Justiça

Justiça mantém prisão de homem que ameaçou explodir bomba em Ministério

A prisão em flagrante de Flávio Pacheco da Silva foi convertida em preventiva na tarde desta sexta-feira (23/5)

Enquanto fazia as ameaças, Flávio Silva segurava uma das filhas como escudo -  (crédito:  Minervino Júnior/CB)
Enquanto fazia as ameaças, Flávio Silva segurava uma das filhas como escudo - (crédito: Minervino Júnior/CB)

A prisão em flagrante de Flávio Pacheco da Silva, 42 anos que ameaçou explodir uma bomba no Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) na tarde desta quinta-feira (22/5) foi convertida em prisão preventiva. A decisão é do juiz substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e foi realizada nesta sexta-feira (23/5) após audiência. 

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Na decisão do magistrado, a prisão em flagrante efetuada pela autoridade policial não apresentou qualquer ilegalidade. Para o juiz, o custodiado teria ameaçado funcionários do Ministério do Desenvolvimento Social, inclusive com a explosão de outro artefato em frente ao prédio, o que gerou grave perturbação do trabalho.

“A vigilante do Ministério estava na portaria e foi ameaçada, além de ter presenciado o fato. Ela declarou que, ao ter o o ao prédio negado, o custodiado disse 'então eu vou jogar uma bomba e matar todo mundo'. Então o custodiado arremessou algo na grama em frente ao prédio do ministério, ocasião em que se ouviu um 'barulho muito alto', tipo uma bomba explodindo. Acionada, a PMDF chegou ao local, procedeu ao isolamento e deteve o custodiado”, defendeu o julgador. Em sua decisão, ele pontuou que, embora Flávio seja réu primário, sua conduta gerou grave abalo à ordem pública e perturbação ao serviço público, o que torna medidas cautelares inadequadas e insuficientes para o caso.

"Desse modo, a prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública, seja pela gravidade em concreto dos fatos apurados, seja para impedir a reiteração criminosa; bem como para garantir a aplicação da lei penal, tendo em vista a notícia constante do relatório do setor psicossocial de que o custodiado intenta se evadir do país e ir para o Gabão", decidiu o magistrado.

O inquérito foi encaminhado para a 6ª Vara Criminal de Brasília, onde seguirá o processo.

 

postado em 23/05/2025 20:18
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