"Enxaqueca é uma disautonomia, uma desregulação do sistema nervoso autônomo, que controla funções importantes, como sudorese, movimento das alças intestinais, frequência cardíaca e eriçamento dos pelos. No caso da enxaqueca, essa disautonomia tem uma manifestação sobre o fluxo sanguíneo cerebral. Na fase inicial da crise, há uma vasoconstrição, que causa os pródromos e, depois, a vasodilatação, quando começa a dor pulsante. A gente vai fazer tratamento profilático quando há crises com muita frequência ou episódios muito complicados, incapacitantes, em que a pessoa fica incapacitada para o dia a dia, tem vômito, muita sensibilidade à luz, por exemplo. Já o tratamento sintomático é para a dor. O enxaquecoso sabe que vai ter crise, e o sucesso do tratamento está em usar a medicação o mais rápido possível. Cada um tem que entender o que desencadeia o episódio e evitar."
Amauri Godinho Júnior, membro titular da Sociedade Brasileira de Neurologia
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