
No primeiro dia da greve dos professores da rede pública do Distrito Federal, nesta segunda-feira (2/6), a Secretaria de Educação informou que está acompanhando o impacto da paralisação e apurando as unidades escolares que aderiram ao movimento. A mobilização foi definida na última terça-feira (27/5), em assembleia do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), que reivindica reajuste salarial, realização de concurso público e melhorias nas condições de trabalho.
“A Secretaria de Educação informa que acompanha o impacto da greve e faz a apuração das escolas que aderiram ao movimento, tendo em vista que, hoje, é o primeiro dia de paralisação”, declarou a pasta, em nota. O órgão também reforçou que, caso o sindicato opte por manter a greve, estará “assumindo, de forma autônoma, as responsabilidades legais decorrentes do descumprimento da ordem judicial”.
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No último sábado (31), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a decisão de aplicar uma multa diária de R$ 1 milhão, caso o Sinpro não suspenda a paralisação. Além disso, foi determinado o corte do ponto dos professores da rede pública que aderirem à greve. A entidade havia entrado com recurso, na 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do DF, contestando a decisão que determinou a aplicação de multa.
Os profissionais estão em campanha salarial e reivindicam um reajuste de 19,8%, além da reestruturação do plano de carreira, com redução do tempo para chegar ao topo do piso salarial. A categoria reivindica o dobro do percentual de titulação atualmente aplicado para professores com especialização, mestrado e doutorado. Atualmente, os percentuais são, respectivamente, de 5%, 10% e 15% sobre o vencimento básico. O pedido é que os percentuais sejam atualizados para 10%, 20% e 30%.