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assusta o verão da Austrália</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/01/6778665-doar-rim-a-estranho-mudou-completamente-minha-vida.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/02/22754070_a3e2_11ee_b9a7_c91b9dfa91e5-33859041.jpg?20240102104027" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>'Doar rim a estranho mudou completamente minha vida'</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/01/6778501-o-problema-matematico-que-intrigava-napoleao-e-que-se-aplica-em-ia-e-no-carreto-da-sua-mudanca.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/01/526640d0_94f7_11ee_88d5_4331c0b8502f-33853086.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>O problema matemático que intrigava Napoleão e que se aplica em IA e no carreto da sua mudança</span> </div> </a> </li> <li> <a 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Designer brasileiro realiza reconstrução facial do crânio de Piltdow 3du4r
CIÊNCIA

Designer brasileiro realiza reconstrução facial do crânio de Piltdow 3mp70

O crânio, apresentado em 1912 como um elo perdido entre macacos e humanos, foi revelado como uma das maiores fraudes da história da ciência 69o1l

O designer brasileiro Cícero Moraes, junto com os arqueólogos Luca e Alessandro Bezzi, realizaram a reconstrução facial do crânio de Piltdow — apresentado em 1912 como um "elo perdido" entre macacos e humanos, mas que foi revelado, 40 anos depois, como uma das maiores fraudes da história da ciência. 

A farsa começou com o geólogo amador Charles Dawson, que entrou em contato com o Museu de História Natural de Londres e apresentou fragmentos de crânio, mandíbula e dentes, alegando ter descoberto um hominídeo. O achado recebeu o nome latino Eoanthropus dawsoni ("homem do amanhecer de Dawson"). Entretanto, em 1953, um artigo publicado na revista Time revelou que o suposto "homem de Piltdow" era composto por uma mistura de crânio de humano moderno, mandíbula de orangotango e dentes de chimpanzé.

Décadas depois, pesquisadores decidiram simular a aparência do crânio. "Foram trabalhadas duas abordagens relacionadas a aproximação facial, uma mais objetiva e outra mais artística. A abordagem objetiva consistiu em um busto dotado dos elementos intimamente ligados aos aspectos anatômicos da aproximação e uma vez que a etapa inicial do processo foi composta apenas por dados colhidos de tomografias, isso possibilitou gerar uma face anatomicamente coerente. A abordagem mais artística consiste em imagens com a coloração da pele e com pelos", diz o estudo.

Foi constatado, em 2016, que, para sustentar a farsa, o crânio estava mineralizado com óxido de ferro, o que dava uma coloração marrom e aparência de ser mais antigo do que realmente era. "Até hoje não se sabe ao certo o que motivou tal falsificação, especula-se que Charles Dawson sonhava em se tornar Fellow (membro acadêmico) da Royal Society e, vendo que seus esforços anteriores não surtiram efeito, pode ter utilizado os seus conhecimentos para falsificar o "fóssil", concluiu a pesquisa.

O estudo foi publicado na revista OrtogOnLineMag e pode ser ado na íntegra neste link.

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