20250210084533" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Peixe "diabo negro" é visto pela primeira vez na superfície à luz do dia </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2025/02/7055765-por-que-algumas-pessoas-sentem-uma-paixao-intensa-que-parece-amor-e-como-isso-afeta-a-saude-delas.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/08/7c3a8360_e601_11ef_af01_096ba6900a39-46111153.jpg?20250208070551" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Por que algumas pessoas sentem uma paixão intensa, que parece amor — e como isso afeta a saúde delas</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7055496-uso-constante-de-redes-sociais-gerou-uma-epidemia-de-solidao-mostra-pesquisa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/27/medium_shot_suffering_teenager_being_cyberbullied-45399474.jpg?20250207204221" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Uso constante de redes sociais gerou uma "epidemia de solidão", mostra pesquisa</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/10/1200x801/1_cathartes_aura_qtl1-46231737.jpg?20250210123356?20250210123356", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/10/1000x1000/1_cathartes_aura_qtl1-46231737.jpg?20250210123356?20250210123356", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/10/800x600/1_cathartes_aura_qtl1-46231737.jpg?20250210123356?20250210123356" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "João Ribeiro", "url": "/autor?termo=joao-ribeiro" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1k2s3f

Ave vomita ácido corrosivo e usa fezes como antisséptico 4f3x66
AVES

Ave vomita ácido corrosivo e usa fezes como antisséptico p272q

Urubu-de-cabeça-vermelha utiliza as habilidades para sobreviver. Outro destaque é o olfato apurado, capaz de detectar gases emitidos pela decomposição 77225

O urubu-de-cabeça-vermelha, encontrado do sul do Canadá até o extremo sul da América do Sul, conta com fortes habilidades de sobrevivência. A ave usa vômito de ácido gástrico para afastar predadores, e as fezes, usadas como um método de resfriamento corporal e para se livrar de bactérias, ou seja, como um antisséptico.

Com o comprimento entre 62 e 81 centímetros e as asas podendo chegar a 1,82 metro de envergadura, as aves dessa espécie sofrem com ameaças de pássaros maiores, como águias, falcões e corujas. Como forma de proteção, os urubus-de-cabeça-vermelha podem vomitar ácido gástrico a uma distância de até 3 metros.

De acordo com o portal Live Sciense, esse ácido é 100 vezes mais forte que o encontrado em estômagos humanos — fazendo com que seja tão forte quanto o ácido de bateria —, ajudando esses pássaros a neutralizar as toxinas das carnes em decomposição. Ao ser vomitado, o jato de ácido gástrico do urubu-de-cabeça-vermelha serve para distrair e deter os predadores, com a capacidade de queimar a pele e os olhos de ameaças.

Ao regurgitarem o ácido, essas aves também têm o peso reduzido, permitindo com que consigam voar para longe dos predadores de maneira mais fácil.

Os urubus-de-cabeça-vermelha utilizam a urina e as fezes para manter os pés refrescados em climas quentes e eliminar bactérias das pernas, contraídas após terem pisado em carcaças. Isso é possível por conta das propriedades antissépticas dos sucos digestivos.

Outra habilidade destacada é o olfato. Essas aves conseguem detectar os gases emitidos pela decomposição de animais mortos ainda que estejam voando, capacidade que poucos pássaros têm.

Os urubus-de-cabeça-vermelha não têm a siringe (o órgão que emite o som dos pássaros), ainda que sejam sociais e vivam em grupos. Isso significa que elas não tem canto, se comunicando através de grunhidos e assobios.

*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes

Mais Lidas 2f4e64