{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2024/10/6967968-poluicao-e-calor-extremo-estao-ligados-a-doencas-cardiovasculares.html", "name": "Poluição e calor extremo estão ligados a doenças cardiovasculares", "headline": "Poluição e calor extremo estão ligados a doenças cardiovasculares", "description": "", "alternateName": "Mudanças Climáticas", "alternativeHeadline": "Mudanças Climáticas", "datePublished": "2024-10-22T05:59:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Em um mundo cada vez mais sufocado pela emissão de gases de efeito estufa, as consequências das mudanças climáticas, como o excesso de calor, podem comprometer os esforços das últimas décadas para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares (DCVs) e a mortalidade precoce associada. Enquanto campanhas educativas e ações de prevenção de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade e tabagismo tentam diminuir o fardo global das DCVs, intervenções humanas no meio ambiente aumentam os casos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e óbitos por essas causas. </p> <ul> <li> <p class="texto"><a href="/ciencia-e-saude/2024/10/6967089-covid-19-oferece-risco-para-a-saude-cardiovascular-aponta-estudo.html"><strong>Covid-19 oferece risco para a saúde cardiovascular, aponta estudo</strong></a></p> </li> <li> <p class="texto"><a href="/ciencia-e-saude/2024/10/6967065-haja-coracao.html"><strong>Haja coração: como fatores de risco favorecem doenças cardiovasculares</strong></a></p> </li> </ul> <p class="texto">"A população está exposta a agentes tóxicos, como o chumbo, presentes na poluição do ar, e isso tem um impacto negativo sobre a saúde vascular, aumentando o risco de AVC", diz Maciel Pontes, neurologista no Hospital de Base do Distrito Federal. "Além disso, as altas temperaturas estressam o sistema cardiovascular, provocando desidratação e elevação da pressão arterial, ambos fatores que também elevam esse risco."</p> <p class="texto">A edição deste ano do relatório anual da Federação Mundial do Coração (WHF) foi dedicada aos impactos da poluição de origem antropogênica na saúde cardiovascular. Segundo o documento, a contaminação atmosférica é o sexto maior fator de risco de mortalidade por todas as causas globalmente. Os agentes tóxicos suspensos no ar estão associados à doença arterial coronária, doença cerebrovascular, AVC, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca, tromboembolismo e hipertensão pulmonar, entre outras DCVs.</p> <h3>Contaminação</h3> <p class="texto">As estatísticas são alarmantes: combinadas, a poluição interna (muito comum em casas com fogão à lenha) e da atmosfera estão relacionadas a cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano. Mais de 50% são atribuídas a causas cardiovasculares. Um quinto de todos os óbitos por DCVs tem relação com o ar contaminado. </p> <p class="texto">A maioria dos estudos que associam perturbações no meio ambiente a problemas de saúde são observacionais, ou seja, não estabelecem uma relação de causa e efeito. Porém, há diversos mecanismos fisiológicos que explicam como a poluição e as mudanças climáticas aumentam o risco de DCVs. No caso dos poluentes — especialmente partículas muito pequenas chamadas PM2,5 —, ao serem inalados, entram na corrente sanguínea, estreitam e endurecem as artérias, além de aumentar a tensão do músculo do coração. </p> <p class="texto">Em setembro, um estudo publicado na revista The Lancet Neurology alertou que, além de fatores metabólicos, a poluição e o calor são alguns dos principais agentes por trás da explosão nos casos de AVC. Entre 1990 e 2021, a prevalência aumentou 70%, e a mortalidade por essa causa subiu 44%. "Notavelmente, a contribuição das altas temperaturas para a saúde precária e a morte prematura devido a acidente vascular cerebral aumentou 72% desde 1990, uma tendência que deverá crescer no futuro", alerta o artigo. </p> <h3>Infarto</h3> <p class="texto">Além do AVC, condições cardíacas são afetadas pelo clima. "O risco de infarto pode subir em até 20% em dias de calor intenso", atesta Cláudio Catharina, gestor de cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, em Niterói, e membro da Sociedade Europeia de Cardiologia. "Isso ocorre porque o corpo humano, ao tentar se adaptar às altas temperaturas, aumenta o esforço cardíaco, acelerando os batimentos e causando vasodilatação", diz. </p> <p class="texto">O médico explica que a perda excessiva de líquidos por meio da transpiração também pode desidratar o organismo, afetando o sistema circulatório. "Isso eleva a pressão arterial e a viscosidade do sangue, fatores que contribuem diretamente para a formação de coágulos e, consequentemente, para o risco de infarto."</p> <p class="texto">Pacientes de insuficiência cardíaca — quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente — são particularmente impactados por temperaturas extremas, descobriu um estudo internacional com dados de 27 países, incluindo o Brasil. A pesquisa, coordenada pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, constatou um aumento de 12% no risco de morte por essa causa em dias muito quentes. Já períodos de frio excessivo foram associados a 37% mais chance de óbito. </p> <p class="texto">Os pesquisadores afirmaram que mais estudos são necessários para explicar os efeitos dos extremos climáticos em pacientes com insuficiência cardíaca. Mas destacam a necessidade de ações imediatas. "É urgente desenvolver medidas que ajudem nossa sociedade a mitigar o impacto das mudanças climáticas nas doenças cardiovasculares", disse o coautor Haitham Khraishah, pesquisador do Centro Médico da Universidade de Maryland (UMMC).</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/10/6969761-homem-se-recusa-a-pagar-agem-confronta-fiscais-e-quebra-onibus-em-bh.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/21/whatsapp_image_2024_10_21_at_16_46_50-40879167.jpeg?20241021192139" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Homem se recusa a pagar agem, confronta fiscais e quebra ônibus em BH</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/10/6969760-empresario-mineiro-morre-afogado-em-praia-de-ilheus.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/21/fogo-40877814.jpg?20241021191859" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Empresário mineiro morre afogado em praia de Ilhéus</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2024/10/6969759-atletico-pode-ter-formacao-igual-em-decisao-contra-o-river-plate.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/21/54022108938_93b5b7ec22_c_easy_resize_com__610x400-40885044.jpg?20241021191908" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Atlético pode ter formação igual em decisão contra o River Plate</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/13/1200x801/1_cbifot130120211908-24790232.jpg?20241021235548?20241021235548", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/13/1000x1000/1_cbifot130120211908-24790232.jpg?20241021235548?20241021235548", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/13/800x600/1_cbifot130120211908-24790232.jpg?20241021235548?20241021235548" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Paloma Oliveto", "url": "/autor?termo=paloma-oliveto" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 473a1c

Poluição e calor extremo estão ligados a doenças cardiovasculares 1e4h1k
Mudanças Climáticas

Poluição e calor extremo estão ligados a doenças cardiovasculares 6qy4h

Na última reportagem da série, o Correio mostra que poluição excessiva e temperaturas extremas estão diretamente associadas à gravidade de doenças cardiovasculares, com maior incidência de infartos, AVCs e mortalidade elevada 214p31

Em um mundo cada vez mais sufocado pela emissão de gases de efeito estufa, as consequências das mudanças climáticas, como o excesso de calor, podem comprometer os esforços das últimas décadas para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares (DCVs) e a mortalidade precoce associada. Enquanto campanhas educativas e ações de prevenção de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade e tabagismo tentam diminuir o fardo global das DCVs, intervenções humanas no meio ambiente aumentam os casos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e óbitos por essas causas. 

"A população está exposta a agentes tóxicos, como o chumbo, presentes na poluição do ar, e isso tem um impacto negativo sobre a saúde vascular, aumentando o risco de AVC", diz Maciel Pontes, neurologista no Hospital de Base do Distrito Federal. "Além disso, as altas temperaturas estressam o sistema cardiovascular, provocando desidratação e elevação da pressão arterial, ambos fatores que também elevam esse risco."

A edição deste ano do relatório anual da Federação Mundial do Coração (WHF) foi dedicada aos impactos da poluição de origem antropogênica na saúde cardiovascular. Segundo o documento, a contaminação atmosférica é o sexto maior fator de risco de mortalidade por todas as causas globalmente. Os agentes tóxicos suspensos no ar estão associados à doença arterial coronária, doença cerebrovascular, AVC, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca, tromboembolismo e hipertensão pulmonar, entre outras DCVs.

Contaminação v5q17

As estatísticas são alarmantes: combinadas, a poluição interna (muito comum em casas com fogão à lenha) e da atmosfera estão relacionadas a cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano. Mais de 50% são atribuídas a causas cardiovasculares. Um quinto de todos os óbitos por DCVs tem relação com o ar contaminado. 

A maioria dos estudos que associam perturbações no meio ambiente a problemas de saúde são observacionais, ou seja, não estabelecem uma relação de causa e efeito. Porém, há diversos mecanismos fisiológicos que explicam como a poluição e as mudanças climáticas aumentam o risco de DCVs. No caso dos poluentes — especialmente partículas muito pequenas chamadas PM2,5 —, ao serem inalados, entram na corrente sanguínea, estreitam e endurecem as artérias, além de aumentar a tensão do músculo do coração. 

Em setembro, um estudo publicado na revista The Lancet Neurology alertou que, além de fatores metabólicos, a poluição e o calor são alguns dos principais agentes por trás da explosão nos casos de AVC. Entre 1990 e 2021, a prevalência aumentou 70%, e a mortalidade por essa causa subiu 44%. "Notavelmente, a contribuição das altas temperaturas para a saúde precária e a morte prematura devido a acidente vascular cerebral aumentou 72% desde 1990, uma tendência que deverá crescer no futuro", alerta o artigo. 

Infarto 1r5g6j

Além do AVC, condições cardíacas são afetadas pelo clima. "O risco de infarto pode subir em até 20% em dias de calor intenso", atesta Cláudio Catharina, gestor de cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, em Niterói, e membro da Sociedade Europeia de Cardiologia. "Isso ocorre porque o corpo humano, ao tentar se adaptar às altas temperaturas, aumenta o esforço cardíaco, acelerando os batimentos e causando vasodilatação", diz. 

O médico explica que a perda excessiva de líquidos por meio da transpiração também pode desidratar o organismo, afetando o sistema circulatório. "Isso eleva a pressão arterial e a viscosidade do sangue, fatores que contribuem diretamente para a formação de coágulos e, consequentemente, para o risco de infarto."

Pacientes de insuficiência cardíaca — quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente — são particularmente impactados por temperaturas extremas, descobriu um estudo internacional com dados de 27 países, incluindo o Brasil. A pesquisa, coordenada pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, constatou um aumento de 12% no risco de morte por essa causa em dias muito quentes. Já períodos de frio excessivo foram associados a 37% mais chance de óbito. 

Os pesquisadores afirmaram que mais estudos são necessários para explicar os efeitos dos extremos climáticos em pacientes com insuficiência cardíaca. Mas destacam a necessidade de ações imediatas. "É urgente desenvolver medidas que ajudem nossa sociedade a mitigar o impacto das mudanças climáticas nas doenças cardiovasculares", disse o coautor Haitham Khraishah, pesquisador do Centro Médico da Universidade de Maryland (UMMC).

 

Mais Lidas 2f4e64

Novos tratamentos 2bi13

O arsenal de tratamento das doenças cardiovasculares foi reforçado com os inibidores da PCSk9, anticorpos monoclonais que reduz significativamente os níveis de "colesterol ruim", o LDL, especialmente em casos de hipercolesterolemia familiar, que não responde às abordagens tradicionais. Inibidores de neprislina, para hipertensão, e da SGLT-2, indicado para insuficiência cardíaca, são algumas novidades na área. "Um dos maiores avanços na prevenção de DCVs são os agonistas dos receptores do GLP-1. Essas medicações, inicialmente concebidas para o manejo do diabetes, têm mostrado grande benefício no controle da obesidade e, por isso, a longo prazo, podem impactar de maneira positiva os riscos de DCVs", explica Renato David, cardiologista do Instituto do Coração de Taguatinga.

Fatores de risco compartilhados 1jq1e

Com o envelhecimento da população, a Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta em 78 milhões o número de pessoas convivendo com demências. Estudos relacionam a neurodegeneração a condições cardiovasculares. Neste mês, por exemplo, um artigo publicado na revista Heart, afirmou que pessoas com fibrilação atrial (tipo de arritmia) têm risco 39% maior de apresentar problemas de memória e pensamento. A doença coronariana eleva em 27% a chance de declínio cognitivo, e 50% dos pacientes de infarto sofrem com essa mesma condição. 

"As pessoas não relacionam um infarto ou uma arritmia aos 60, 70 anos à chance muito maior de desenvolver um problema neurológico-cognitivo 20 anos depois", afirma Carisi Polanczyk, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. "Precisamos trazer esse tema para as pessoas pensarem e atuarem muito mais cedo, com uma devida atenção às mudanças dos fatores de risco que são comuns a muitas doenças cardíacas e neurológicas", diz. 

Combinação

Segundo a médica, a associação é complexa e envolve o compartilhamento de fatores de risco, como hipertensão, inflamação, dislipidemia, tabagismo, doença vascular e doença aterosclerótica. "Quando juntos, acabam potencializando o aparecimento de ambas as doenças — cardíaca e neurológica", alerta.

Carisi Polanczyk destaca que doenças cardíacas não necessariamente vasculares, como insuficiência, arritmia e fibrilação atrial, também têm sido relacionadas com prejuízo à saúde mental, seja pelo desenvolvimento de pequenos AVCs, seja por micro hemorragias. "Pacientes de insuficiência cardíaca acabam tendo uma redução da perfusão, uma redução da circulação sanguínea no cérebro, o que prejudica, ao longo da vida, as condições essenciais para a função cerebral." (PO)

Vasto comprometimento 5a2c63

"A mudança climática já está afetando nossa saúde cardiovascular; a exposição ao calor extremo pode afetar negativamente a frequência cardíaca e a pressão arterial; a exposição ao ozônio ou à poluição atmosférica consequentes de incêndios florestais pode desencadear inflamação sistêmica; viver em meio a um desastre natural pode causar sofrimento psicológico; e furacões e inundações podem interromper a prestação de cuidados de saúde por meio de quedas de energia e interrupções na cadeia de suprimentos. A longo prazo, as projeções mostram que a mudança climática reduzirá a produção agrícola e a qualidade nutricional do suprimento de alimentos, o que também pode comprometer a saúde cardiovascular."

Dhruv S. Kazi, cirurgião cardiovascular do Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos e autor de um estudo publicado na Jama sobre o impacto do clima nas doenças do sistema circulatório