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Covid longa pode causar doença duradoura nas vias aéreas 3k3d63 diz estudo
PESQUISA

Covid longa pode causar doença duradoura nas vias aéreas, diz estudo 502n18

Os cientistas responsáveis pelo estudo perceberam falhas no pulmão com sintomas semelhantes à asma e DPOC, problema crônico de obstrução no órgão w446x

Além de mal estar durante a infecção e uma possível perda de memória após o período de quarentena, a covid-19 pode causar, também, um sintoma mais duradouro e preocupante: uma doença nas pequenas vias aéreas nos pulmões. A descoberta foi feita por cientistas da Sociedade Radiológica da América do Norte, por meio de um estudo que mediu a capacidade de aprisionar o ar de 100 adultos sintomáticos 30 dias após o diagnóstico. Os resultados foram publicados nesta terça-feira (15/3) na revista Radiology.

As alterações na capacidade do bom funcionamento do pulmão foram vistas tanto em pacientes com sintomas leves quanto naqueles que precisaram de internação, o que preocupou os especialistas. Também foi notado que a modificação permaneceu nos pacientes mesmo depois de 75 dias.

“Há uma doença se desenvolvendo nas pequenas vias aéreas independentemente da gravidade da covid. Pela primeira vez, estamos descrevendo a doenças nestes pacientes com sintomas persistentes. O que está ocorrendo está relacionado à inflamação, que causa o aprisionamento de ar”, conta o doutor Alejandro Comellas, autor sênior do estudo e docente da Divisão de Medicina Pulmonar da Universidade de Iowa.

“Precisamos, agora, investigar mais para ver se é transitório ou se é permanente — o que significa que nunca voltará ao normal”, pontua Comellas. O grupo iniciou o estudo após diversos médicos que integram a Universidade de Iowa perceberem que muitos pacientes mostraram sinais de doença pulmonar crônica, como falta de ar e outros sintomas respiratórios.

Os cientistas afirmam que a alteração feita pela covid causa um aprisionamento de ar, uma “condição na qual as pessoas não conseguem esvaziar os pulmões quando expiram e sentem o sufocamento”. Os sintomas são semelhantes a obstrução das vias aéreas causadas pela asma e pela doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Para analisar as alterações, o grupo de estudiosos estabeleceram um protocolo em que submetia os 100 participantes, já infectados com covid-19, e outros 106 voluntários que nunca aram pela doença, e os submeteram a uma tomografia computadorizada (TC) inspiratória e expiratória. O processo permite visualizar o tecido pulmonar.

No grupo pós covid, houve a detecção de aprisionamento de ar nas imagens do exame. Nos participantes que tiveram sintomas leves, houve um comprometimento de 25% nos pulmões; já aqueles que foram hospitalizados apresentaram uma modificação de quase 35%, contra uma falha de 7,2% do grupo saudável.

Além disso, o aprisionamento de ar persistiu em oito dos nove participantes que realizaram os exames mais de 200 dias após o diagnóstico. Os pesquisadores observaram que a persistência de anormalidades respiratórias nesse período aumenta a preocupação com a remodelação permanente das vias aéreas e a fibrose após a infecção por SARS-CoV-2.

Agora, o objetivo do grupo de cientistas é acompanhar os pacientes com a doença respiratória para analisar se eles se recuperarão, após um longo prazo, ou se realmente a alteração é permanente.

“Se uma parcela dos pacientes continua com doença das pequenas vias aéreas, precisamos pensar nos mecanismos por trás disso”, disse ele. “Pode ser algo relacionado a uma inflamação, que é reversível, ou pode ser algo relacionado a uma cicatriz que é irreversível. Se a última opção for a verdadeira, então precisamos procurar maneiras de impedir a progressão da doença e evitar essa alteração no corpo do paciente”, detalha preocupado o doutor Comellas.

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