
O Comitê Pan-Americano de Juízes e Juízas para os Direitos Sociais e Doutrina Franciscana (Copaju) foi tema do CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília. Às jornalistas Samanta Sallum e Sibele Negromonte, professor Carlos Longo, reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), comentou sobre os desdobramentos do programa que tem objetivo de defender juridicamente as minorias e os benefícios do comitê para a comunidade acadêmica.
O reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB) comentou sobre a importância do Copaju, sediado na Universidade Católica de Brasília. “Esse comitê foi criado pelo papa Francisco com o objetivo de defender juridicamente as minorias. Para nós, é uma honra termos sido escolhidos como sede do Capítulo Brasil. A partir daqui, com o apoio dos nossos estudantes e professores, vamos desenvolver um trabalho social relevante voltado à justiça dos menos favorecidos”, completou.
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O professor explicou que o Copaju surgiu na Argentina, em 2019, idealizado pelo papa Francisco, e que hoje está presente em mais de dez países. O Capítulo Brasil começa agora, com sede na UCB. “Apesar de estar sediado em Brasília, o comitê terá atuação nacional, com várias ações em diferentes estados. Esse é um momento especial para a nossa comunidade acadêmica. Preparamos tudo por mais de um ano, e tivemos até a expectativa de uma participação virtual do papa. Foi exibido um vídeo dele sobre a importância do Copaju, e isso nos emocionou profundamente”, complementou.
De acordo com Longo, como universidade confessional, o compromisso da UCB é com a transformação social. ” Participar deste movimento, liderado por alguém como o papa Francisco, que teve um olhar tão atento às causas sociais, reforça ainda mais nossa missão” atesta.
Ele afirma que a diferença do Copaju para o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é que o comitê traz uma abordagem centrada nos direitos humanos e no atendimento integral. “Isso permite uma atuação mais ampla, envolvendo também áreas como psicologia e serviço social. O trabalho será multidisciplinar. Há uma adesão espontânea de magistrados ao projeto, desde sua criação. E ver hoje de 300 a 400 estudantes no auditório, atentos e engajados, mostra que há esperança. Quando provocados, nossos jovens respondem. Essa foi a grande inspiração do papa Francisco: fazer todos nós, católicos ou não, pensarmos no outro e no bem comum”, concluiu.
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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